A área de pesquisa em gado de corte do Grupo de Melhoramento Genético (GMG), do curso de Zootecnia do
Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), acompanha os leilões de terneiros e reprodutores desde 2015 para avaliar a comercialização dos bovinos em SC e também compreender melhor o setor, que é pouco explorado.
De acordo com o grupo, a venda de animais por meio de leilões, que tem sido uma prática cada vez mais frequente no Estado, permite ao pecuarista observar a grande oferta de animais em único local, enquanto o vendedor tem a oportunidade de expor seu produto à competição de compra.
Com base nesse acompanhamento, as alunas Aline Zampar, Aline Aparecida Leonardo e Maria Vitória Proença e o acadêmico Jonathan e Sá, integrantes do Grupo de Melhoramento Genético, e a mestranda em Zootecnia Maísa Chiocca elaboraram um estudo sobre o mercado de terneiros em SC, em uma comparação entre 2015 e 2016.
O trabalho foi publicado na edição nº 177 do caderno
Sul Brasil Rural, que é encartado no jornal Sul Brasil, com edição em Chapecó, circulação em municípios vizinhos e organização pelo professor Diogo Alcântara Lopes. Os acadêmicos receberam orientação do docente Diego de Córdova Cucco.
Retração e desvalorização
Neste ano, o grupo da Udesc Oeste acompanhou 34 leilões de terneiros entre abril e junho, distribuídos nas regiões Oeste, Serrana e Norte de SC, e constatou uma retração de quase 13% no número de leilões, quando comparado a 2015, e de 8,6% em quantidade de animais ofertados. Neste ano, ocorreu a primeira exportação de quatro mil terneiros vivos para a Turquia.
A pesquisa constatou também que os terneiros machos tiveram uma desvalorização de 2,7% e as fêmeas de 3% em SC. Problemas no plantio das pastagens de inverno devido ao clima e o aumento do valor dos insumos foram as principais causas nessa queda.
A próxima meta da área de pesquisa em gado de corte do GMG será acompanhar os leilões para analisar a tendência de mercado dos reprodutores no Estado.
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