O estudante Daniel Junges, que cursou Zootecnia no Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Chapecó, concluiu no final de 2014 o doutorado na Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP) .
Em sua tese, ele apresentou estudo que avaliou os diversos tempos de abertura do silo e qual a influência do período de estocagem na qualidade da silagem do milho. Os resultados obtidos com sua pesquisa foram expostos durante o 8ª ConectaZoo, projeto de extensão da Udesc Oeste que visa, através de eventos, levar conhecimento cinetífico e realizar a integração com a comunidade.
O trabalho do egresso da Udesc Oeste denominado Silagem: qual o melhor momento de abrir o silo, foi publicado no suplemento
Sul Brasil Rural, encarte no jornal Sul Brasil, editado em Chapecó e distribuído em oito municípios da Região Oeste. A publicação é organizada pelo professor do curso de Zootecnia Paulo Ricardo Ficagna.
A elaboração do artigo contou com auxílio da acadêmica Juliane Taiz Calgaro e supervisão do professor Diego de Córdova Cucco, do Departamento de Zootecnia.
Período de estocagem
O estudo aborda as características do milho que o tornam especial para ser utilizado no processo de ensilagem como bom rendimento agronômico, teor da matéria seca, carboidratos solúveis e perfil microbiano. E observa que a escolha do híbrido do milho poderá auxiliar na maior ou menor digestibilidade da silagem do rúmem – primeira câmara do estômago dos ruminantes - dos bovinos posteriormente.
Estudos já realizados recomendam estocar a silagem por um período mínimo de um mês, de acordo com a digestibilidade do amido. Coincidentemente, a pesquisa elaborada pelo ex-aluno Daniel Junges, que serviu de tese para seu doutorado, apontam para o mesmo período de estocagem de 30 dias para poder maximizar os ganhos de digestibilidade da silagem.
Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
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