PROGRAMAÇÃO COMPLETA
19/11/25 (QUA)
Atividade: Exposição: Rendeiras Eubalaenas – Marion De Martino
Hora: 10h às 22h
Local: Arena
Sinopse: Através de uma poética visual de realismo mágico acerca das cultura marítimas do sul do Brasil. A exposição combinará esculturas cerâmicas vitrificadas, elementos da renda de bilro e objetos relacionais, oferecendo uma experiência reflexiva que homenageará em uma abordagem contemporânea e popular os elementos visuais da cultura ilhoa: o fazer das mulheres rendeiras, o vínculo simbólico com a biodiversidade marinha, especialmente com a baleia-franca-austral, destacando a importância de refletir no campo do sensível, a relação interespécie tanto no patrimônio cultural como nos direitos da natureza.
Atividade: Exposição Floripa Eco Fashion 2025
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central – Hall
Atividade: Coleção: Afrofuturismo – Maria Eduarda Corrêa
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central – Hall
Sinopse: Se manifestando como um espaço de expressão, a coleção afrotuturismo aborda a ancestralidade como ponto de partida para a construção de um futuro. Um futuro que honra suas origens, culturas e tecnologias ancestrais. Suas criações são atos de conexão com a estética africana, afro-brasileira e negra em sua completude. Com búzios, pérolas, sobreposições de tecido, amarrações e adornos de cabeça, a coleção também se apresenta com os símbolos adinkras, trazendo em formas de símbolos as cosmovisões da África Ocidental. Afrofuturismo é sobre se potencializar com seu próprio poder.
Atividade: Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive – Desterro – Observatório de Violência em Florianópolis
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central – Corredor Superior
Sinopse: A exposição Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive é resultado de um projeto realizado pelo Desterro - Observatório de Violência em Florianópolis, em parceria com a Associação de Amigos da Casa da Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó (ACAM) e o grupo Jornalismo e Ação Comunitária (JAC/UFSC). Nele, crianças e jovens de 8 a 17 anos participaram de oficinas de letramento digital e fotografia, onde desenvolveram um Mapa Cultural do Morro do Mocotó. O Mapa tem como intuito explorar o olhar dos educandos e suas relações com o entorno – retratando lugares dentro da comunidade que são significativos em suas vivências. O projeto surgiu em 2023 a partir de inquietações dos educandos em relação à representação da comunidade em meios de comunicação tradicionais e resultados de buscas na internet. Todas as etapas de desenvolvimento, da criação do mapa à produção das fotos, foram feitas integralmente pelos educandos. A definição dos trajetos das oficinas de fotografia, assim como o processo curatorial das fotos, também foram protagonizados pelos estudantes. Trabalhando território, pertencimento, negritude e direito à cidade, Favelagrafia resulta na criação de uma tecnologia social construída coletivamente e que valoriza os saberes dos sujeitos envolvidos no processo, ressaltando a importância de considerar as percepções locais em propostas educativas, valorizando a ligação dos moradores com a sua comunidade. A nossa proposta é socializar os resultados da exposição dos materiais produzidos durante dez dias, nos quais estaria incluída a semana da Consciência Negra, com a realização de uma roda de conversa como sessão de abertura.
Atividade: Pré–abertura: Conversa Aberta com Autoridades e Imprensa
Hora: 18h
Local: Bloco Central – Auditório
Atividade: Concerto Madrigal
Hora: 19h às 20h
Local: Bloco Central – Hall
Sinopse: Grupo vocal de câmara formado por alunos e ex-alunos do Departamento de Música da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em 2016 com direção artística e regência da profa. Dra. Cristina Emboaba. É vinculado ao programa de extensão “Engenho Musical” coordenado pela Profa. Dra. Cristina Emboaba, ligado à Pró-Reitoria de Extensão da Udesc Ceart. Dedica-se ao repertório vocal histórico a partir da Renascença até a atualidade, contemplando obras pré e pós-tonais, bem como obras e arranjos de música brasileira de todos os tempos. Proporciona aos discentes que se interessam por regência coral a possibilidade de exercerem essa atividade em caráter laboratorial junto ao grupo, bem como a atividade de composição de obras para o grupo.
