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Notícia

13/06/2014-07h57

Estudo da Udesc Oeste diz que água da área rural de Pinhalzinho não tem mesmo tratamento da urbana

A água para consumo humano no perímetro rural de Pinhalzinho não recebe o mesmo tratamento em relação à área urbana, concluiu um estudo desenvolvido pelo curso de Engenharia de Alimentos do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

A pesquisa constatou também que nenhuma das áreas analisadas no perímetro rural do município encontra-se dentro dos padrões de potabilidade estipulados pela legislação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conam), do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O projeto de extensão, criado para analisar a qualidade da água consumida em nove reservatórios da área rural de Pinhalzinho, é coordenado pelo professor Gilmar de Almeida Gomes e começou em 2012 a partir de uma demanda da Vigilância Sanitária, que constatou que água não estava própria para o consumo humano.

"A Vigilância me procurou no Departamento de Engenharia de Alimentos e começamos então a diagnosticar e ver métodos de tratamentos", disse o docente.

Segundo ele, a água na zona rural é um insumo muito utilizado e, portanto, deve também ser contemplada com essa necessidade. A área rural não é abastecida pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).

As análises são realizadas nos laboratórios de Química do curso de Engenharia de Alimentos pelas bolsistas de extensão Carolina Franchini e Joana de Paula Canton, pela estagiária da prefeitura Naraiana Bovenschulte de Jesus e pela extensionista voluntária Raquel Bulegon.

Atualmente, as ações do projeto estão concentradas no tratamento da água dos nove reservatórios por meio de métodos convencionais, mas já foram iniciadas as análises da água consumida na zona rural de outros municípios da região.

Segundo Gomes, metade dos recursos para o desenvolvimento do projeto de extensão é custeada pela Udesc e a outra é de responsabilidade da prefeitura. "Há uma atuação muito forte da Udesc onde outros setores da administração pública, como a Casan, não estão dando a devida atenção", afirma.  

Parâmetros

O estudo verificou a qualidade da água por meio de análises microbiológicas (coliformes totais e fecais) e físico-químicas (pH, condutividade elétrica, turbidez, sólidos e cloro residual).

Os bolsistas recolheram amostras de água de todos os reservatórios comunitários de Pinhalzinho em frascos de vidro de 500 ml, armazenadas em caixa de isopor e transportadas aos laboratórios de Química do curso de Engenharia de Alimentos.

Segundo o professor Gilmar Gomes, os coliformes fecais são bactérias que normalmente residem nos intestinos dos animais superiores e a sua presença na água indica a possibilidade de contaminação por esgoto doméstico. A água, para ser considerada potável, deve apresentar ausência de coliformes fecais em 100 ml.

Leia mais:

20/5/2014 - Análise de água de laboratório de Zootecnia da Udesc Oeste já abrange cinco municípios da região

5/11/2013 - Projeto da Udesc Oeste melhora qualidade da água consumida na zona rural de Pinhalzinho

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143
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