A professora Patrícia Bonini, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), explica em vídeo o projeto de pesquisa desenvolvida no Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) sobre a força de trabalho das áreas de ciência e tecnologia no Brasil. O projeto, iniciado há dois anos, está e fase final e reuniu dados sobre as profissões ligadas a essas áreas.
O vídeo divulgado nesta segunda-feira, 6, é o sétimo de uma série semanal produzida pela Direção de Pesquisa e Pós-graduação para levar informação à comunidade sobre a produção científica desenvolvida na Udesc Esag. Todos os vídeos, de poucos minutos, serão publicados nas mídias sociais da Udesc Esag e ficarão disponíveis emudesc.br/esag/pesquisa/videos.
Patrícia Bonini coordena o projeto de pesquisa “Qualificação e vantagem salarial das áreas de ciência e tecnologia”. O projeto buscou caracterizar a força de trabalho brasileira das chamadas ocupações STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), seguindo os mesmos critérios adotados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Uma das conclusões do estudo foi a baixa representatividade das ocupações ligadas a ciência e tecnologia no Brasil em relação ao total da força de trabalho. Mesmo considerando apenas os trabalhadores formais (com “carteira assinada”), os profissionais de STEM são apenas 1%. Para comparação, nos Estados Unidos esse índice oscila entre 5,5 e 6%.
Além disso, essa força de trabalho é bastante concentrada nas regiões Sul e Sudeste do país, com uma proporção no Norte e Nordeste bem abaixo da média nacional de 1%. “O que acentua nossas desigualdades regionais e mostra que elas não são fáceis de serem superadas”, afirma a professora.
Para Bonini, “quanto mais trabalho STEM você tem, mais competitiva é a economia de um país e maior é a capacidade que aquele país tem de ao menos acompanhar os avanços tecnológicos das economias mais desenvolvidas”.
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