Rudney da Silva destacou importância da inclusão para
cidades verdadeiramente inteligentes - Foto: Divulg.
O professor
Rudney da Silva, do
Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), foi um dos palestrantes do
5º Summit Cidades, que é o maior encontro da área no Brasil e ocorreu nesta semana, entre os dias 24 e 26, no CentroSul, em Florianópolis. No evento, Rudney abordou o tema "Cidades inteligentes para todos: movimento humano, inclusão e soluções".
O docente, que tem doutorado em Engenharia de Produção e estágio pós-doutoral em Saúde Coletiva - Bioética pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), é o atual chefe do
Departamento de Ciências da Saúde da Udesc Cefid e coordenador do
Laboratório de Atividade Motora Adaptada (Labama), além de integrar o
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano (PPGCMH).
Na palestra, ele destacou que o desenvolvimento de cidades inteligentes deve estar intrinsicamente ligado à inclusão social e à acessibilidade universal, mostrando dados estatísticos sobre o impacto de condições como deficiência, obesidade, doenças crônicas e envelhecimento populacional sobre a mobilidade urbana e a saúde pública.
Para Rudney, a proposta central para ambientes urbanos é que sejam pensados com base no conceito de desenho universal, garantindo uso equitativo, flexibilidade, simplicidade, esforço físico reduzido e acessibilidade sensorial, de modo que todas as pessoas – independentemente de habilidades ou limitações – possam usufruir plenamente dos espaços públicos e privados.
O professor da Udesc Cefid apresentou, durante a palestra, exemplos práticos de acessibilidade bem-sucedida em todas as regiões do Brasil, como trilhas com cordas-guia no Acre, cadeiras anfíbias em praias do Nordeste e do Sul, sinalizações táteis em museus de Brasília e estruturas adaptadas em grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
O docente também alertou sobre os desafios que ainda persistem, como: barreiras atitudinais (atitudes que dificultam ou impedem a participação social plena de pessoas com deficiência); problemas na aplicação de leis e políticas públicas; e a necessidade de ações entre governos, empresas e sociedade civil.
Por fim, Rudney reforçou que cidades verdadeiramente inteligentes são aquelas que colocam as pessoas – especialmente as mais vulneráveis – no centro das atenções, promovendo mobilidade, autonomia e dignidade para todos os cidadãos.
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