Reuniões definiram ações e responsabilidades no plano
Foto: Sheyla Germano/Ascom Prefeitura de Ibirama
O professor
Marino Luiz Eyerkaufer, do
Centro de Educação Superior do Alto Vale do Itajaí (Ceavi), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), mostrará o Plano de Gerenciamento dos Riscos de Desastres (Plagerd) à população de Ibirama na próxima quinta-feira, 26, na última etapa de debates antes da implantação definitiva a partir de 2016, com validade de quatro anos.
O plano se baseia na tese do docente sobre modelo estratégico de referência organizacional para coordenar gestão local de riscos e desastres, que será defendida em fevereiro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A reunião da próxima semana ocorrerá no Salão Paroquial da Comunidade, a partir das 19h30, e terá representantes da prefeitura, vereadores, defesa civil, diretores de escolas, empresários, sindicatos, entidades comunitárias, corpos de bombeiros voluntários e militares, professores e alunos.
Será exposto também um painel sobre agenda coletiva para gestão de riscos e desastres pelo professor Antonio Pinheiro, do
Escritório de Assistência a Desastres no Exterior dos Estados Unidos, e pelo técnico Aderbal Vicente Lapolli, do
Grupo Coordenado de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento em Gestão de Riscos para Emergências e Desastres, da Udesc.
Mapeamento e planejamento
Segundo o professor Eyerkaufer, a população de Ibirama conhecerá o plano que reduzirá os prejuízos com as catástrofes no município. Nos seis encontros já realizados até agora, foram definidos o conjunto de iniciativas e a responsabilidade de cada setor envolvido na implantação do Plagerd.
Uma das primeiras medidas do plano em 2016 será o mapeamento das áreas de riscos, com destaque para as encostas de morros inclinados e à beira de rios.
O professor da Udesc Ibirama explica que o Plagerd possibilitará o planejamento, a execução e o controle das ações dos processos de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação dos riscos e desastres com a participação da defesa civil do município.
A implantação do plano representará a redução do improviso na gestão de riscos e de desastres e a eliminação da gestão política sobre o gerenciamento e o planejamento na prevenção.
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