Evento acontece a partir das trajetórias dos professores
Eurides Santos, Flávia Candusso e Luan Sodré.
O Centro de Artes, Design e Moda (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) promove na segunda-feira, 4 de agosto, a mesa redonda “O que se ouve e o que se cala: branquitude e negritude na produção de saberes em música”. O debate, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Música (PPGMUS) do Departamento de Música (DMU) da Universidade, acontece às 18h no Auditório Profa. Maria Cristina Pessi, no Bloco Central do Ceart.
Gratuito e aberto à comunidade, o evento acontece a partir das trajetórias acadêmicas e artísticas dos professores Eurides Santos, Flávia Candusso e Luan Sodré. O debate aborda sobre as dinâmicas de silenciamento, apagamento de saberes afro diaspóricos nos espaços de ensino, pesquisa e performance musical. As reflexões partem de diferentes campos de atuação, entre etnomusicologia, educação musical, performance e pensamento negro, para abordar relações entre branquitude e negritude na produção e circulação de saberes musicais no Brasil.
A mesa convida para o debate “que escutas são legitimadas e quais são silenciadas nos currículos, nas práticas pedagógicas, na pesquisa e nos processos formativos em música?” e “como podemos construir epistemologias plurais, antirracistas e enraizadas nas experiências e nos saberes das populações negras?”.
Eurides Santos
Eurides Santos é professora titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Licenciada em Música pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestra e doutora em Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música, atuando principalmente nos seguintes temas: etnomusicologia, cultura popular, performance, música popular.
Flavia Maria Chiara Candusso
Flávia Candusso é bacharela em instrumento (piano) pelo Conservatorio Giuseppe Niccolini de Piacenza, da Itália. Mestra e doutora em Música e Educação Musical pela UFBA. Realizou o estágio de pós-doutorado sob a orientação do Prof. Meki Nzewi no departamento de música da Universidade de Pretória, na África do Sul. Professora do curso de Licenciatura em Música da Escola de Música e docente permanente do PPGMUS da UFBA. Coordena o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES). Tem experiência na área de Educação Musical, atuando principalmente nos seguintes temas: educação musical e relações étnico-raciais, formação inicial e continuada de professores de música, educação musical em comunidade/ONGs, e ensino e aprendizagem musical em contextos de tradição oral afro-brasileira.
Luan Sodré de Souza
Luan Sodré é músico, compositor, produtor, pesquisador e educador musical. É licenciado, mestre e doutor em Música pela UFBA, além de capoeira na Associação de Capoeira Angola Navio Negreiro (ACANNE). Luan Sodré é um pensador que comunica as suas ideias através da música, da pesquisa e da docência. Atualmente é professor adjunto do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), onde está como vice-coordenador do curso de Licenciatura em Música. Tem se dedicado ao estudo da interface música, cultura e sociedade com foco nas existências e no pensamento afro diaspórico. É dos criadores do Simpósio Música e Pensamento Afro Diaspórico na Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM).
Além do debate, Eurides Santos, Flávia Candusso e Luan Sodré compõem a banca de doutorado de Mayara Araujo Amaral, com a tese de doutorado intitulada “Sopros e travessias: culturas afro diaspóricas em composição de uma educação criativo-decolonial em oficinas de pífano”. A banca acontece no dia 5 de agosto, às 14h, no Auditório do Bloco Central do Ceart.
O quê: Mesa redonda “O que se ouve e o que se cala: branquitude e negritude na produção de saberes em música”
Quando: 4 de agosto, às 18h
Onde: Auditório do Bloco Central do Ceart
Quanto: Gratuito e aberto à comunidade
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