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Notícia

03/07/2017-16h25

Acadêmica de Administração Pública da Udesc representará Grande Florianópolis no Miss Mundo Brasil

Helena Maier estará em concurso que incentiva apoio a projetos sociais e ambientais - Foto: Isadora Vicente
A acadêmica Helena Maier, do curso de Administração Pública do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), representará a Grande Florianópolis na edição do concurso Miss Mundo Brasil que ocorrerá em agosto de 2018. 

Competindo contra 40 candidatas, Helena foi classificada com quatro misses no Miss Mundo Santa Catarina, realizado entre 7 e 10 de junho, em Imbituba, para representar a região na etapa nacional.

Diferentemente do Miss Brasil Universo, que seleciona apenas uma candidata por estado para participar do concurso, o Miss Brasil Mundo tem representantes de regiões de interesse turístico ou geográfico no País. Nesta edição, além de Helena, foram escolhidas candidatas de Guabiruba, Itajaí, Navegantes e Balneário Camboriú.

O concurso de beleza em Imbituba foi o primeiro do qual a estudante participou. E não é só o desempenho durante as provas e ensaios que é avaliado.

"Quando vamos para o confinamento, tudo é notado. Desde que entramos, tem jurados espalhados pelo hotel observando se sabemos gesticular bem, se temos postura para andar e como nos comportamos", explica Helena.

Natural de Florianópolis, ela conta que foi o curso de Administração Pública da Udesc Esag que abriu as portas para ser coroada miss. Em 2016, durante estágio na Secretaria Municipal de Educação, conheceu o colega que a apresentou para o coordenador do Miss Florianópolis e, aos 19 anos, foi indicada para representar a Capital. 

Família é da área da Administração

A vontade de estudar Administração veio com a influência da família: a mãe, a prima e a irmã estudaram na área. "Fui me habituando à rotina e me interessei pela causa", diz Helena. Com 17 anos, passou no Vestibular de Verão 2014 da Udesc, universidade que escolheu por ter "um ambiente mais familiar". 

O curso a ajudou, entre outras coisas, com a carreira de miss. "A gente aprende sobre o terceiro setor, sobre as ONGs, voluntariado, e isso faz parte das atividades das misses. Uma miss também precisa entender da questão política, saber o que está acontecendo no Brasil", afirma. 

Atualmente na sétima fase do curso, Helena está fazendo estágio na Direção de Pesquisa e Pós-Graduação do Centro de Educação a Distância (Cead), da Udesc, há dois meses.

"Quando cheguei do concurso em Imbituba, meus colegas colocaram uma plaquinha de parabéns. Eles sempre me apoiaram desde o início e ficaram bem felizes por mim", destaca. 

Sonho começou cedo

Para realizar o sonho de ser miss, que começou aos 9 anos, Helena teve que se esforçar. A estudante recebeu apoio de patrocinadores para se inscrever e ser maquiada no dia da grande final, mas aprendeu a fazer sua própria maquiagem e pediu roupas emprestadas das amigas. Ela diz que foi difícil, mas nunca perdeu o ânimo.

"Lembro claramente que, quando estava na sexta série, eu estava brincando com uma amiga e um menino me falou 'tu nunca vai ser miss' e me tornei miss. Consegui realizar o sonho que tinha desde criança", conta.

Nos momentos em que não se sente tão confiante, como o que ocorreu no dia anterior ao Miss Mundo Santa Catarina, Helena pode contar com a ajuda da família e dos amigos. Entre as matérias da universidade, estágio e as preocupações com o concurso, a estudante começou a se sentir pressionada.

"Falei que ia desistir, mas minha família e meus amigos me mandavam mensagem de apoio todos os dias dizendo que eu iria conseguir. Eu achava que não ia entrar para o Top 5. Era o dia decisivo da minha vida. Graças a Deus, consegui a classificação e agora estou na disputa nacional", comemora.

Outro lado da carreira: ajudar o próximo

Os concursos, é claro, são de beleza, mas Helena conta sobre outro lado que quase ninguém vê. "Uma miss tem que usar sua visibilidade para ajudar outras pessoas. Por mais que tenha que ter um perfil, uma miss tem que ser elegante, cordial, gentil, ter caráter. A beleza acaba ficando por último", opina.

A franquia do Miss Mundo tem o lema "Beleza pelo bem" (do inglês "Beauty with purpose"). As participantes precisam defender uma causa social. Com outras misses e misters da região da Grande Florianópolis, Helena, por exemplo, organizou um jantar para ajudar a Casa de Apoio Liberdade, em São José, que atende dependentes químicos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

"O amor que eu tenho pela causa e por ser miss é muito mais importante do que o tamanho da minha cintura ou um padrão quadril 89. Eu sempre fui fora do padrão, nunca tive e nem acredito que tenha medidas de modelo. Na minha escola, eu era a mais alta, magra, negra, usava trancinha e sofria um certo preconceito, mas hoje estou aqui para dar empoderamento a todas meninas que passam pelo mesmo", ressalta. 

Apesar de ter passado por algumas situações que poderiam tê-la feito desistir, Helena sempre acreditou que conseguiria. "Por mais que o sonho pareça grande, tem que colocar na mão de Deus ou de qualquer outra fé que se acredite e seguir em frente porque, quando a luta é grande, a vitória vem", aconselha.

Depois de se formar em Administração, pretende ter uma formação em Moda, além de seguir a carreira de miss.

Concurso de beleza mais antigo do mundo

Criado pelo britânico Eric Mosley em 1951, o Miss Mundo é o concurso de beleza mais antigo do mundo e surgiu um ano antes do popular Miss Universo. Com o lema "Beleza pelo bem", o concurso incentiva as candidatas a criar ou apoiar projetos sociais e/ou ambientais.

A causa oficial do concurso nacional é a luta contra a hanseníase, em parceria com a ONG Morhan. Segundo o site oficial do Miss Brasil Mundo, a organização internacional já levantou mais de U$$ 1 bilhão, empregados em projetos sociais e ajudou milhares de pessoas em mais de cem países.

O Brasil participou pela primeira vez da etapa internacional em 1958, com a pernambucana Sônia Maria Campos, e conquistou apenas uma coroa de Miss Mundo, em 1971, com a carioca Lúcia Tavares Petterle, na época em que a representante brasileira no concurso era a segunda colocada no Miss Brasil.

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* Esta reportagem foi apurada e escrita pela estagiária de Jornalismo do setor, a acadêmica Isadora Vicente, sob supervisão e edição do jornalista Luiz Eduardo Schmitt
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