No Brasil, Lua cobrirá cerca de 55% do disco do Sol às
9h45, com ponto máximo às 11h10 - Foto: T. Ruen
Neste domingo, 26, a partir das 9h, no calçadão de Chapecó, a população da cidade e região poderá observar o eclipse parcial do sol pelos seis telescópios que serão instalados pelo
Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e pela
Associação Apontador de Estrelas.
No local, fôlders serão distribuídos com explicações sobre o fenômeno, que ocorrerá novamente apenas em 2020.
Segundo o coordenador do
projeto de extensão Espaço Astronomia, da Udesc Oeste, professor Daniel Iunes Raimann, os telescópios têm capacidade para ampliar o tamanho do Sol em até 50 vezes, o que permitirá uma melhor visualização do eclipse.
O docente explica que os eclipses solares ocorrem quando a Lua Nova fica entre a Terra e o Sol, produzindo uma sombra de cerca de 250 quilômetros de diâmetro, que se desloca rapidamente sobre a superfície terrestre.
"Portanto, uma eclipse solar somente será visível se o clima permitir em uma estreita faixa sobre a Terra, chamada de caminho do eclipse. Em uma região de cerca de 300 quilômetros de cada lado desse caminho, ocorrerá um eclipse parcial", destaca.
Rainmann esclarece também que, no Brasil, o eclipse do Sol será parcial, já que a Lua cobrirá cerca de 55% do disco do Sol por volta das 9h45. O ponto máximo do fenômeno será às 11h10, e o disco da Lua sairá totalmente da frente do Sol em torno de 12h40.
Proteção específica dos olhos
O professor da Udesc Oeste adverte que as pessoas devem evitar olhar para o Sol sem proteção dos olhos e também precisam evitar o uso de óculos escuros, papel laminado, filmes antigos de fotografia ou chapas de raios X, já que esses materiais não filtram as radiações nocivas aos olhos.
As pessoas também devem evitar olhar o sol por meio de binóculos sem filtro especial. "Caso não tenha o filtro solar para instrumentos óticos, uma alternativa é fazer a observação indireta, por meio da projeção da imagem em um anteparo", sugere.
Outra opção recomendada pelo docente é o uso de um vidro de máscara de solda número 12 ou 14, que tem preço bastante acessível.
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