Inscrições: aberto ao público – sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Viva Sivuca – Claudia Castelo Branco Trio
Hora: 20h às 21h
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: O show de lançamento do ábum “VIVA SIVUCA” da pianista, cantora e compositora Claudia Castelo Branco, foi elaborado para levar ao público a diversidade e grandiosidade da obra de um dos maiores compositores brasileiros. A intenção do show é mostrar a liberdade com que Sivuca transitava pelos mais diversos estilos brasileiros, desde o choro, samba, bossa-nova, até o consagrado forró. Em "VIVA SIVUCA", Claudia traz para o piano o universo da sanfona e com sua forma singular de criar, tocar e cantar. As geniais parcerias com Glorinha Gadelha “Feira de Mangaio” e “Cheirinho de Mulher”, ganham arranjos inéditos e contemporâneos. A bateria de Diego Zangado e o baixo de João Faria trazem uma perfeita sintonia com o piano rítmico de Claudia, que também conta histórias e curiosidades sobre a vida e a obra de Sivuca. O show de lançamento do álbum “VIVA SIVUCA” estreou em 2023 e passou pelos seguintes palcos: Sesc Copacabana (RJ), Sesc Tijuca (RJ), Valadares Jazz Festival (MG), Savassi Jazz Festival (MG), Blue Note (RJ), Casa Odette (SP), Clube de Jazz do Café com Letras - Belo Horizonte (MG), JazzB (SP), Delfino - Florianópolis (SC), Brasil Nativo - Circuito Off da Oficina de Música de Curitiba (PR), Sesc Madureira (RJ), Sesc Quitandinha - Petrópolis (RJ), Centro da Música Carioca (RJ) e Parque Gloria Maria (RJ).
Inscrições: aberto ao público – sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Matate, Amor – Érica Rivas
Hora: 21h às 22h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 1
Sinopse: No dia 19 de novembro as 21:00 horas a renomada atriz argentina Érica Rivas apresenta o espetáculo teatral Matate Amor no Espaço 1 do Departamento de Artes Cênicas do CEART/UDESC. Érica Rivas "uma força dominante no cinema e teatro argentino" tem uma bem-sucedida trajetória de atuações no teatro, televisão e cinema e é reconhecida por sua versatilidade e energia dramática. O espetáculo Mátate Amor dirigido por Marilú Marini é baseado no romance homônimo da escritora argentina radicada na França Ariana Harwicz. Escrito em 2012, Harwicz adentra as controversas temáticas do desejo feminino, da maternidade, e da depressão pós-parto. Erica Rivas encara a proposta em forma de solo e constrói uma heroína feminista da contemporaneidade. A atriz demostra em cada gesto e fala sua versatilidade, força cênica e densidade dramática, assim como uma capacidade imponderável de trazer momentos de humor e leveza em uma atmosfera densa e ao mesmo tempo etérica. O espetáculo internacional foi convidado pelo Departamento de Artes Cênicas e Programa de Pós-graduação da Universidade do Estado de Santa Catarina para integrar a programação do FIK 2025 ocorre 19 a 22 de novembro de 2025, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) promove no Campus I, em Florianópolis.
Inscrições: gratuita e sujeita a lotação máxima de 70 pessoas, ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: 18
20/11/25 (QUI)
Atividade: Oficina Sashiko para Restauro e Customização
Hora: 08h às 11h
Local: Bloco Central – Sala 102
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Tradições Folclóricas como Ferramentas de Desenvolvimento e Criação da Música Contemporânea – Augusto Baschera – PNAB SC
Hora: 09h às 12h
Local: Bloco da Música – Sala 104
Sinopse:O workshop "Improvisação Musical Inspirada na Música Folclórica", ministrado por Augusto Baschera, terá uma carga horária de 12 horas, distribuídas em 4 dias, com 3 horas de duração cada encontro. As inscrições serão gratuitas e o workshop será aberto a todas as idades. O objetivo do workshop é preservar e reinterpretar as tradições culturais, utilizando-as como uma ferramenta de desenvolvimento e criação musical contemporânea. O workshop buscará inspirar os participantes a explorar e desenvolver suas habilidades de composição e improvisação musical através do estudo e análise da música folclórica açoriana, integrando técnicas composicionais e performáticas. A oficina será realizada na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), um espaço que oferece infraestrutura adequada e acessível para todos os participantes. Além disso, serão garantidas medidas de acessibilidade, incluindo a presença de intérpretes de Libras para promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. Durante o workshop, os participantes serão guiados por Augusto Baschera, um renomado violonista e guitarrista com vasta experiência internacional. Através de uma combinação de teoria e prática, o workshop proporcionará um ambiente de aprendizado colaborativo e criativo, culminando na criação de obras musicais individuais e coletivas. O projeto reforça o compromisso com a democratização do acesso à cultura, oferecendo uma oportunidade única para músicos de todas as idades e níveis de experiência se engajarem em um processo artístico enriquecedor e significativo.
