Aceleradoras de ideias de negócios como a do programa Esag Ventures,
na Udesc Esag, em Florianópolis, estão entre os mecanismos de apoio
previstos na Política de Empreendedorismo da Udesc - foto:
Carlito Costa/Udesc
A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) conta agora com sua própria política de apoio ao empreendedorismo. Aprovada pelo Conselho Universitário (Consuni) e publicada nesta quinta-feira, 18, a Política de Empreendedorismo da Udesc prevê mecanismos de apoio por meio de ações de formação, validação e crescimento de empreendimentos criados na universidade.
Além da Política de Empreendedorismo, o Consuni também aprovou na quinta-feira, 11, mudanças no Regimento Geral da Udesc que alteram o nome e as atribuições da
Coordenadoria de Projetos e Inovação (Cipi), que agora vai se chamar Secretaria de Inovação, Parcerias e Empreendedorismo (Sipe) e ficará responsável pela implementação dos mecanismos de apoio, em conjunto com os centros.
“Nós não tínhamos na Udesc uma normativa específica para o apoio ao empreendedorismo na universidade e agora temos”, afirma a secretária da Sipe, Elaine Vieira. “Estamos implantando uma série de mecanismos para fortalecer a cultura do empreendedorismo e reforçar a ação da Udesc como universidade inovadora e empreendedora”, completa.
Acesse aqui a Política de Empreendedorismo da Udesc
Um dos princípios que orienta a política é promover a educação do empreendedorismo em diferentes níveis, preparando estudantes e participantes da comunidade acadêmica para a criação de novos empreendimentos. Para isso, a Política de Empreendedorismo deve ser considerada nos projetos pedagógicos dos cursos e documentos institucionais elaborados pela Udesc.
Outro princípio da política é a conexão com o mercado. A ideia é criar e integrar redes de apoio com mentores, investidores e profissionais para auxiliar os empreendedores universitários, consolidando a participação ativa da Udesc no ecossistema de inovação e no desenvolvimento regional, especialmente das áreas menos favorecidas economicamente, gerando emprego e renda.
A política prevê apoio a spin-offs acadêmicos (empresas criadas a partir de pesquisas) e tecnológicos, startups de base tecnológica, empresas juniores e cooperativas universitárias, entre outros empreendimentos.
Na área de empreendedorismo social, a resolução prevê apoio a empresas sociais (voltadas a resolver um problema social ou ambiental), ONGs sustentáveis, cooperativas, empresas de comércio justo e startups de impacto socioambiental.
Mecanismos de apoio
A resolução prevê mecanismos de apoio da universidade em três fases dos empreendimentos: formação, validação e crescimento.
Na formação, os mecanismos incluem mentorias, eventos, bolsas para aspirantes a empreendedor, oficinas, portal de desafios (plataforma para que empresas apresentem problemas em busca de soluções) e competições de ideias.
Na validação do modelo de negócio, a política prevê compartilhamento de laboratórios, programas de parcerias, bolsa empreendedor, apoio financeiro a startups vinculadas à Udesc e a membros da comunidade acadêmica para que desenvolvam suas ideias, além de eventos de networking e espaços de coworking.
Na fase de crescimento, os mecanismos de apoio incluem parcerias estratégicas com o setor público e privado, conexão com startups inovadoras, investidores e especialistas, prêmio de empreendedorismo, aceleradoras de ideias de negócios, integração a parques tecnológicos e ações de internacionalização.
Regulamentação
Alguns mecanismos previstos na Política de Empreendedorismo podem ser implementados já, como eventos e prêmios. “Outros ainda dependerão de regulamentação específica, como as que envolvem questões orçamentárias e de estrutura, via resoluções do Consuni”, explica Elaine Vieira.
Para mais informações, fale com a
Secretaria de Inovação, Parcerias e Empreendedorismo (Sipe).
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