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Notícia

16/10/2014-11h31

Estudo da Udesc Oeste mostra aumento na procura por carne bovina de melhor qualidade em SC

Produto diferenciado possibilita obter bonificação de até 10% sobre valor de mercado - Foto: Divulg.

A procura por carne bovina de melhor qualidade em Santa Catarina vem crescendo diariamente devido ao aumento da população de classe média e tradicionalmente por causa dos hábitos alimentares, principalmente na Região Sul do Brasil.

A conclusão consta de estudo de alunos bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), coordenado pelo professor Diego de Córdova Cucco, do Grupo de Melhoramento Genético.

O trabalho, elaborado pelos acadêmicos Gabriel Zieher e Eduarda Caroline Pick, observa, porém, que, apesar da procura, há um déficit na produção de carne bovina consumida em SC. Segundo eles, um terço do que é consumido é importado de outros estados.

Estudos do Grupo de Melhoramento Genético constatam que a oferta de animais para abate no Estado é um dos fatores que impede uma produção maior. Há também outros fatores que prejudicam a produção, como qualidade, padronização e uniformidade dos animais abatidos.

"Infelizmente o abate de animais jovens com menos de 24 meses e com bom acabamento de carcaça com mínimo de 3-4 milímetros de gordura para proteção durante o resfriamento ainda é relativamente pequeno", mostra a pesquisa.

O estudo foi publicado na última edição do caderno Sul Brasil Rural, que é editado em Chapecó e encartado no jornal Sul Brasil. A publicação é organizada pelo professor Paulo Roberto Ficagna, do curso de Zootecnia da Udesc Oeste. 

Incentivo

Programas de incentivo à produção de carne de qualidade estão começando em SC, constata o trabalho, motivados pelos frigoríficos ou por associações de raças específicas como os programas de carne certificada e produção de novilho precoce.

"Desta forma, essas iniciativas buscam abater animais com genética diferenciada, atingindo maior peso em menor tempo, obtendo animais com boa carne e com camada de gordura subcutânea de cerca de três a seis milímetros", afirmam os acadêmicos.

O estudo diz também que, por meio desses programas de incentivo, é possível obter bonificação de até 10% sobre o valor de mercado para as carcaças diferenciadas.

Os pesquisadores aconselham os criadores a aproveitarem esse nicho de mercado com adoção de novas práticas de manejo para aumentar o potencial genético dos animais de seus rebanhos, "podendo, assim, oferecer ao mercado animais mais jovens com melhor acabamento, gerando maior taxa de desfrute da propriedade o que aumenta os lucros".

Leia mais:

13/10/2014 - Udesc Oeste promove palestras sobre segurança alimentar nesta terça, em Pinhalzinho

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143
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