A palavra "hoax" (do inglês embuste ou boato) é usada no meio digital para representar os famosos e-mails com conteúdos que vão do dramático ao curioso, por vezes apelando para a religiosidade ou superstição das pessoas.
Geralmente, essa mensagem eletrônica termina implorando o envio dela mesma para o máximo de pessoas que você conhecer.
O perigo dessas mensagens é que pegam o usuário inocente e se valem de sua bondade para tornar nossa rede cada vez mais lenta e mais cara. Não são raras as postagens de textos atribuídos a grandes cronistas ou personalidades, sugerindo que os mesmos tenham escrito motivados por alguma indignação. Os criadores dessas pragas virtuais geralmente se valem de assuntos polêmicos e atuais que despertam a indignação ou comoção social.
A verdade é que empresa nenhuma pagará para você repassar mensagens (bem verdade que não há nem como monitorar isso), que o MSN não passará a ser pago a menos que você repasse mensagens, seus cabelos não vão cair por que você deixou de passar a mensagem para outros 20 amigos em 2 minutos.
No site http://www.quatrocantos.com/lendas/ você encontra uma infinidade destes boatos e a análise de cada um deles é, no mínimo, curiosa. Se você tomar conhecimento de como essas pessoas manipulam fatos ou verdade e exploram a superstição coletiva, ficará menos propenso a repassar essas verdadeiras pragas digitais.
Além do terrível incômodo que você gera a seus amigos o "hoax" gera outros tantos inconvenientes e muito mais sérios. Através de uma imagem em uma mensagem eletrônica sites podem monitorar a veracidade do endereço eletrônico e incluí-lo em listas de propagandas. A mesma técnica pode ser usada por crakers (hackers do mau) para tentar invadir ou contaminar seu computador e de seus amigos.
A Boa Prática nesse caso é: NÃO REPASSE MENSAGENS a menos que tenha CERTEZA da veracidade da mesma e de sua importância. Reserve os e-mails descontraídos para pessoas que já se manifestaram interessadas em recebê-los e não use e-mails corporativos (como o da UDESC, por exemplo) para enviar mensagens que não tenham cunho profissional.