Inscrições: https://forms.gle/BkYL5ivVdJPxkHLN6
Classificação Etária: Livre
Atividade: Oficina Sustentar-se em Cena: Oficina para Artistas que se Autoproduzem – Milena Moraes
Hora: 09h às 12h e 13h às 16h (+ 2 horas de consultoria após oficina)
Local: Bloco das Artes Cênicas – Básica 5
Sinopse: Voltada a artistas que acumulam funções de criação e produção em seus próprios trabalhos, a oficina “Sustentar-se em Cena” propõe uma imersão em estratégias possíveis para estruturar, viabilizar e manter projetos culturais vivos. A partir da experiência de Milena Moraes como atriz e produtora, a proposta articula práticas de planejamento e elaboração de projetos com o mapeamento de alternativas sustentáveis — desde editais e leis de incentivo até formas colaborativas e autônomas de manutenção. Com uma abordagem prática e sensível, a oficina oferece também momentos de orientação personalizada, voltados para o acompanhamento de projetos em desenvolvimento.
Inscrições: 30 minutos antes, no local, 8 vagas
Classificação Etária: 18
Atividade: Lixossauro – Pense com Arte
Hora: 9h às 16h
Local: Bloco da Música – Deck
Sinopse: O Lixossauro é uma intervenção coletiva que resulta em uma criatura tridimensional de 4 a 6 metros feita com sucata. Tanto a estrutura como o revestimento, texturas e relevos são feitos com material recolhido no entorno onde será construído. Cadeira velha, cabos de vassoura, papelão, sacos plásticos e os mais inusitados materiais são aproveitados em suas formas características na composição de uma escultura gigante. É uma oficina de grande impacto artístico e social em tempos de aquecimento global e das crises ambientais causadas pelo consumo excessivo de embalagens. A participação é aberta e feita pelos transeuntes que contribuem com uma parte do seu tempo que pode ser de 10 minutos ou de 6 horas dependendo da disposição. No final da oficina a escultura pode ficar por tempo indeterminado como símbolo do reaproveitamento, do trabalho coletivo, da consciência ambiental e da arte coletiva.
Inscrições: Basta chegar no local e horário marcados
Classificação Etária: Livre
Atividade: Oficina "Entre palavras e ritmos: uma perspectiva transversal entre texto, percussão corporal e escrita musical" – Fernando Emboaba de Camargo (UFRN)
Hora: 10h às 12h
Local: Bloco da Música – Sala 105
Sinopse: A presente oficina tem como objetivo explorar, por meio de práticas corporais e musicais, a diferença entre os ritmos divisivos e aditivos, com foco em sua percepção física e representação notacional. A atividade se inicia com um exercício de coordenação corporal utilizando a sequência: [:Mão, Peito, Pé, Fígado, “Voz”, Crânio, Testa, Pé:] (executada duas vezes com apoio de metrônomo a 60 bpm), visando introduzir os pulsos rítmicos de forma sensorial. Em seguida, propõe-se a leitura da sequência sob três abordagens rítmicas distintas: no ritmo divisivo (pulso que divide a palavra para encaixá-la no pulso), no ritmo aditivo (sílaba enquanto micropulso) permitindo aos participantes compreenderem na prática a diferença entre "subdividir" e "adicionar" pulsos. Ressalta-se que o pulso aditivo teria como padrão 120 Bpm ou 180 Bpm para treinarmos as proporções de 1/2 e 1/3 do pulso inicial. Após essa vivência inicial,
conduz-se uma prática coletiva na qual os participantes, organizados em duplas ou trios, criam e treinam linhas rítmicas a partir de palavras e tentam executar os dois tipos de pulsação – tanto separadamente quanto simultaneamente – culminando em apresentações para a turma. Por fim, a parte expositiva apresenta três figuras de tempo propostas para a notação aditiva, com formatos geométricos distintos (cabeça redonda pintada, cabeça quadrada vazia com haste, e cabeça triangular vazia sem haste), sugerindo alternativas simbólicas para representar a diversidade rítmica abordada. A proposta visa integrar corpo, escuta e escrita musical de forma criativa, promovendo um aprendizado ativo sobre os fundamentos rítmicos por meio da prática colaborativa e da reflexão crítica.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Exposição Rendeiras Eubalaenas – Marion De Martino
