Cenário do jogo Sherlock Dengue - Imagem: Divulg.
Um jogo desenvolvido na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Joinville traz orientações sobre a prevenção ao mosquito transmissor da dengue. O jogo foi criado pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Pesquisa em Aplicações Visuais (Larva), ligado ao Departamento de Ciência da Computação.
Com tecnologia moderna, o Sherlock Dengue, como foi batizado o jogo, leva a criança a visitar ambientes virtuais 3D, nos quais ela tem de investigar detalhadamente, como fazia o célebre personagem Sherlock Holmes, os possíveis depósitos de ovos do mosquito da espécie
Aedes aegypti.
O jogo é gratuito e foi
disponibilizado na internet para que instituições de ensino possam utilizá-lo com seus alunos. O que se espera é educar e prevenir as crianças e fazer delas multiplicadoras em sua comunidade.
Segundo Diego Buchinger, membro do grupo Larva e um dos desenvolvedores do jogo, a ideia é fazer com que as crianças saibam como evitar os focos do mosquito e levem essas informações para suas famílias.
"Como não há vacina para a dengue, optamos por ensinar as crianças sobre as formas de prevenção. De um jeito divertido e simples, elas aprendem e disseminam as informações em suas casas", disse o estudante do Mestrado em Ciência da Computação da Udesc.
Na última sexta-feira, 5, alunos da Legião da Boa Vontade (LBV) puderam conhecer e brincar com o joguinho. Segundo Diomara Abigail da Silva, gerente municipal da LBV, cerca de 140 crianças e adolescentes, entre dez e 15 anos, serão capacitados por meio do jogo.
"As crianças precisam de inovação e essas informações só têm a acrescentar na vida delas e de suas famílias. O projeto é muito bom e vem ao encontro da proposta de ensino da LBV", explicou.
Assessoria de Comunicação da Udesc Joinville
Jornalista Isabela Vargas
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