Estudo ficará pronto esse ano
Foto: Embrapa
Pesquisa que está desenvolvida pelo
Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), pretende fazer um mapeamento dos abatedouros e frigoríficos de bovinos no Estado e identificar o panorama geral de produção de cada unidade. Outra finalidade do trabalho é verificar a qualidade do gado abatido. O estudo começou em 2014 e ficará pronto este ano.
Segundo o coordenador do projeto, professor
Diego de Córdova Cucco, do curso de Zootecnia, da Udesc Oeste, não há atualmente um mapeamento claro dos locais de abate em Santa Catarina e existem poucos estudos sobre a situação de cada um deles. “Desta forma não é possível saber a real demanda dessas empresas”, afirmou. A partir deste ano, diz o professor, esse trabalho deverá ser contínuo.
Cucco disse também que a pesquisa, que está na metade, vai focar abatedouros e frigoríficos de maior relevância no Estado registrados nos serviços de inspeção federal, estadual e municipal. “Serão analisados também as demandas e anseios futuros das empresas”. Com esse trabalho, observa, pretende-se orientar o pecuarista e direcionar sua produção “a fim de atender as exigências específicas do mercado e identificar novos nichos para uma carne de qualidade”.
Alto consumo
A decisão de realizar a pesquisa teve como base o alto consumo de carne bovina em Santa Catarina justificado pela cultura dos habitantes, influenciado pelo turismo local e também pelo fato da renda da população ser superior a média nacional.
Porém, segundo o professor Diego de Córdova Cucco, Santa Catarina possui relevante parte do rebanho composto por animais de aptidão leiteira, fator que leva o Estado a importar carne bovina de outros estados. Além disso, acrescenta ele, o Estado “tem grande papel na pecuária, por ser considerado zona livre da febre aftosa sem vacinação. Desta forma, pode ser inserir em mercados específicos”, aponta o professor da Udesc Oeste.
Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
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