Hora: 10h às 22h
Local: Arena
Sinopse: Através de uma poética visual de realismo mágico acerca das cultura marítimas do sul do Brasil. A exposição combinará esculturas cerâmicas vitrificadas, elementos da renda de bilro e objetos relacionais, oferecendo uma experiência reflexiva que homenageará em uma abordagem contemporânea e popular os elementos visuais da cultura ilhoa: o fazer das mulheres rendeiras, o vínculo simbólico com a biodiversidade marinha, especialmente com a baleia-franca-austral, destacando a importância de refletir no campo do sensível, a relação interespécie tanto no patrimônio cultural como nos direitos da natureza.
Atividade: Exposição da Coleção Autoral Chaos – Ane Caroline Muller, Pam Ignowski e Roberta Coelho Telles
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central – Hall
Sinopse: “Chaos” é uma coleção autoral desenvolvida por três alunas da quinta fase do curso de Moda da UDESC, no âmbito da disciplina de Produto de Moda. Nascida a partir de um processo criativo e experimental que utiliza tecidos doados por empresas têxteis – portanto, baseada no reaproveitamento de materiais e na sustentabilidade —, a coleção emerge como um manifesto visual e conceitual sobre a juventude contemporânea. Em um mundo marcado por incertezas, hiperconexão e pressão por produtividade, os jovens se veem forçados a se fragmentar: assumem múltiplos papéis, transitam entre realidades distintas e reinventam suas identidades para ocupar espaços, pertencer e sobreviver. “Chaos” traduz essa experiência por meio de formas desconstruídas, sobreposições, texturas conflitantes e uma paleta de cores que oscila entre o caos e a harmonia. O resultado é uma estética propositalmente instável e ambígua – tal qual a realidade que representa. Objetivo da Exposição: A proposta é apresentar “Chaos” como mais do que uma coleção de moda: como uma instalação artística que reflita o estado fragmentado da juventude na sociedade contemporânea. A exposição visa criar um espaço de reflexão, identificação e questionamento, ao mesmo tempo que valoriza práticas sustentáveis e o potencial criativo de jovens designers em formação.
Atividade: Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive – Desterro – Observatório de Violência em Florianópolis
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central - Corredor Superior
Sinopse: A exposição Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive é resultado de um projeto realizado pelo Desterro - Observatório de Violência em Florianópolis, em parceria com a Associação de Amigos da Casa da Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó (ACAM) e o grupo Jornalismo e Ação Comunitária (JAC/UFSC). Nele, crianças e jovens de 8 a 17 anos participaram de oficinas de letramento digital e fotografia, onde desenvolveram um Mapa Cultural do Morro do Mocotó. O Mapa tem como intuito explorar o olhar dos educandos e suas relações com o entorno – retratando lugares dentro da comunidade que são significativos em suas vivências. O projeto surgiu em 2023 a partir de inquietações dos educandos em relação à representação da comunidade em meios de comunicação tradicionais e resultados de buscas na internet. Todas as etapas de desenvolvimento, da criação do mapa à produção das fotos, foram feitas integralmente pelos educandos. A definição dos trajetos das oficinas de fotografia, assim como o processo curatorial das fotos, também foram protagonizados pelos estudantes. Trabalhando território, pertencimento, negritude e direito à cidade, Favelagrafia resulta na criação de uma tecnologia social construída coletivamente e que valoriza os saberes dos sujeitos envolvidos no processo, ressaltando a importância de considerar as percepções locais em propostas educativas, valorizando a ligação dos moradores com a sua comunidade. A nossa proposta é socializar os resultados da exposição dos materiais produzidos durante dez dias, nos quais estaria incluída a semana da Consciência Negra, com a realização de uma roda de conversa como sessão de abertura.
