Artigo publicado na Revista de Saúde Pública foi feito
por pesquisadores d Cefid - Foto: Rodolfo Clix/Pexels
Um estudo de pesquisadores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) sobre fatores associados à depressão em mulheres que fizeram tratamento contra câncer de mama foi publicado na
Revista de Saúde Pública, da Universidade de São Paulo (USP).
Acesse o artigo.
A pesquisa consultou 181 mulheres, entre 40 e 80 anos, que faziam ou haviam concluído tratamento no Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Florianópolis.
Para cada participante, foram apuradas informações sobre saúde, condição financeira, medidas antropométricas (peso, altura, circunferência de cintura e de quadril), sintomas de depressão, autoestima e imagem corporal.
Os resultados indicaram a associação entre a presença de sintomas de depressão e os seguintes grupos de mulheres: mais jovens (entre 40 e 60 anos); que tiveram outra doença além do câncer; que fizeram cirurgia de mastectomia; que tiveram linfedema; e que relataram ter baixa autoestima.
O estudo também indicou a ocorrência de mais sintomas depressivos em mulheres com menor escolaridade e que afirmavam ter pior imagem corporal.
Conclusões
Os pesquisadores concluíram que os seguintes fatores podem ser associados à presença de sintomas depressivos em mulheres brasileiras que fizeram tratamento contra câncer de mama: idade, escolaridade, existência de outras doenças, tipo de cirurgia, linfedema, autoestima e imagem corporal.
A pesquisa sugere que profissionais de saúde estejam atentos a essas associações e busquem detectar sintomas depressivos o mais cedo possível, aprimorando o cuidado dedicado a seus pacientes.
Autores
Na Udesc Cefid, o artigo foi produzido pelos mestrandos
Leonessa Boing e
Gustavo Soares Pereira, do
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, pela pesquisadora
Camila da Cruz Ramos de Araújo, egressa do programa, e pelas professoras
Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães, do Departamento de Educação Física,
Fabiana Flores Sperandio, do Departamento de Fisioterapia, e
Monique da Silva Gevaerd Loch, do Departamento de Ciências de Saúde.
O trabalho também teve os pesquisadores
Anke Bergmann, do Instituto Nacional do Câncer, e
Adriano Ferreti Borgatto, do Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc).
Sobre a revista
Criada em 1967, a
Revista de Saúde Pública é publicada bimestralmente pela Faculdade de Saúde Pública, da USP, com a missão de disseminar produtos do trabalho científico que sejam relevantes para a área.
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