Baretta foi indicado pelo IBCI, com sede em SP, e pela
Fapesc ao Prêmio Almirante Álvaro Alberto - Foto: Div.
O reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Dilmar Baretta, foi indicado recentemente por duas instituições científicas para o reconhecimento mais importante da academia brasileira, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, concedido anualmente a pesquisadores por uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Marinha do Brasil.
"Fico extremamente grato por ser indicado duas vezes a este prêmio tão relevante para os pesquisadores do Brasil. Fiz toda a minha formação acadêmica em universidades públicas, que são as instituições que mais produzem ciência no País, e já tive a felicidade de contribuir com inúmeras pesquisas para o desenvolvimento catarinense e nacional", ressalta Baretta, que tem graduação e mestrado em Agronomia pela Udesc, por meio do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), e doutorado na mesma área pela Universidade de São Paulo (USP), com período sanduíche pela Universidade de Rouen, na França.
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Uma das indicações partiu do Instituto Brasileiro de Ciências e Inovações (IBCI), que tem sede em São Paulo e concedeu o título de comendador a Baretta em 2021. De acordo com o presidente do IBCI, Charles Adriano Duvoisin, o reitor da Udesc tem "currículo significativo e apreciável, suas contribuições percorrem uma carreira pertinente ao progresso científico e tecnológico do País" e é pesquisador nível 1 do CNPq, "permanecendo como líder no desenvolvimento de várias pesquisas importantes ao bem da sociedade".
No ofício ao CNPq, Duvoisin destacou um dos projetos de pesquisa de Baretta, "Eletroneutralização de agrotóxicos através das armadilhas de elétrons", que já foi publicado internacionalmente e está recém-incubado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, em Piracicaba.
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Reconhecimento também da Fapesc
A outra indicação do reitor da Udesc ao Prêmio Almirante Álvaro Alberto partiu da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), por meio do seu presidente, Fábio Zabot Holthausen, que ressaltou igualmente a importância do estudo sobre eletroneutralização de agrotóxicos.
"Salientamos também as recentes conquistas frente a participações em 'challenger' de aceleradoras, recebendo premiações de forma reveladora tanto no ambiente nacional como internacional", comentou Holthausen no ofício encaminhado pela Fapesc ao CNPq.
Segundo ele, diante das qualificações do reitor, a Fapesc "eleva a participação do Dr. Baretta para este pleito, que poderá apresentar este projeto inovador, cuja contribuição tecnológica traz um novo paradigma para a sociedade. Além de ser um pesquisador de excelência e notável carreira, é um exemplo para a sociedade científica mundial e sua indicação ao prêmio é relevante e merecida".
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