Atividade: Traços de Floripa – Laboratório de Representação Fotográfica
Hora: 10h às 20h
Local: Bloco Administrativo – Hall
Sinopse: A exposição "Traços de Floripa" apresenta uma seleção de 20 fotografias realizadas por estudantes da disciplina de Fotografia II do curso de Design Gráfico da Udesc. A atividade, já tradicional na formação, convida os alunos a percorrerem paisagens de Florianópolis por meio de um circuito com dez temas que exploram aspectos únicos da Ilha da Magia.
Atividade: Danças Circulares Sagradas – Um Resgate Cultural – Dayane Junges
Hora: 11h às 12h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Dança 1
Sinopse: As Danças Circulares Sagradas podem socializar e sensibilizar os participantes, resgatar valores e integrar um grupo. Possui diversos benefícios, entre eles, promovem a saúde física, mental, emocional e espiritual. As Danças Circulares também são conhecidas como danças de roda, dos povos, folclóricas, realizadas em círculo e em conjunto por um grupo, através de passos coreografados. Essas danças são um resgate ancestral, uma vez que diversos povos dançavam em seus ritos de colheita, casamento, falecimento, mudança das estações, e eram passadas de geração em geração. Na oficina, o convite aos participantes é integrar à roda, sentir seus benefícios e resgatar a nossa própria cultura popular, através das músicas brasileiras e das danças ancestrais como as danças dos povos indígenas e também, das danças contemporâneas.
Inscrições: Gratuita e sujeita a lotação máxima, ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: 18
Atividade: Abertura Floripa Eco Fashion 2025 – Neide Schulte e equipe
Hora: 11h às 12h
Local: Bloco Central – Auditório
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: O Afoxé é a Fala Que Faz – Afoxé Amigos de Katendê – Núcleo Florianópolis
Hora: 11h15 às 12h
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: A proposta cultural O AFOXÉ É A FALA QUE FAZ – Afoxé Amigos de Katendê, tem como maior objetivo a manutenção do legado do Mestre Môa do Katendê por meio da valorização dos seus saberes culturais, composições, ritmos, toques e danças e, assim, disseminar e fortalecer a voz, a cultura e a herança africana do povo negro. O Afoxé Amigos de Katendê de Florianópolis é um dos núcleos que mantém viva essa herança cultural através de suas atividades, as quais se concentram em ensaios durante o ano todo, com o objetivo de manter viva a chama dos conhecimentos transmitidos pelo mestre. As vivências do Afoxé Amigos de Katendê acontecem no bairro periférico São João do Rio Vermelho, juntamente com o Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô e a comunidade do entorno. Anualmente, o Afoxé Amigos de Katendê realiza um cortejo pelas ruas de Florianópolis, seguindo todos os preceitos religiosos necessários. As primeiras vivências em Florianópolis começaram em 2003, primeiramente com oficinas com o Mestre Môa do Katendê. Foi uma grande caminhada até 2007, quando foi realizado o primeiro Cortejo do Afoxé Amigos de Katendê e, ao todo já foram realizados 16 Cortejos do Afoxé, em diversos bairros da cidade. Para o Festival Internacional de Arte E Cultura José Luiz Kinceler – FIK 2025, O afoxé Amigos de Katendê espera poder compartilhar a magia do Afoxé com a comunidade universitária e os moradores da Grande Florianópolis com uma apresentação deste folguedo em um espaço aberto. A apresentação será, assim com o cortejo, uma manifestação de grande importância, que exige um cuidadoso preparo e dedicação para que possa levar sua força vital a todas as pessoas durante a presença na rua. A apresentação de afoxé é um momento de compartilhar essa força vital entre as pessoas, “levando uma mensagem bonita para o mundo ver” (Mestre Môa do Katendê), de fé, saúde, alegria, harmonia, deixando a alma do povo feliz. “Reverenciando os orixás, a força negra, os afro-descendentes e a todo mundo” (Mestre Môa do Katendê). A proposta cultural busca dialogar com pessoas de todas as etnias, sobretudo as pessoas não-brancas como também as pessoas desfavorecidas economicamente, crianças, idosos e moradoras de Florianópolis, que não conhecem ou que já tiveram algum contato com a manifestação cultural do Afoxé. Levando-se