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Notícia

02/03/2017-11h33

Mestrando em Zootecnia da Udesc Oeste recomenda uso de insetos na alimentação de peixes

O acadêmico Jiovani Tubin, do Mestrado em Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), recomenda o uso de insetos na nutrição de espécies aquáticas como truta, salmão, tilápia e robalo, em substituição ao farelo de soja e farinha de peixe, fontes tradicionais utilizadas atualmente.

O tema integra a dissertação do estudante, que será apresentada em 10 de março, às 9h, no Prédio da Zootecnia, em Chapecó, com orientação do professor Maurício Emerenciano, que está ligado ao Departamento de Engenharia de Pesca e Ciências Biológicas do Centro de Educação Superior da Região Sul (Ceres), em Laguna, e também atua no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Udesc Oeste.

Tubin é um dos 13 alunos da primeira turma do Mestrado em Zootecnia, que terminará este mês. O trabalho do pesquisador pode ser conferido na Revista Aquaculture Brasil e na edição nº 187 de fevereiro deste ano do jornal Sul Brasil Rural.

Fonte de proteína

Segundo o acadêmico, uma criação em grande escala de insetos como larva de tenébrio comum, barata cinérea e larvas de mosca soldado e doméstica e de borboleta "poderia garantir uma fonte de proteína com alta qualidade e, quem sabe, a preços competitivos".

"Os insetos crescem e se reproduzem facilmente, têm eficiência de conversão alimentar e podem alimentar-se de resíduos orgânicos. Outra vantagem é que os insetos não competem com recursos alimentares ou pelo uso da terra", afirma.

Em relação ao valor nutricional, existem estudos que evidenciam os insetos como potencial ingrediente para ração animal. "Um exemplo conciso é que os insetos são itens alimentares naturais em dietas de aves, suínos e de uma ampla variedade de peixes."

Fase experimental

O mestrando da Udesc Oeste lembra que o uso de farinha de inseto na alimentação de peixes está em fase experimental. "Os insetos já foram testados e mostraram um grande potencial para uso em formulações de dietas de diversas espécies de peixes", ressalta. Ele cita também o uso de insetos na alimentação de espécies como o pargo e o camarão branco do Pacífico e da Malásia.

Conforme dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de dois bilhões de pessoas no mundo se alimentam de insetos que estão à venda nos mercados populares das pequenas cidades e presentes no cardápio de restaurantes de luxo nos grandes centros.

No Japão, as larvas de vespas são populares, e, na Tailândia, formigas também são alimentos comuns. Em países da África, cupins são fritos, defumados ou cozidos a valor. Atualmente, há 1,9 mil espécies de insetos comestíveis, segundo a FAO.

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