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Notícia

12/05/2020-21h35

Evento online “O que é o 13 de maio” da Udesc Ceart promove reflexão sobre a abolição da escravidão

Ilustração: Jana Santos/Nudha Ceart Udesc
Desconstruir e provocar a reflexão e discussão em torno do tema da abolição da escravatura no Brasil, assinada em 13 de maio de 1888, conhecida por “Lei Áurea” e assinada pela Princesa Isabel, é o que objetiva o Núcleo Diversidade, Direitos Humanos e Ações Afirmativas (Nudha) do Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) com o evento virtual “O que é o 13 de maio”. Nele, durante essa semana, serão feitas publicações voltadas ao tema no perfil do grupo no Instagram.

Na segunda-feira (11), o Nudha deu início às postagens, que seguem na rede social até quinta-feira (14). Nelas são destaque representações negras, que de acordo com a coordenadora do Nudha, Maria Aparecida Clemêncio, são personalidades que “protagonizam a superação das desigualdades, nesta abolição que se almeja, representativa e proporcional que ainda está por vir”. Maria Aparecida ainda acrescenta, que foram pessoas, as quais permanecem como “inspiração, verdadeiras consciências abolicionistas, que impulsionaram o movimento que acontece hoje e segue a crescer”.

A ideia do “O que é o 13 de maio” vem ao encontro do que o Nudha estuda e debate em suas práticas. Conforme explica a coordenadora, o Brasil ainda não viveu a abolição verdadeira, o que pode ser visto neste momento em que o mundo passa por uma pandemia. “É um fato extremamente evidenciado hoje, a sorte de desigualdades que assola nosso país, onde as mazelas têm cor e lugar: pretas e periferia – local que surge e é povoado por negros e negras, ex-escravizados, logo em 1888 e permanece ocupado pela maioria dos seus descendentes, até os dias atuais”.

Além disso, o grupo pretende mostrar que a participação de personalidades negras deve ser ampliada em todos os espaços de poder, hoje constituídos. “Que possamos desconstruir essas barreiras estabelecidas dentro de diferentes categorias, como raça, gênero, sexualidade e denominação de classe, e criar novas perspectivas de conhecimento que nos permitam a expansão para além das estatísticas sociais. Para tanto, é necessário que sejam estabelecidas novas políticas dentro da educação, saúde, habitação e trabalho. Estratégias de representação social e política dentro dos três poderes em paridade. Hoje, penso que vivemos em utopia”, finaliza Maria Aparecida Clemêncio.

Equipe de trabalho do evento
Para a realização do “O que é o 13 de maio”, participaram, além da coordenadora Maria Aparecida, os  estudantes do Ceart que compõem o grupo de bolsistas do Nudha, Hugo Horácio Duarte, graduando do Design Gráfico; Isadora Carlos e Souza, das Artes Visuais; Jainara Cristina dos Santos, graduanda da Moda; Matheus Felipe de Souza, graduando da Música e, Rita Roldan Lima da Silveira e Sarah Costa Motta, graduandas do Teatro.


Outras atividades online programadas para maio
O Nudha planeja para o mês de maio outras práticas que serão expostas virtualmente. Além de postagens semanais na rede social Instagram do núcleo, já está agendada para os dias 25 e 26 de maio duas transmissões ao vivo, com abordagem do tema: “Questões psicossociais na pandemia: raça, gênero e classe”, que será apresentada pela artista e Professora Dra. Juliana Rosa e outros convidados. Esse evento deverá acontecer no canal do Youtube do Nudha e no Instagram do grupo.


Para saber mais sobre o Nudha acesse aqui.


Assessoria de Comunicação da Udesc Ceart
E-mail: comunicacao.ceart@udesc.br

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  • Antonieta de Barros
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