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Notícia

02/02/2024-15h14

Alimentos e transportes aceleram inflação em janeiro, mostra índice da Udesc Esag

Batata inglesa subiu 30,4%, mas alimentação fora de casa contribuiu mais para inflação de janeiro - Foto: Freepik
Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis subiram 0,55% em janeiro, quase o dobro dos 0,29% registrados em dezembro. A inflação acelerou mesmo com redução de preços ou estabilidade em 5 dos 9 grupos de itens pesquisados. Quem puxou o índice para cima foram os preços da alimentação e dos transportes, que juntos somam 43% dos gastos das famílias.

No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, houve redução da inflação em relação ao que havia em dezembro. Como janeiro de 2024 teve uma inflação menor que a do mesmo mês do ano passado, o índice acumulado em 12 meses caiu de 5,23% para 5,05%.

Os números são do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag).

Alimentação

O grupo Alimentos e Bebidas teve alta de 1,37% em janeiro, uma variação mensal quase cinco vezes maior que os 0,28% de dezembro. Mas esse aumento se deve quase todo às refeições consumidas fora de casa, que subiram 2,84%. Os aumentos mais expressivos foram o do almoço e jantar (4%) e da batata frita (5,4%).

Já os alimentos comprados em feiras e supermercados para consumo em casa subiram menos (0,37%). O subgrupo como maior aumento foi o dos tubérculos, raízes e legumes (9,5%), praticamente só por causa da batata inglesa (30,4%). Mesmo neste subgrupo, ficaram mais baratos produtos como a cebola de cabeça (-5,1%) e o tomate (-1,7%).

Também subiram as hortaliças e verduras (2,6%), puxadas pela beterraba (9,5%). Leites e derivados ficaram mais caros (1,2%), com aumento de 2,2% no leite longa-vida. Houve alta ainda nos cereais, leguminosas e oleaginosas (1,1%), bebidas e infusões (0,9%), óleos e gorduras (0,4%) e açúcares e derivados (0,4%).

Ainda assim, alguns subgrupos de alimentos ficaram mais baratos em janeiro. É o caso dos pescados (-1,6%), enlatados e conservas (-1,4%), carnes (-1%), frutas (-0,5%), aves e ovos (-0,4%), panificados (-0,4%), sal e condimentos (-0,3%), farinhas, féculas e massas (-0,1%) e carnes e peixes industrializados (-0,1%).

Transportes e outros

Também subiram os preços ligados aos transportes (0,94%). Neste caso, o peso maior foi o do aumento das passagens aéreas (7,5%) e de despesas com carro próprio (1%) – o que não incluem os combustíveis, que mantiveram os preços estáveis em janeiro.

Além de alimentos e transportes, houve aumento em janeiro nas despesas pessoais (2,1%) – principalmente por conta dos gastos com serviços de empregados domésticos (alta de 7%), em razão do reajuste do salário mínimo. Gastos com educação ficaram 0,34% mais caros.

Por outro lado, outros quatro grupos tiveram queda nos preços em janeiro: habitação (-0,33%), artigos de residência (-0,34%), vestuário (-0,73%) e saúde e cuidados pessoais (-0,73%). Os preços dos serviços de comunicação permaneceram estáveis.

Sobre o Índice de Custo de Vida

O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 31 de janeiro. O índice é publicado regularmente desde 1968.

A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da Fundação Esag (Fesag) na atualização das ferramentas utilizadas.

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais (desde 2010) e as séries históricas (desde junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.

Núcleo de Comunicação da Udesc Esag
Jornalista Carlito Costa
E-mail: comunicacao.esag@udesc.br

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