Pesquisadora Monique de Souza receberá o prêmio em 24 de junho,
com o orientador no mestrado e doutorado, professor Rafael Tezza -
Foto: Carlito Costa/Ascom/Udesc Esag
A doutoranda em Administração Monique Wagner de Souza, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), é a vencedora do
10º Prêmio Infi-Febraban de Economia Bancária, na categoria especial sobre inovações da era digital e seus impactos sobre o setor financeiro.
A pesquisadora conquistou o prêmio por sua dissertação de mestrado, orientada pelo professor Rafael Tezza e defendida em 2016 no Programa de Pós-graduação Acadêmico em Administração do
Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc.
O tema da pesquisa foi a “
Mensuração do risco percebido no uso do M-banking no mercado de jovens”. A autora receberá o prêmio ao lado do orientador, em cerimônia marcada para 24 de junho, às 14h, no Hotel Intercontinental, em São Paulo.
Percepção de risco
A pesquisa buscou desenvolver uma forma de medir o risco percebido por jovens no uso de aplicativos móveis para transações bancárias. A ideia é compreender o que leva os usuários a desconfiar de riscos no uso do mobile banking, relacionados ao desempenho e privacidade.
Para a construção da escala (conjunto de parâmetros para medir os riscos), a pesquisadora aplicou um questionário a 350 usuários. Foram criadas duas escalas, uma para medir o risco percebido associado ao desempenho e outra para o risco associado a privacidade.
O tempo para realizar transações e acesso ao aplicativo bancário foram alguns dos fatores identificados que influenciam a percepção de risco. O estudo concluiu que os usuários se preocupam tanto com riscos relacionados ao desempenho quanto à privacidade.
Mercado e universidade
A autora do estudo espera que ele contribua para melhorar a experiência dos usuários de aplicativos de mobile banking. “A compreensão dos fatores identificados pelas escalas pode ajudar as organizações bancárias a traçarem estratégias mais eficientes para diminuir a percepção de risco e também o custo por transação”, afirma Monique de Souza.
“Sempre tive a preocupação de que meu trabalho não fosse algo só acadêmico e fiquei feliz com o prêmio ao perceber que o mercado também se interessa por ele”, acrescenta a pesquisadora. “Espero que o prêmio tenha impacto na minha carreira profissional, tanto com a divulgação dos dados para o mercado quando na contribuição para outras pesquisas”.
Prêmio
A premiação é promovida anualmente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Instituto Febraban de Educação (Infi). O objetivo é estimular a pesquisa na área de economia bancária e financeira.
São reconhecidos trabalhos acadêmicos inscritos em três categorias: A (os três melhores entre teses, dissertações e artigos), B (duas melhores monografias de graduação) e C (especial, com um vencedor, que leva R$ 15 mil). Os prêmios para todas as categorias somam R$ 65 mil.
Na categoria especial, os trabalhos abordam o impacto das inovações digitais nas transações bancárias, na oferta de serviços e na concessão de crédito. Também há estudos sobre os impactos das novas tecnologias digitais na educação financeira, além de cases de sucesso.
Assessoria de Comunicação da Udesc Esag
Jornalista Carlito Costa
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