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Notícia

24/08/2015-12h56

Udesc Oeste tem projeto de extensão que auxilia produtores de leite orgânico

O curso de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), tem um projeto de extensão que visa auxiliar produtores de leite orgânico na Região Oeste, mas a realização de todas as ações depende da liberação de R$ 100 mil pelo Ministério da Educação (MEC) para a compra de dois equipamentos destinados a avaliar a composição (gordura e lactose) e a qualidade do leite. O projeto foi aprovado em julho de 2014.

Coordenado pelo professor Aleksandro Schafer da Silva e com ajuda dos bolsistas Rhayana Kharyna Grosskopf e Natan Soldá, o projeto já desenvolve uma das três ações, que é examinar amostras enviadas por produtores de leite. A atividade, realizada pelo Laboratório de Pesquisa em Parasitologia Animal da Udesc Oeste, começou em 2013 e já efetuou mais de 400 análises.

As outras atividades, que dependem de recursos, envolvem orientação aos produtores familiares de leite orgânico quanto ao controle sanitário alternativo com a utilização de produtos naturais, dias de campo e oficinas.

Segundo Silva, o foco do projeto será o produtor convencional e o de transição para o sistema orgânico, que visa a produção de leite puro e livre de resíduos.

O método convencional é expresso pelo uso intensivo de tecnologia e investimentos em construções e equipamentos e é estruturado para obter altas produtividades por meio do emprego maciço de adubo e silagem, o que aumenta o custo da produção.

Os produtores que optam pelo leite orgânico apostam em um modelo mais sustentável, com baixos investimentos, uso racional de produtos externos e ênfase na produção à base de pasto perene.

Apelo comercial

O coordenador do projeto da Udesc Oeste observa, porém, que essa migração do sistema  convencional para o orgânico, que leva em torno de dois anos, não é simples.

"Durante esse período, o produtor terá queda de produtividade e menor remuneração do produto por um longo tempo, mas, quando finalmente for enquadrado no sistema, a remuneração será maior devido ao apelo comercial e valor agregado", explica.

O período de transição desestimula o produtor devido às ameaças que poderão surgir, como ataque de pragas nas pastagens, diminuição da produção e utilização de produtos homeopáticos para tratamento de enfermidades que podem ocorrer no rebanho, causando até mesmo a morte de animais, o que gera maior prejuízo.

Desinteresse

O docente da Udesc Oeste destaca que a produção de leite orgânico no Brasil corresponde a apenas 0,1% em relação ao que é produzido pelo sistema convencional.

Isso ocorre pelo desinteresse das empresas de laticínios, pois necessitam de uma linha de processamento diferente e separada do produto convencional. "Ou pela difícil migração dos produtores, sendo necessário aderir às políticas que o sistema convencional não exige", afirma Silva.

Leia mais:

25/06/2015 - Projeto da Udesc para criar rota de integração do leite no Oeste de SC é tema de reunião em Brasília

12/03/2015 - Pesquisadores da Udesc avaliam saúde de trabalhadores da produção de leite no RS

12/12/2014 - Laboratório de análise e credenciamento do leite será construído na Udesc Oeste

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143
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