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Centro de Educação Superior do Alto Vale do Itajaí

Notícia

08/07/2020-15h19

Deficiência androgênica do envelhecimento masculino é tema de estudo da Udesc

 

Pesquisa da universidade abordou uso de treinamento aliado à suplementação com raiz asiática - Foto: Pexels
Uma pesquisa feita no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), comprovou a eficácia do uso de treinamentos físicos e da suplementação com a raiz Eurycoma longifolia para reduzir os sintomas da deficiência androgênica do envelhecimento masculino (Daem).

O estudo da acadêmica Alice Erwig na dissertação do Mestrado em Ciências do Movimento Humano, sob orientação da professora Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães, foi apresentado à banca de defesa no dia 3.

Com o título "Eficácia do treinamento concorrente e da suplementação de Eurycoma longifolia na deficiência androgênica do envelhecimento masculino: um ensaio clínico randomizado e duplo-cego", o trabalho de Alice incluiu uma pesquisa que avaliou, por seis meses, os resultados do tratamento proposto.

"O objetivo foi analisar o efeito de um protocolo de treinamento e da suplementação de Eurycoma longifolia, raiz asiática que tem como efeito a elevação de testosterona, nas variáveis afetadas pela condições do Daem, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais e de perfil hormonal e lipídico", explica a acadêmica.

Segundo Alice, o estudo comprovou que o treinamento concorrente e a suplementação da raiz são eficazes para melhorar os sintomas afetados pela Daem, além de melhorar a qualidade de vida e trazer inúmeros benefícios à população afetada.

Falta de conhecimento

Alice destaca que a Daem é uma condição crescente à nível mundial, mas pouco divulgada. "Grande parte dos homens passa por essa fase sem ter conhecimento", afirma.

A deficiência afeta homens de meia-idade, entre 40 e 59 anos, e é definida pelos valores baixos de testosterona total (inferior ou igual a 346ng/dL). Os sintomas são verificados por meio de questionários específicos.

Quando confirmada, o tratamento médico costuma ser realizado por terapia de reposição hormonal. "Porém, esse tipo de intervenção tem sido associado a efeitos adversos e não pode ser prescrito a todos os casos", observa a pesquisadora.

Mais informações

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail aliceerwig@gmail.com.

Assessoria de Comunicação da Udesc
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  • Pesquisa testou uso de treinamento aliado à suplementação com raiz asiática
 
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