A Delegação da Receita Federal do Brasil, em Florianópolis, promove a partir desta quarta-feira (2) até quinta-feira no auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, um encontro cultural, em comemoração ao lançamento do Observatório Social, que visa o controle na gestão dos recursos públicos e que tem a Udesc como integrante. A Delegacia da Receita Federal em Florianópolis é uma das incentivadora e apoiadora da fundação do projeto, sem fins lucrativos e que visa também a disseminação da cidadania fiscal e promoção da transparência e do controle social.
De acordo com a servidora da Receita Federal Elisângela Amaral, o objetivo do Observatório Social é o fomento do controle social. Ela lembra que a Receita Federal já faz um trabalho de educação fiscal voltado a uma consciência de cidadania com direito e deveres. “O que queremos com a criação do Observatório Social é uma melhor transparência da aplicação dos recursos públicos com a participação da sociedade”, ressalta. “A idéia é focar o gasto em tempo real, ou seja, acompanhar sua aplicação desde o lançamento do edital, a abertura das propostas e a entrega do serviço”, explica Elisângela. A idéia em criar o Observatório Social surgiu em 2005 na cidade paranaense de Maringá.
Programação cultural
- 02/12/2009 e 03/12/2009 - Auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC - Florianópolis/SC
* 15h - Grupo ABAECATU (música e poesia), duração 20min
"O Auto da Barca do Fisco" (teatro - comédia), duração 1h
* 19h - Grupo ABAECATU (música e poesia), duração 50min
O espetáculo teatral “O Auto da Barca do Fisco”, com texto do professor Marcílio Hubner de Miranda Neto, do corpo docente da Universidade Estadual de Maringá - UEM, inspirou-se nas obras “Auto da Barca do Inferno”, do escritor português Gil Vicente, e “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna.
A comédia acontece em ambiente celestial, quando é realizado o “julgamento” dos recém-regressos da Terra. Nesta ocasião, o conflito entre o bem e o mal, que permeia a essência do ser humano, é analisado, avaliando o que prevaleceu ao longo da estada terrena.
Em meio a situações inusitadas e hilariantes, o elenco satiriza situações de corrupção, sonegação e má gestão de recursos públicos, além de incentivar a participação popular no processo de controle social dos gastos públicos, deixando a mensagem de que podemos juntos alcançar uma sociedade mais justa, igualitária e eticamente responsável.
Já o projeto “Música, Poesia e Cidadania” deu origem ao Grupo Abaecatu, que em Tupi-Guarani significa “Homem de Bem”. O grupo é composto por José Ribeiro da Costa (Tijolo) (voz e violão); Enéias Ramos de Oliveira (voz, flauta transversal e percussão); Marcia Clotilde Facci Capelette (poetisa e declamadora), e Rafaela Fernandes (voz, flauta doce e violão). Em suas apresentações, por meio da música e poesia, os componentes denunciam a corrupção e suas consequências sociais, convidando as pessoas à mudança de postura e atitude para transformar a realidade, ressaltando a importância da esperança em um futuro melhor. Ou seja, pretende-se colaborar para que todo homem seja um “homem de bem”, no sentido mais amplo.
O repertório é composto por grandes sucessos da música popular brasileira, alternados por composições próprias, o que torna o espetáculo envolvente e cativante para público de todas as idades.