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Notícia

24/11/2017-11h53

Artigo de Enfermagem da Udesc Oeste traz orientações sobre acidentes com cobras e aranhas

Alunas de Enfermagem do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Chapecó, elaboraram um artigo para auxiliar e orientar pessoas sobre como devem agir em caso de acidentes com cobras e aranhas. Confira o trabalho.

O trabalho das acadêmicas Ângela Barichello, Daiana Brancalione, Emanuella Santos, Fernanda Dalla Cort, Ketelin Silva, Manoela Calderan e Nathália Matias contou com orientação das professoras Marta Kolhs e Carla Argenta, da Udesc Oeste.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, são considerados animais peçonhentos: escorpiões, serpentes, lepidópteros (mariposas e larvas), aranhas e himenópteros (formigas, abelhas e vespas).

Segundo o artigo das estudantes, 2016 teve 178 mil casos de acidentes com animais peçonhentos registrados no Brasil. Em SC, foram mais de 8 mil casos no ano passado, enquanto Chapecó registrou 17 casos em 2014 e 291 em 2015.

Sintomas

Cada espécie ocasiona sinais e sintomas diferentes e, por isso, o tratamento deve ser específico. O trabalho enumera as serpentes mais comuns e perigosas existentes no Brasil, sendo a jararaca a espécie que mais causa acidentes no País. "Se não houver aplicação do soro imediato, a possibilidade de morte é alta", alerta o artigo.

Outra cobra citada é a cascavel, que é fácil de identificar pela presença de um chocalho na região da cauda. Conforme o Instituto Butantan, no veneno dessa cobra há uma proteína que causa rápida coagulação, que gera o endurecimento do sangue.

No entanto, a mais venenosa entre as serpentes brasileiras é a coral. Ela não dá o bote, mas morde para injetar o veneno, que provoca visão turva ou dupla e sonolência.

O segundo grupo de animais peçonhentos que oferece maior risco é o das aranhas, como marrom, víúva negra e armadeira. Além de procurar um serviço de saúde, é preciso levar a aranha, mesmo morta, para auxiliar os profissionais a identificar o tipo de animal que efetuou a picada para facilitar o tratamento.

Primeiros socorros

O trabalho das acadêmicas da Udesc Oeste aponta as seguintes medidas que devem ser tomadas após a picada:

  • Lavar o local apenas com água, sabão ou soro fisiológico.
  • Manter o paciente deitado e o mais calmo possível. Uma vez agitado, o sangue e o veneno se espalham mais rapidamente.
  • Manter a pessoa hidratada e beber pequenos goles de água.
  • Não realizar sucção do veneno porque a eficácia dessa prática é um mito.
  • Não fazer torniquete ou garrote.
  • Não cortar o local da picada.
  • Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes na ferida.
  • Não oferecer bebida alcóolica ou dar qualquer medicamento.
  • Procurar o serviço de saúde o mais rápido possível.
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