Índice ficou em 1,20% em janeiro e 6,63% em 12 meses
A inflação em Florianópolis é medida pelo Índice de Custo de Vida (ICV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O ICV é calculado mensalmente pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc, com apoio da Fundação Esag (Fesag).
Nas demais cidades, os preços são aferidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para compor o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que também mede a inflação oficial nacional. Como o ICV e o IPCA são calculados basicamente com a mesma metodologia, os dados são comparáveis.
Inflação nos últimos 12 meses:
1 |
Florianópolis (SC)* |
6,66% |
2 |
Belo Horizonte (MG) |
5,76% |
3 |
São Luís (MA) |
5,67% |
4 |
Brasília (DF) |
5,54% |
5 |
Campo Grande (MS) |
5,45% |
6 |
Salvador (BA) |
5,35% |
7 |
Goiânia (GO) |
5,29% |
8 |
Aracaju (SE) |
5,24 |
9 |
São Paulo (SP) |
5,16% |
10 |
Grande Vitória (ES) |
5,07% |
|
BRASIL |
5,06% |
11 |
Belém (PA) |
5,01% |
12 |
Rio de Janeiro (RJ) |
4,83% |
13 |
Rio Branco (AC) |
4,74% |
14 |
Curitiba (PR) |
4,66% |
15 |
Recife (PE) |
4,51% |
16 |
Fortaleza (CE) |
4,51% |
17 |
Porto Alegre (RS) |
4,19% |
*Inflação medida pelo ICV/Udesc Esag, com a mesma metodologia do IPCA/IBGE, usado para as demais capitais e para o índice nacional.
O índice acumulado dos últimos 12 meses oferece melhor comparação das variações de preços entre as cidades do que a inflação mensal. O dado de 12 meses evita distorções provocadas por aumentos que acontecem apenas em determinadas épocas do ano, mas não ao mesmo tempo em todas as regiões, como as tarifas de energia, por exemplo.
Inflação em 2025:
1 |
Aracaju (SE) |
2,24% |
3 |
Brasília (DF) |
1,95% |
3 |
Grande Vitória (ES) |
1,87% |
4 |
Florianópolis(SC) |
1,83% |
5 |
Salvador (BA) |
1,77% |
6 |
Belo Horizonte (MG) |
1,75% |
7 |
Belém (PA) |
1,74% |
8 |
Campo Grande (MS) |
1,66% |
9 |
Recife (PE) |
1,52% |
|
BRASIL |
1,47% |
10 |
Rio de Janeiro (RJ) |
1,46% |
11 |
Curitiba (PR) |
1,46% |
12 |
São Paulo (SP) |
1,33% |
13 |
São Luís (MA) |
1,33% |
14 |
Porto Alegre (RS) |
1,26% |
15 |
Fortaleza (CE) |
1,14% |
13 |
Goiânia (GO) |
1,13% |
17 |
Rio Branco (AC) |
0,72% |
Preços locais
O café continua como o produto com a maior variação de preço nos últimos 12 meses em Florianópolis. Na versão em pó, ou aumento foi de 64,7% no período. No caso do café solúvel, o preço aumentou 57,8%. Entre os alimentos que mais subiram, estão ainda o filé mignon (32,8%) e o azeite de oliva (28,6%). Todos tiveram a produção afetada nos últimos meses por conta de problemas climáticos.
Entre os 10 itens pesquisados que mais subiram nos últimos 12 meses também estão pedras usadas em reparos e construção (55,4%), amoníaco para limpeza (45,4%), uniforme escolar (31,5%), remédios analgésicos e antitérmicos (28,4%), carne do tipo patinho (27,1%) e móveis infantis (26,3%).
No conjunto, no entanto, a maior variação nos últimos 12 meses entre os nove grupos de preços pesquisados foi a dos transportes (9,90%). Depois vêm despesas pessoais (8,39%), alimentação e bebidas (8,07%) e educação (7,05%).
Os outros grupos de preços pesquisados tiveram aumentos abaixo da inflação geral em Florianópolis (6,66% em 12 meses). É o caso de habitação (6,22%), saúde e cuidados pessoais (5.56%), serviços de comunicação (1,60%) e artigos de residência (0,94%). O vestuário foi o único grupo com variação negativa (-2,96%).
Índice de Custo de Vida
O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. O índice é publicado regularmente, todos os meses, desde 1968.
Saiba mais em udesc.br/esag/custodevida.
Núcleo de Comunicação da Udesc Esag
Jornalista Carlito Costa
E-mail: comunicacao.esag@udesc.br