A criatividade dos adolescentes e jovens para criar códigos pseudo-sexuais é infinita, como também era para os adultos da atualidade no período em que se iniciavam nos jogos sexuais. A maior das ignorâncias é pensar que proibir o uso de pulseiras coloridas inibirá os adolescentes de praticarem sexo. Proibidas, as pulseiras serão logo substituídas por outros códigos e símbolos, quem sabe camisetas, brincos ou canetas (já corre na internet). Entra no jogo quem quer.
Afinal, enganar ou omitir dos pais e educadores nossa iniciação sexual sempre foi tarefa gratificante, e até mesmo necessária, faz parte do processo de amadurecimento e construção da individualidade, independente da idade e forma que começamos.
Os jogos sexuais criados para interação com as pessoas da mesma idade, inclusive na escola, sempre existiram. A diferença é que agora sempre há algum “engraçadinho” que filma com algum celular e disponibiliza imagens e informações na internet.
E então, mesmo sem saber quem postou ou multiplicou a informação, vem algum adulto escandalizando, principalmente se descobrir que sua “filhinha” ou “filhinho” participa de tal ou qual jogo “tão cedo”.
As pulseiras coloridas de silicone que ornamentam os braços de crianças, adolescentes e jovens não somente nas escolas brasileiras, mas no mundo inteiro, são a última moda do jogo sexual adolescente.
Essas pulseiras que foram muito usadas nos anos 80 custam centavos de Real e existem em variadas cores, muitas delas nem tem significado no tal jogo que teria sido criado por adolescentes ingleses, segundo o jornal sensacionalista The Sun.
Em Santa Catarina, a discussão ganhou rumo tal que chegou-se ao absurdo da Câmara de Vereadores da cidade de Navegantes criar lei, que foi sancionada pelo prefeito, proibindo o uso das pulseiras nas escolas. Os vereadores de Joinville seguem pelo mesmo caminho.
Obviamente, o projeto foi aprovado por unanimidade, mas não estipula punição e nem mesmo quem terá a responsabilidade de fazê-la cumprir.
Entretanto, mais uma vez, manda trabalho para a direção da escola e os professores que deverão fazer reunião com os pais de alunos orientando-os sobre as tais pulseiras.
Ou seja, caberá aos diretores e professores informar aos pais que as pulseiras que, na maioria das vezes, eles próprios compraram para os filhos e filhas, são as pulseiras com objetivos sexuais.
No mínimo, os pais que não entenderem, e sempre há, chegarão em casa cobrando de suas filhas e filhos se ainda são virgens e porque usam as tais pulseiras. Imagine, convocar uma reunião de pais para falar que os filhos participam de um jogo sexual. E se já é difícil os pais comparecem a reuniões quando é para falar de aprendizagem, disciplina, limites ou mesmo notas, imagine depois desta reunião.
Desnecessário afirmar que o número de adultos apavorados com a situação vai aumentar em muito e o de adolescente querendo usar, ou arrebentar as pulseiras uns dos outros, mais ainda.
A escola, então, ao invés de educar para a sexualidade afetiva e responsável, estará fazendo o trabalho de multiplicar as informações sobre o jogo sexual.
E depois, quando as pulseiras tiverem sido banidas das escolas, será a vez de banir as canetas do sexo, as camisetas, as bijuterias...
Como se os jovens, as jovens, os e as adolescentes precisassem de adornos para se insinuar para os colegas. Os adolescentes sempre enganaram seus pais em relação a sua sexualidade e assim continuará sendo.
A criatividade dos adolescentes e jovens para criar códigos pseudo-sexuais é infinita, como também era para os adultos da atualidade no período em que se iniciavam nos jogos sexuais. A maior das ignorâncias é pensar que proibir o uso de pulseiras coloridas inibirá os adolescentes de praticarem sexo. Proibidas, as pulseiras serão logo substituídas por outros códigos e símbolos, quem sabe camisetas, brincos ou canetas (já corre na internet). Entra no jogo quem quer.
Afinal, enganar ou omitir dos pais e educadores nossa iniciação sexual sempre foi tarefa gratificante, e até mesmo necessária, faz parte do processo de amadurecimento e construção da individualidade, independente da idade e forma que começamos.
Os jogos sexuais criados para interação com as pessoas da mesma idade, inclusive na escola, sempre existiram. A diferença é que agora sempre há algum “engraçadinho” que filma com algum celular e disponibiliza imagens e informações na internet.
E então, mesmo sem saber quem postou ou multiplicou a informação, vem algum adulto escandalizando, principalmente se descobrir que sua “filhinha” ou “filhinho” participa de tal ou qual jogo “tão cedo”.
As pulseiras coloridas de silicone que ornamentam os braços de crianças, adolescentes e jovens não somente nas escolas brasileiras, mas no mundo inteiro, são a última moda do jogo sexual adolescente.
Essas pulseiras que foram muito usadas nos anos 80 custam centavos de Real e existem em variadas cores, muitas delas nem tem significado no tal jogo que teria sido criado por adolescentes ingleses, segundo o jornal sensacionalista The Sun.
Em Santa Catarina, a discussão ganhou rumo tal que chegou-se ao absurdo da Câmara de Vereadores da cidade de Navegantes criar lei, que foi sancionada pelo prefeito, proibindo o uso das pulseiras nas escolas. Os vereadores de Joinville seguem pelo mesmo caminho.
Obviamente, o projeto foi aprovado por unanimidade, mas não estipula punição e nem mesmo quem terá a responsabilidade de fazê-la cumprir.
Entretanto, mais uma vez, manda trabalho para a direção da escola e os professores que deverão fazer reunião com os pais de alunos orientando-os sobre as tais pulseiras.
Ou seja, caberá aos diretores e professores informar aos pais que as pulseiras que, na maioria das vezes, eles próprios compraram para os filhos e filhas, são as pulseiras com objetivos sexuais.
No mínimo, os pais que não entenderem, e sempre há, chegarão em casa cobrando de suas filhas e filhos se ainda são virgens e porque usam as tais pulseiras. Imagine, convocar uma reunião de pais para falar que os filhos participam de um jogo sexual. E se já é difícil os pais comparecem a reuniões quando é para falar de aprendizagem, disciplina, limites ou mesmo notas, imagine depois desta reunião.
Desnecessário afirmar que o número de adultos apavorados com a situação vai aumentar em muito e o de adolescente querendo usar, ou arrebentar as pulseiras uns dos outros, mais ainda.
A escola, então, ao invés de educar para a sexualidade afetiva e responsável, estará fazendo o trabalho de multiplicar as informações sobre o jogo sexual.
E depois, quando as pulseiras tiverem sido banidas das escolas, será a vez de banir as canetas do sexo, as camisetas, as bijuterias...
Como se os jovens, as jovens, os e as adolescentes precisassem de adornos para se insinuar para os colegas. Os adolescentes sempre enganaram seus pais em relação a sua sexualidade e assim continuará sendo.