O estudo será desenvolvido com estudantes de 10 a 18 anos, de ambos os sexos, de escolas públicas estaduais de Florianópolis com o objetivo de investigar a saúde óssea de adolescentes com sobrepeso e obesidade, considerando o impacto da gordura corporal total e regional (androide, ginoide, braços e pernas) sobre indicadores de saúde e geometria óssea.
"Crianças obesas apresentam uma prevalência elevada de baixa massa óssea para a idade, o que levanta preocupações sobre o impacto da obesidade infantil na saúde óssea a curto e longo prazo", destaca Andreia. Ela ressalta ainda que "o excesso de massa gorda pode interferir diretamente na acumulação de massa óssea ou indiretamente nos efeitos positivos da massa magra sobre o osso".
De acordo com a docente, a aprovação do projeto "reforça a importância de se compreender as complexas relações entre obesidade e saúde óssea em adolescentes, contribuindo para a formulação de estratégias preventivas e de intervenção que promovam o desenvolvimento saudável dos jovens" e "evidencia o compromisso da Udesc com a pesquisa científica e o desenvolvimento de estudos que buscam soluções para problemas de saúde pública, especialmente em populações jovens".
Coleta de dados
O projeto terá coleta de dados sociodemográficos, de maturação sexual, atividade física, comportamento sedentário e força muscular de membros superiores dos participantes.
A estimativa da quantidade de gordura corporal total e regional será realizada por meio do método de absorciometria por dupla emissão de raio-X (DXA), que também será empregado para avaliar os parâmetros de densidade e conteúdo mineral ósseo e a geometria óssea.
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