Edu Xavier Neto, de 7 anos, venceu a categoria de Melhor
Modelo Infantil no Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva
Foto: Secretaria de Estado de Assistência Social,
Trabalho e Habitação/Divulgação
Em novembro de 2016, Marina de Lara Bertollo, estudante do curso de Moda do Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)
ficou em 5º lugar no Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva com a coleção CÉU, na qual desenvolveu peças voltadas para crianças com deficiência física.
Na ocasião, Edu Xavier Neto, 7, uma das crianças que desfilou como modelo com um dos
looks criados por Marina, foi premiado na categoria Melhor Modelo Infantil e nessa segunda-feira, 13, recebeu uma cadeira de rodas motorizada de alumínio de um dos patrocinadores do evento. A entrega do prêmio foi no auditório da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação.
A coleção CÉU, criada pela estudante da 7º fase do curso de Moda, foi pensada para o divertimento e a praticidade no ato de se vestir. Inspirada na brincadeira infantil amarelinha, possui peças de velcro e zíper destacáveis, tem design esportivo e traz recortes, aplicações, além de conforto e praticidade na hora de brincar.
“O público-alvo cadeirante possui algumas dificuldades a mais em seu dia a dia, e onde a roupa entra nesta história? Ela vem para facilitar um pouco esse contexto, é somente uma questão de adaptação. Foi muito bom todo o contato que tive com as famílias, assim, pude entender mais sobre suas dinâmicas de vida, o que me auxiliou no desenvolvimento das peças. E no final, tudo valeu a pena, pois o objetivo foi atingido. Por meio da coleção fui capaz de me desenvolver muito mais como pessoa, também foram aprimoradas diversas áreas de conhecimentos, como modelagem, costura, desenho, dentre outras”, comenta a estudante.
O Prêmio Brasil Sul de moda inclusiva reuniu 20 projetos de moda realizados por alunos do Sul do país, voltados para a inclusão de pessoas com deficiência. Lemane Pereira, também aluna do curso de Moda da Udesc Ceart ficou em 3º lugar na premiação com a coleção Sonhar, feita em crochê e em cores neon, para crianças com deficiência visual e outras necessidades.
“O maior motivo pelo qual eu desejei participar do concurso foi pela intenção de poder ajudar às pessoas, e por que não através da moda? Assim, foi possível colocar em prática tudo o que estudamos para beneficiar alguém de alguma maneira”, conta Marina, que espera inspirar com seu depoimento outros alunos do curso a participarem destas iniciativas e ajudar a desenvolver a indústria da moda inclusiva”.
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