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Notícia

23/04/2014-11h54

Estudo de aluna da Udesc Oeste garante que carne de frango não tem hormônios

Um estudo de aluna do curso de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Chapecó, garante que a carne de frango consumida no Brasil não contém hormônio e que o rápido ganho de peso do animal é resultado de intensas pesquisas na área de melhoramento genético, nutrição e manejo.

O trabalho da acadêmica Beatriz Danieli, denominado "Hormônio em carne de frango - discussão desnecessária", foi publicado na última edição do suplemento quinzenal Sul Brasil Rural, que é encartado no jornal Sul Brasil, de Chapecó, com tiragem de 6 mil exemplares. Para elaborar o estudo, a aluna recebeu orientação da professora Lenita Stefani, da Udesc Oeste.

De acordo com a acadêmica, "é difícil acreditar na ausência de hormônio na carne de frango quando se produz um animal em tão curto tempo. Muitas acreditam que o rápido ganho de peso estaria associado ao uso de aditivos, mas não se encontra base científica que comprove que o frango é submetido a essas condições".

O artigo explica que a evolução da produção de frangos no Brasil teve como base o melhoramento na genética do animal. A ave, que em 1974 atingia, em média, 1,495 grama aos 56 dias, hoje alcança 2 quilos em 35 dias. O peito de frango, que antes do melhoramento genético pesava cerca de 700 gramas, passou a ter mais de um quilo.

Beatriz destaca que o melhoramento animal, associado a uma boa nutrição, controle ambiental e desenvolvimento na prevenção e tratamento de doenças, faz com que a ave cresça rapidamente de forma saudável, dando origem a uma carne de qualidade. "É por isso que o Brasil é o maior exportador de frango do mundo", ressalta.

Desconfiança

O estudo observa que, mesmo com todo o esclarecimento e "o árduo trabalho das empresas avícolas", há ainda "muita desconfiança e ignorância" por parte do público em geral.

Segundo a aluna, a mídia atual e o uso de embalagem com frases como "Não contém hormônio" parecem colaborar com a polêmica, já que deixa a dúvida de que o produto que não apresenta essas mensagens talvez contenha hormônio. Assim, o consumidor pode passar a comprar e até a pagar mais caro só para ter a certeza de que não está levando para casa um produto nocivo à saúde.

A acadêmica da Udesc Oeste garante, por fim, que o frango não responde ao uso de hormônio e que sua prática não é viável economicamente.

Leia mais:

16/4/2014 - Laboratório de Biologia Molecular da Udesc Oeste recebe equipamentos e ganha nova estrutura

10/2/2014 - Artigo de aluna de Zootecnia da Udesc Oeste analisa uso de queimadas por agricultores

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143
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