Alimentação fora de casa teve alta de 1,81% - Foto: Getty Images
O gasto médio das famílias de Florianópolis teve um aumento de 0,30% em setembro. O índice é bem superior ao do mesmo mês do ano passado, quando a inflação ficou praticamente estável na capital (-0,03%) e quase o dobro do verificado em agosto (0,16%). Comer em restaurantes e lanchonetes ficou mais caro (1,81%), o que ajudou a puxar o índice para cima.
Os números são do
Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do
Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag). O índice acumulado desde janeiro está em 2,73%. Nos últimos 12 meses, a inflação é de 3,55%.
Alimentação
Apesar do aumento acima da média nos preços da alimentação fora de casa, a comida comprada nos supermercados e feiras ficou mais barata (-0,90%). Como resultado, a alimentação de modo geral (dentro e fora de casa) teve um aumento discreto (0,11%).
Os preços de alimentos que mais caíram foram os dos tubérculos, raízes e legumes (-12,45%), com destaque para a cebola de cabeça (-24,22%) e batata inglesa (-18,73%). Registraram aumento apenas os subgrupos das bebidas (0,33%), farinhas e massas (0,38%), sal e condimentos (0,45%) e panificados (0,71%).
Transporte, habitação e saúde
Os gastos com transporte são o segundo grupo de preços que mais pesam no orçamento das famílias de Florianópolis, depois da alimentação. Esses preços subiram 0,70% (acima do índice geral para o mês, de 0,30%), puxados pelos aumentos nos combustíveis (1,61%) e passagens aéreas (1,12%).
Já no terceiro grupo com mais impacto no orçamento das famílias – os gastos com habitação – os preços tiveram uma leve queda (-0,15%) em setembro. Os gastos com saúde e cuidados pessoais – que vem logo em seguida aos de habitação, em termos de peso no orçamento – tiveram alta (1,62%), principalmente em razão dos aumentos nos serviços de saúde (3,53%).
Sobre o Índice de Custo de Vida
O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 30 de setembro.
A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da
Fundação Esag (Fesag), na atualização das ferramentas utilizadas.
Mais informações podem ser obtidas em
udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os
boletins mensais (desde 2010) e as
séries históricas (desde junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.
Assessoria de Comunicação da Udesc Esag
Jornalista Carlito Costa
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