Notícia

O envelhecimento é uma etapa que faz parte da vida e, como qualquer momento inédito, desperta curiosidade nas pessoas. Nesse sentido, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) criou, em 2006, um projeto de extensão para oferecer informações sobre o processo de envelhecimento humano.

Realizado anualmente, o Universidade Aberta para a Terceira Idade têm encontros quinzenais, que unem teoria e prática e dão dicas e orientações para que os participantes possam aplicar os conhecimentos no cotidiano.

As aulas são nas sextas-feiras, das 14h às 16h, no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), no Bairro Coqueiros, na Capital.

A coordenadora do projeto, professora Giovana Zarpellon Mazo, explica que a própria turma sugere os temas de interesse no primeiro encontro, que, nesta edição, foi realizado no início de abril.

Dentre os assuntos escolhidos pela turma deste ano, estão longevidade saudável; sexualidade e envelhecimento; prevenção de incontinência urinária; dor lombar crônica e osteoporose; aspectos psicológicos no envelhecimento; e sistema respiratório.

Para os encontros, também estão previstas discussões sobre câncer de mama e reabilitação, situação de idosos de rua e o lugar do idoso nas relações e nas instituições sociais. 

Depois de decidir a programação com a turma, a equipe do projeto busca profissionais voluntários com experiência para falar sobre os temas de cada aula. Podem ser mestrandos, doutorandos, professores, médicos ou assistentes sociais, por exemplo.

Educação permanente

Os participantes, porém, não são avaliados: o Universidade Aberta para a Terceira Idade é baseado na troca de experiências. "A ideia do programa é a educação permanente. A gente está aprendendo em qualquer momento da vida, não tem idade certa para adquirir conhecimento", destaca Giovana.

Vera Lucia Ramos, de 68 anos, concorda. Ela participa das atividades do programa há quatro anos, por indicação de uma servidora da Udesc Cefid, e elogiou a discussão de temas atuais no encontro, como o crescimento da população idosa e a situação dessas pessoas nas casas de repouso.

"Ajuda a tirar da cabeça a ideia de que colocar o idoso numa casa de repouso é abandonar", conta. Para Vera, os encontros passam uma mensagem "muito importante".

"Esse tipo de atividade é interessantíssima para a nossa idade, para não ficarmos em casa parados. Nós só somos pessoas com mais experiência, não podemos ficar em casa com o pensamento de que idosos estão acabados ou no fim da vida. Temos que sair, conversar, fazer grupos", reforça.

As inscrições para a turma deste ano ainda estão abertas, já que o último encontro será dezembro. Qualquer pessoa acima de 55 anos pode se inscrever gratuitamente pelo e-mail geti.cefid@udesc.br e pelo telefone (48) 3664-8659.

Qualidade de vida

O Universidade Aberta para a Terceira Idade é um dos projetos vinculados ao Grupo de Estudos da Terceira Idade (Geti), programa de extensão mais antigo da universidade em atividade. Desde 1989, o Geti oferece gratuitamente 15 ações para promover melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas, como caminhada, canto, dança, hidroginástica, musculação e informática.

O Geti também envolve pesquisa e ensino, apoiando estudos na área do envelhecimento, saúde e atividade física por meio do Laboratório de Gerontologia (Lager), da Udesc Cefid.

Mais informações podem ser obtidas com o Geti pelo e-mail geti.cefid@udesc.br e pelo telefone (48) 3664-8659.

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Assessoria de Comunicação da Udesc Cefid
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