Florianópolis registrou deflação pelo
segundo mês seguido. Foto: Getty Images
O
Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), divulgou nesta quarta-feira, 2, o Índice de Custo de Vida de Florianópolis em julho, com deflação de 0,10%.
O resultado foi 0,97 ponto percentual inferior ao do mesmo período em 2016 (que registrou alta de 0,87%) e, em comparação com o mês anterior, houve aumento de 0,35 ponto percentual – junho apresentou deflação de 0,45%.
O acumulado dos primeiros sete meses é de 0,73% e a variação dos últimos doze meses é de 1,98%.
O resultado de julho foi especialmente impactado pela redução de preços no grupo Alimentação (-0,35%), influenciada pela variação dos produtos hortifrutigranjeiros (-4,15%).
Nos demais grupos, houve aumento nos Produtos Não Alimentares (1,05%, puxada pelo aumento de 4,72% no combustível para veículos) e Outros Serviços (0,14%), enquanto Serviços Públicos teve uma pequena redução de 0,04%.
Os dados para o índice do mês foram coletados entre 1º e 31 de julho de 2017.
Confira o
relatório mensal e a
série histórica do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Capital na
página do Custo de Vida, no portal da Udesc Esag.
Sobre o índice
O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Udesc Esag, em trabalho coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes Neto, egresso da instituição.
Reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc Esag.
A divulgação do Índice de Custo de Vida é realizada pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), por meio de convênio firmado em 2007.
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