Grupo na estrada que atravessa o pantanal do Mato Grosso,
a Transpantaneira. Foto: Divulgação
Um grupo de nove estudantes do curso de Ciências Biológicas, do Centro de Educação Superior da Região Sul (Ceres), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Laguna, embarcou rumo ao Centro-Oeste no dia 24 de junho em uma expedição para aprender mais sobre os biomas Pantanal e Cerrado.
A viagem, que encerrou no dia 4 de julho, foi organizada pelo Laboratório de Zoologia (LabZoo) e foi acompanhada pelo professor e coordenador do LabZoo, Pedro Castilho. A iniciativa teve como foco proporcionar a vivência prática da diversidade da fauna e da flora brasileira em ambientes distintos dos encontrados na região Sul do país.
A expedição foi realizada com ônibus disponibilizado pela universidade, que partiu de Santa Catarina até o Pantanal, em Mato Grosso. Na sequência, o grupo também se deslocou ao Parque Nacional das Emas, em Goiás, realizando paradas no percurso para a observação de espécies, trilhas, aulas em campo e contato com projetos de conservação.
Vivências no Pantanal
No Pantanal, os alunos foram recebidos pela equipe do Projeto Panthera Brasil, voltado à pesquisa e conservação de grandes felinos, especialmente as onças-pintadas. Durante os dias na região, o grupo realizou trilhas ecológicas e expedições de barco. Ainda, participou de focagens noturnas, prática para o registro de animais de hábitos crepusculares e noturnos.
Segundo os estudantes, um dos momentos mais marcantes da experiência foi a avistagem de duas onças-pintadas em ambiente natural, resultado da atividade de focagem realizada pelos estudantes com o apoio da equipe local. Segundo eles, a observação silenciosa e respeitosa do animal reforçou a importância das ações de conservação na região.
Biodiversidade no Cerrado
Após a passagem pelo Pantanal, a turma seguiu para o Parque Nacional das Emas, unidade de conservação reconhecida pela biodiversidade e relevância ecológica para o bioma Cerrado. Durante a visita, os estudantes participaram de trilhas em diferentes áreas do parque e puderam observar paisagens características, formações vegetais e a fauna típica da região.
Para o grupo, entre os registros mais significativos esteve o encontro com um lobo-guará, espécie símbolo do bioma que é considerada vulnerável à extinção.
Formação e integração
Segundo o professor Pedro Castilho, além de colaborar para a integração entre os aprendizados em sala de aula e a prática profissional, a experiência possibilitou aos estudantes compreender de forma mais ampla os ecossistemas brasileiros e as interações ecológicas que sustentam a biodiversidade.
Outro ganho proporcionado pela expedição foi o fortalecimento de vínculos entre os participantes e as trocas com os pesquisadores locais. “Esta viagem foi uma experiência única. Pantanal e Cerrado encantam, e observar e fotografar tantas espécies em vida livre foi emocionante”, comenta a aluna Maria Anna Delpra.
Para a estudante Ana Cremer Dotto, a atividade possibilitou o contato com o extraordinário. “Foi uma viagem sensacional e muito importante para jovens biólogos que estão em busca de motivações”, conta.
A estudante Thaisa de Freitas Noronha também ressalta que a viagem contribuiu para a sua formação pessoal e profissional. “Agradeço à Udesc pela oportunidade e aos motoristas que nos acompanharam com tanto cuidado e dedicação”, complementa.
Já a aluna Vitória Ardenghi destaca que vivenciar de perto a diversidade de fauna e flora foi uma experiência incrível. “Conhecer um bioma diferente e observar espécies que não ocorrem na nossa região ampliou ainda mais nosso olhar sobre a biodiversidade brasileira”, salienta.
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Assessoria de Comunicação da Udesc
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