O Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), realizará o evento "Dona Isabel, que história é essa?" em 10 e 13 de maio, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis, por meio do projeto de extensão Ubuntu Capoeirar.
São parceiros do encontro o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Udesc (Neab), o projeto de extensão Capoeira da Ilha, da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), e a Associação Cultura Catarinense Capoeira Angola Palmares, núcleo coordenado pelo mestre de capoeira Edson Sioff (mestre Polegar).
Aberto para o público em geral, o evento terá o mestre de capoeira Dário Tartaruga, da escola Capoeira Angola Palmares, como convidado e buscará promover uma reflexão crítica à assinatura da Lei Áurea, ocorrida em 13 de maio de 1888.
Serão duas atividades: oficina de capoeira na sexta-feira, 10, das 12h às 14h, no Ginásio 2 da Udesc Cefid; e, na segunda-feira, 13, das 12h às 14h, o Auditório da Udesc Cefid receberá exposição fotográfica e roda de capoeira.
O ciclo de palestras e oficinas de 2024 do Ubuntu Capoeirar começou no fim de abril, com participação do mestre Polegar, parceiro do projeto de extensão. Ainda neste semestre, serão recebidos o treinel Majé (Africanamente), a mestra Danuza (Capoeira Angola Palmares) e o mestre Pinóquio (Quilombola), respectivamente em 24 de maio, 14 de junho e 28 de junho.
Cultura e aprendizados
Iniciado em março de 2023, o Ubuntu Capoeirar faz parte do programa de extensão Lazer e Saúde, que é vinculado ao Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (Laplaf), coordenado pela professora Alcyane Marinho, e oferece aulas gratuitas de capoeira na Udesc Cefid para a comunidade acadêmica e a população, além de promover palestras e oficinas sobre o tema.
"Assim, buscamos oportunizar aprendizados sobre a capoeira, bem como valorizar seus agentes culturais nesse processo. Destacamos que a importância cultural da capoeira é legitimada pela Unesco, declarando a roda de capoeira e o ofício e o saber dos mestres de capoeira patrimônios culturais imateriais da humanidade. Além disso, valorizar atividades da cultura corporal do movimento que possuem matriz cultural africana contribui para a diversificação das experiências corporais dos participantes, bem como para o combate à intolerância e ao racismo", destaca Alcyane.
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