Engenharia Civil

Laboratório de Ecotoxicologia - LAB ECOTOX

Sala: Bloco Araçá

Responsável: Prof.(a) Dra. Priscila Natasha Kinas

Email: priscila.kinas@udesc.br

Área: 9 m2

Capacidade: 2 alunos

Manual de Boas Práticas: Clique aqui

Equipamentos: Contador de colônia; Chapa Aquecedora; Microscópio Autoclave Vertical CS; Incubadora.

O Laboratório de Ecotoxicologia está administrativamente subordinado ao Departamento de Engenharia Civil, do Centro de Educação Superior do Alto vale do Itajaí-CEAVI, caracterizando-se como espaço com infraestrutura adequada para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão pela comunidade acadêmica do Centro.

A toxicologia é uma ciência multidisciplinar, que abrange uma vasta área de conhecimento, relacionando-se estritamente com diversas outras ciências, pois sem os conhecimentos interrelacionados, dificilmente poderá atingir seus objetivos: prevenir, diagnosticar e tratar.

A toxicologia é desenvolvida por especialistas com diferentes formações profissionais, oferecendo cada um contribuições específicas em uma ou mais áreas de atividade permitindo assim, o aperfeiçoamento dos conhecimentos e o desenvolvimento das áreas de atuação.

No âmbito da toxicologia, distinguem-se várias áreas, de acordo com a natureza do agente ou a maneira como este alcança o organismo. Destacam-se entre outras:

Toxicologia ambiental: que estuda os efeitos nocivos produzidos pela interação dos contaminantes químicos ambientais com os organismos humanos.

Toxicologia ocupacional: que estuda os efeitos nocivos produzidos pela interação dos contaminantes do ambiente de trabalho, com o indivíduo exposto e o impacto sobre sua saúde. Portanto este laboratório atende as seguintes disciplinas:

• Ensino

Este laboratório pode ser utilizado nas seguintes disciplinas:

• 92MTR – Manejo e Tratamento de Resíduos Sólidos: para avaliação da origem e produção de resíduos. No processo de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. Para quantificar e determinar aspectos de valorização dos resíduos urbanos.

• 92PCO - Planejamento e Controle de Obras

• Atividades realizadas:

Ensaios com Daphnias (Microcrustáceos)

As Daphnia (frequentemente Daphnia magna ou Daphnia similis) são talvez os organismos mais conhecidos em testes de ecotoxicidade aquática.

Uso Laboratorial:

• Bioindicadores de Toxicidade Aquática: São o padrão internacional para a avaliação da toxicidade aguda e crônica de efluentes, água, sedimentos e substâncias químicas.
• Ensaios de Toxicidade Aguda: Avaliam a taxa de imobilidade ou mortalidade após um curto período de exposição (geralmente 24h ou 48h). O resultado é crucial para o controle de qualidade de despejos industriais e urbanos.
• Ensaios de Toxicidade Crônica: Avaliam os efeitos em parâmetros como a reprodução e o crescimento ao longo de um ciclo de vida mais longo.
• Alta Sensibilidade: Elas são altamente sensíveis a contaminantes como metais pesados, pesticidas (organofosforados) e resíduos de fármacos, o que as torna excelentes "sensores" da qualidade da água.
• Vantagens: Possuem ciclo de vida curto, são fáceis de cultivar em laboratório e têm relevância ecológica, o que torna os resultados representativos do impacto em ecossistemas aquáticos.

Ensaios com Anelídeos (Minhocas)

Os anelídeos, especialmente as minhocas (Eisenia fetida e Eisenia andrei), são os organismos-teste de escolha para a avaliação da toxicidade de ambientes terrestres ou sedimentos.

Uso Laboratorial:

• Testes de Toxicidade do Solo: São utilizados para medir o impacto de substâncias químicas (como pesticidas) ou resíduos sólidos no ambiente do solo.
• Bioindicadores Terrestres e de Sedimento: Embora Daphnia seja o padrão aquático, anelídeos são frequentemente usados para avaliar a toxicidade em ambientes que não são puramente aquáticos.
• Avaliação de Toxicidade em Sedimentos: Espécies aquáticas de anelídeos ou oligoquetas são usadas para testar a toxicidade de sedimentos de rios e lagos.
• Avaliação de Efeitos Crônicos: Os testes com anelídeos podem medir endpoints como a sobrevivência, crescimento e, criticamente, a reprodução (produção de casulos) quando expostos a contaminantes.

Os grupos são cruciais para a Ecotoxicologia e o Monitoramento Ambiental e sua utilização é uma prática laboratorial padronizada em todo o mundo.