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Notícia

21/07/2022-17h04

Trabalhos de estudantes do PPGAV compõem exposição "Defesas" na Udesc Ceart até dia 29

Mostra pode ser visitada de segunda à sexta-feira, das 13h30 às 20h, em Florianópolis

 
O Centro de Artes, Design e Moda (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), iniciou nesta segunda-feira (18), a exposição "Defesas". Organizada pelas professoras Silvana Macedo e Sandra Correia Favero, na Galeria Jandira Lorenz da Udesc Ceart, a mostra ficará aberta para visitação até o dia 30 de julho.   

Aberta a toda comunidade, a mostra tem o objetivo de apresentar a relevância da universidade auxiliar o artista em aprofundar as questões que rodeiam a prática, e detacar a importância do artísta pesquisador. "Defesas" reúne trabalhos de artistas que realizaram suas pesquisas de mestrado e doutorado na linha de Processos Artísticos Contemporâneos no PPGAV, durante o período da pandemia de Covid 19. "Atravessando crises dramáticas em nosso país, os artistas enfrentaram não apenas o período de isolamento social, mas também os desastrosos efeitos da política de desmonte das instituições brasileiras, defendendo suas ideias através de suas pesquisas e produções artísticas", acrescenta Silvana.

Quem quiser visitar, a exposição acontece todos os dias das 13h30 às 20h, e reúne as obras dos alunos do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV) da Udesc Ceart, que defenderam pesquisas em procedimentos artísticos contemporâneos.  

Trabalhos

O trabalho "Ensaio sobre cavidade", de Carlos Ferro, reflete a respeito dos limites do corpo e espaço. Três instruções para três diferentes ações performáticas/escultóricas que têm um aglutinador comum: a subtração e manejo de matéria. Existe um caráter existencial nessas ações: deslocar-se e construir covas solitariamente.    

O artista GU7O PRES7A abraça a causa ambiental em sua tese de trabalhos poéticos, apresentando uma série de lambe-lambes intituladas "Sentiu o Cheiro do Rio?" (2018) e "O caso do descaso da Casan" (2021). Também apresenta três fanzines e dois documentários: "In Memoriam Itajaí Mirim" (2022) ; "A mancha no Rio que eu bebo",  "A passada da boiada no Rio Itajaí-Mirim" (2020/2021) e "Documentário ficcionalizado ou ficção documentarizada".     

Letícia Honório apresenta "Revolucionar o meu corpo com o teu" (2021), que é uma série de registros fotográficos. Ela retrata algumas experiências de afeto dissidente; momentos e lugares em que seu corpo performa de encontro a outro e cenascotidianas de um processo de subversão, que é ser "sapatão".

Na obra "Matrizeiras" (2021/2022), de Khetllen Costa, as plantas, as raízes e a terra permeiam as relações de criação e de afeto. Para isso, ela se apropriou de retratos das suas ancestrais afro-indígenas e, também, de imagens de mulheres negras e indígenas retratadas do acervo do Museu da Imagem e do Som do Amazonas, junto com autorretratos. Com tais imagens, são realizadas experimentações tanto no momento do ato fotográfico, como nos processos de revelação e impressão da foto. O trabalho é composto por fotografias impressas em tecido e colocadas em bastidores de madeira.     

Elenize Dezgeniski apresenta o vídeo "PARTE" (2021), e Luiza Reginatto, o trabalho "Bloco de notas (esperar por alguém)" (2022). Ambas trabalham com processos de escrita poética tensionadas com a produção de imagens.

A artista Bárbara Paul apresenta um corpo de trabalhos usando como estratégia artística a apropriação e reconfiguração de objetos mundanos, a fim de atribuir-lhes novas significações, se tornam suporte para suas narrativas pessoais e outras fabulações. Seus objetos se tornam dispositivos para acessar memórias infanto-juvenis e adultas, além de refletir sobre as relações de gênero no seio do núcleo familiar e nos contextos cultural, social e político, onde viveu.

Kamilla Nunes apresenta uma série de trabalhos intitulados "Escape", de 2021 e "Frases de corte", de 2019, que são uma coleção de frases do final de sessões de psicanálise. E ainda "Crises", de 2019 , objeto composto por dois cubos, um feito com nota de um dólar e outro com o medicamento "Rivotril".     

Julia Amaral mostra a série de fotografias "Ter as costas livres" (2010/2022); e os lambe-lambes "Crânios" (2022), colados no espaço externo da galeria.

Letícia Cardoso apresenta o vídeo "Sono Histérico", de 2022 e o trabalho "Rodar o Deserto", de 2018 que é uma publicação/exposição, material gráfico, formado por 42 imagens no formato bloco.

Serviço
O quê: Exposição "Defesas";
Quando: 18 a 30 de julho, das 13h30 às 20h;  
Onde: galeria Jandira Lorenz, prédio de Artes Visuais da Udesc Ceart – Avenida Madre Bevenuta , 1907, Itacorubi;  
Quanto: evento gratuito.   

Assessoria de Comunicação da Udesc Ceart  
E-mail: comunicacao.ceart@udesc.br  
Telefone/WhatsApp: (48) 3664-8350 
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