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Notícia

23/10/2025-16h53

Udesc e parceiros promovem congresso que discute riscos e desastres ambientais

Encontro reuniu entidades de todo o Brasil em Florianópolis

Edição 2025 reuniu mais de 1.500 inscritos em quatro dias de evento. Foto: Felipe Paze/Secom Udesc
Mudanças climáticas, sustentabilidade e métodos para monitoramento e gerenciamento de desastres ambientais foram temas discutidos em evento promovido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e parceiros. Esse encontro de pessoas e discussões aconteceu em Florianópolis, quando a cidade foi palco da quinta edição do Congresso Brasileiro de Redução de Riscos de Desastres (CBRRD).

O evento nacional, que reuniu pesquisadores, estudantes, profissionais e comunidade geral, promoveu uma programação de palestras e atividades no Auditório Garapuvu, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre 14 e 17 de outubro.

A quinta edição do congresso foi organizada pelo Grupo Coordenado em Gestão de Riscos e Desastres (Ceped) da Udesc. O coordenador do projeto e presidente do comitê local do CBRRD, Felipe Eugênio Kich Gontijo, afirma que o congresso trouxe a discussão sobre mudanças climáticas no Brasil para diferentes comunidades.

“A universidade é um ponto importante para o desenvolvimento e consolidação da cultura de redução de riscos e desastres. É necessário discutir a adaptação do ser humano para sobreviver no planeta de uma nova maneira", afirma Felipe.

O coordenador também fala sobre a vinda de profissionais de outros estados para o congresso. O evento é uma ação de extensão vinculada à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Udesc e conta com apoio de universidades parceiras, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e da Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (Fesag).

O meio ambiente no centro do debate

O primeiro dia de evento foi reservado para oficinas, minicursos e visitas técnicas do congresso, exclusivas para os associados da Associação Brasileira de Pesquisa Científica, Tecnológica e Inovação em Redução de Riscos e Desastres (ABR-RRD).

A programação também incluiu palestras e apresentações culturais e acadêmicas. O evento teve dez mesas que discutiram o Sistema de Gestão de Riscos e Desastres por diferentes abordagens.

A participação comunitária, as alterações causadas pelo aquecimento global, segurança alimentar, educação, desenvolvimento urbano, saúde e Inteligência Artificial envolveram os debates do congresso.

“Quando se fala na gestão de risco de desastre, as pessoas já pensam em salvamento, em resgate, em resposta. Quando na verdade, nós vemos o ciclo de vida de um desastre, as fases de mitigação, preparação, e diminuição do risco ambiental”, afirma Felipe Gontijo. 

Um espaço para conhecer outras iniciativas

No segundo andar do Centro de Eventos da UFSC, além do auditório Garapuvu, encontra-se um espaço amplo, onde o CBRRD trouxe estandes, com diferentes organizações e entidades, relacionadas à sustentabilidade e proteção do meio ambiente.

Equipes dos projetos da Udesc, Esag Kids e Ceped, do programa Defesa Civil na Escola, da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada e do grupo de divulgação da cultura japonesa, o Nipocultura, Liga Acadêmica de Simulação em Saúde e Emergência (Lasse) da Udesc Oeste, Laboratório de Estudos de Riscos e de Desastres e Ambientes Costeiros (LAB-RED COST) e Laboratório de Ciências das Águas (LaCia) estiveram presentes no encontro.

Expositora do Nipocultura, Hisae Yagura Kaneoya contou como a mostra do projeto no congresso despertou interesse de visitantes que ainda não conheciam as artes do bordado e reutilização de tecidos, o upcycling, do Japão. “As pessoas queriam saber mais, perguntaram por oficinas de Furoshiki, essa arte de embrulhar os objetos com tecido, para incentivar a redução do uso do papel”, completou Hisae.

Além dela, Caroline Margarida, gerente de capacitação dentro do projeto Defesa Civil na Escola, falou sobre sua alegria de ver o estande cheio de pessoas que querem saber mais sobre o programa. A iniciativa atua na capacitação de professores e alunos nas escolas públicas e privadas sobre a temática da defesa civil. Os educadores têm aulas com a equipe do projeto e depois passam os ensinamentos para seus estudantes, por meio das disciplinas que já estão na grade curricular.

“Pessoal de outros municípios e estados está vindo conhecer o nosso programa. É uma satisfação ver as crianças participando. Os protagonistas do programa vindo e falando sobre defesa civil. Esse encontro possibilitou uma mostra de que o programa realmente está surtindo o efeito que a gente deseja”, fala Caroline sobre a interação com a comunidade que o congresso possibilitou.

Participação da comunidade estudantil 

O coordenador, Felipe Gontijo, afirma que a edição de 2025 foi a maior dos últimos anos, reunindo mais de 1.500 inscritos, entre profissionais, graduandos e alunos do ensino fundamental e médio que passaram pelo congresso. Felipe também destaca a participação da juventude no combate às mudanças climáticas. “A criança aprende e cresce com outra mentalidade. Ela vai pegando no pé dos mais velhos, chamando atenção”.

Para a estudante do fundamental Ana Júlia de Quadros, a experiência no congresso ajudou a divulgar o projeto desenvolvido sobre a capacidade de resposta de incêndio nas escolas. “Temos nosso banner e chamamos as pessoas para apresentar nosso projeto. Nós conversamos se eles sabem usar extintor de incêndio, se eles sabem para onde correr e como agir em uma situação de risco”, diz.

Segundo a jovem Ana Lívia Aleluia, do interior de Santa Catarina, o congresso é especialmente importante para os alunos do ensino médio, pois auxilia os estudantes na decisão do rumo acadêmico. “Ajuda muito ir para uma faculdade pública e participar desses eventos. É uma experiência importante para nós que viemos lá da comunidade do Rio dos Cedros”, afirma.

Já o estudante Pedro Henrique de Almeida diz que vai aplicar muito do que acompanhou nas palestras, rodas de conversa e oficinas na sua comunidade local. “Sou estagiário no Corpo de Bombeiros do meu município e quero repassar o que aprendi no congresso com as crianças de lá, para tentar melhorar a defesa civil de Rio dos Cedros”.

Mais sobre o Congresso

O CBRRD é realizado com o objetivo de reunir pesquisadores, acadêmicos, técnicos e gestores públicos e privados preocupados com os processos que podem impactar o território, o meio ambiente e afetar as condições de vida da comunidade.

A primeira edição ocorreu em 2016, em Curitiba. As outras três foram sediadas no Rio de Janeiro, Belém e Vitória.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail contato@vcbrrd.com.br ou na página do Instagram @vcbrrd2025.


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