Diretora da Udesc Faed, Cláudia Mortari, deu as boas-vindas
aos participantes. Foto: Laís Moser/Secom Udesc
O
3º Encontro Internacional Pós-Colonial e Decolonial (3º EPD) começou nessa terça-feira, dia 16, com a abertura oficial no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), em Florianópolis. Promovido pelo
Aya Laboratório, do Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em parceria com instituições nacionais e internacionais, o evento integra a programação em celebração aos
60 anos da Udesc.
As atividades gratuitas acontecem até sábado, 20 de setembro, e reúnem pesquisadores(as), artistas, estudantes, professores(as) e representantes de movimentos sociais. A partir do tema “Artivismo e antirracismo no giro da história”, convidados e participantes debatem questões relacionadas ao artivismo, antirracismo, culturas indígenas e afro-diaspóricas.
Durante a cerimônia de abertura, o reitor da Udesc, José Fernando Fragalli, destacou a importância do encontro como espaço de transformação. “Apoiar um evento como este é apoiar a diversidade como valor fundamental. A arte presente aqui aponta para a luta contra o racismo estrutural e nos convoca a construir uma sociedade mais inclusiva, onde os preconceitos todos sejam quebrados”, afirmou.
A vice-reitora da universidade, Clerilei Aparecida Bier, também ressaltou o caráter simbólico do evento dentro das celebrações institucionais. “Este encontro tem um significado especial, pois reafirma o compromisso da Udesc em seus 60 anos de história, de continuar inovando e se reinventando, mantendo-se sempre à frente do seu tempo. Como instituição de ensino, pesquisa e extensão, temos um compromisso inegociável com a construção dos saberes, mais inclusivos e anticoloniais”, disse.
A professora Luisa Tombini Wittmann, coordenadora do Aya Laboratório e uma das coordenadoras do encontro, começou sua fala ressaltando a dimensão política e pedagógica da arte, a partir das palavras do pensador indígena Jaider Esbell. “Além de trazer a nossa luta, nossa política de resistência, ela também resgata algo maior que o sofrimento, que é a nossa riqueza tecnológica. Nossos conhecimentos são tecnologias poderosíssimas. As línguas, as rezas, os cantos, a forma de se comunicar com os outros mundos, nosso modo de transitar no universo desde sempre, enquanto culturas completas”, destacou.
Programação segue até sábado
O 3º EPD é reconhecido como um dos mais importantes espaços de diálogo entre universidade e sociedade sobre temas como arte, antirracismo, culturas indígenas e afro-diaspóricas. A edição deste ano tem mais de 700 participantes inscritos e uma agenda de conferências, simpósios, apresentações culturais, exposições e feira, realizadas em diferentes espaços de Florianópolis, todas com entrada gratuita.
Confira mais informações e a programação completa do Encontro no
site oficial do evento e no
perfil do Aya Laboratório no Instagram.
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