A professora
Kiciosan Bernardi Galli, do curso de Enfermagem do
Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), defenderá sua tese de doutorado sobre plantas medicinais em 25 de julho, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Na pesquisa, a professora destaca o trabalho das agricultoras Linda Canton e Asti Dreissing, de Cunha Porã, Ilany Toigo, de Caibi, Teresinha Royer, de Mondaí, e Ebel Schneider, de Palmitos, que estudam, indicam e cultivam plantas medicinais nos seus municípios há mais de 30 anos.
"Quis, com a pesquisa, mostrar o conhecimento que essas agricultoras possuem sobre plantas medicinas e também dar voz a elas pelo relevante trabalho fitoterápico que desenvolvem. Elas são excluídas da comunidade científica, mas têm um elevado saber popular", afirma Kiciosan.
Todas as agricultoras possuem uma horta medicinal nas suas casas e estão vinculadas à Pastoral da Saúde, ao Movimento de Mulheres Camponesas e ao projeto de Farmácia da Natureza Itinerante.
Além de fornecerem plantas, as mulheres preparam xarope, chás e creme e realizam cursos geralmente de um dia sobre plantas medicinais. Segundo a professora da Udesc Oeste, existem cerca de 100 a 200 plantas medicinais, com destaque para manjericão, hortelã, cidreira, orégano, ginkgo biloba e boldo.
Banca
A banca na defesa de tese da docente da Udesc Oeste será composta pelas professoras Cristianne Rocha, Iara Tatiane Bonin e Gema Icinini e pela orientadora, Maria Henriqueta Luce Kruse, todas da UFRGS.
Durante a exposição da profesora Kiciosan, será apresentado um documentário sobre o trabalho das cinco agricultoras.
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