A oficina De Olho na LAI reuniu, no dia 19 de agosto de 2025, na Udesc Esag, 62 participantes entre estudantes, servidores públicos, jornalistas, representantes da sociedade civil e demais interessados em conhecer e utilizar a Lei nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI).
“Todos nós temos o direito de perguntar e o Estado tem o dever de responder”, destacou a jornalista Taís Seibt, diretora de estratégia da agência independente de dados Fiquem Sabendo e ministrante da oficina. A organização foi parceira do evento.
Promovida por professores, estudantes e pesquisadores do Departamento de Administração Pública da Udesc Esag, a atividade gratuita e aberta teve como objetivo principal incentivar o uso da LAI. A ideia surgiu a partir das disciplinas do sexto semestre do curso de Administração Pública. Esta edição foi coordenada pelos acadêmicos Josileia Alves e Maicon Estevam, da turma 2025/1 da disciplina Sistemas de Accountability, ministrada pela professora Paula Schommer.
A programação foi dividida em etapas. Na primeira, os 62 participantes receberam conteúdos introdutórios sobre o direito de acesso à informação, transparência pública e participação social. Taís mostrou como organizações da sociedade civil e agentes públicos se mobilizaram para a elaboração da LAI e sua implementação. Apresentou, ainda, vários exemplos de como o exercício do direito de acesso pelos cidadãos, via
pedidos de informação, permitiu o acesso a outros direitos e gerou melhorias em serviços públicos. Na segunda etapa, 38 pessoas exploraram ferramentas disponíveis no Brasil para solicitar informações públicas. A terceira etapa será realizada online, nas próximas semanas, quando os participantes compartilharão os resultados de suas buscas.
A iniciativa procura capacitar cidadãos no uso da LAI como instrumento de diálogo entre governos e sociedade, além de reforçar o engajamento cívico, a cultura da transparência e o controle social. Também consolida a Udesc Esag como referência na formação de gestores comprometidos com a ética e a integridade pública.
“Ficamos animados com o interesse pelo tema e com a oportunidade de aproximar a academia, a sociedade civil e o serviço público. A oficina mostrou que a universidade pode promover diálogo entre diferentes segmentos sociais, construindo de forma colaborativa o conhecimento sobre os nossos direitos enquanto cidadãos e as nossas responsabilidades como servidores públicos”, afirmou a professora Paula Schommer, orientadora da atividade.
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