em consideração que o afoxé é uma manifestação cultural popular de fazer comunitário e coletivo, o produto e o fazer ocorrem dentro da perspectiva das performances culturais com base nas vivências sob a ótica da oralidade, das culturas de terreiro, da circularidade e da orixalidade. Além disso, a presente proposta tem como objetivo firmar a presença do afoxé, um folguedo afro-diaspórico, no cenário cultural de Florianópolis. O FIK 2025, ao valorizar a produção cultural local permite que coletivamente seja construída a identidade cultural floripolitana e, o afoxé, com seus atabaques, xequerês e agogôs, os instrumentos do afoxé, espera que o evento possa contribuir para a formação de redes artísticas e para a preservação desta memória cultural afro-brasileiro.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: 1ª Palestra Sustentabilidade na Moda: Responsabilidade de Todos – Francisca Dantas PUC/SP (Nacional)
– Floripa Eco Fashion 2025
Hora: 11h20 as 12h20
Local: Bloco Central – Auditório
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária: Livre
Atividade: Roda Capoeira Grupo Ginga Erê – Corpos e Movimentos Descoloniza(dores) – Vânia Rodrigues
Hora: 12h às 13h
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: O Projeto artístico colaborativo aqui proposto tem como objetivo continuar o processo em andamento do ensaio fotográfico intitulado “O (meu) Corpo-Capoeira”, que teve início durante a minha pesquisa de doutorado, e pretende agora envolver outros corpos nessa prática artística cultura afrocêntrica, assim como na experimentação a partir da linguagem fotográfica. A prática da Capoeira Angola é relacional, não acontece sem o outro, e sempre esteve associada à luta por liberdade. As pesquisas realizadas sobre um dos principais mestres de referência dessa arte, o Mestre Pastinha, nos mostram que todo o potencial da capoeira, está na alegria, na vitalidade e na ludicidade do movimento, o que não deixou os africanos escravizados sucumbirem, e hoje, a capoeira se encontra espalhada pelos mais diversos lugares do mundo, nos mostrando a força e a beleza de um corpo em diáspora, que traz em si, no próprio corpo, a cultura e a arte africana e afro-brasileira. Um símbolo de resistência pelo direito de existir, que está muito ligado a uma outra forma de conceber o mundo, que tem como base a cosmovisão africana. Uma prática que tem como um dos principais pilares de sustentação a questão da ancestralidade, a força ancestral presente nesses movimentos, que trouxe “axé” aos corpos negros no período escravocrata brasileiro. A circularidade é presença na vadiação/movimentos da Capoeira Angola. Não somente na roda de capoeira, como nos próprios movimentos de um corpo que gira sobre seu próprio eixo, fazendo dessa prática uma pedagogia da circularidade e movimento/pensamento de libertação, a partir das ensinagens afro diaspóricas. A circularidade é um princípio da natureza e da existência, que se repete na cosmovisão de muitos povos africanos. “Os pés são com raízes, contaminam os corpos dos atuantes, influenciando todos os movimentos até a cabeça. Neste princípio explora-se a circularidade dos corpos, iniciando a exploração de movimentos nos quadris, reverberando pelo restante do corpo. Algumas comunidades africanas entendem que nos quadris adormece uma energia de criação, justaposta à própria ideia de reprodução através dos órgãos sexuais. Portanto, ativa-se essa região, para que ela abra os portais da criação, da libertação deste corpo "Pambu Nzila.” Sentir no corpo, e nesse encontro com o corpo do outro, essa circularidade, e transformar a mesma em imagem, onde o movimento, o rastro desses corpos em movimento é alcançado, um corpo fugaz, em constante trasnformação, sentir esse movimento descolinaza(dor) e expressá-lo em imagem. Enquanto praticante dessa arte há 25 anos, meu corpo sente a necessidade desse movimento para “dar conta” de viver, de ter alegria para suportar as agruras da vida, para dissolvê-las em mim - pela velocidade do movimento, me tornando um corpo “esfumaçado”, inapreensível em imagem, que faz e se desfaz em segundos - fazendo-as se dissiparem ao vento, abrindo espaço para minha animalidade, para a criança que existe em mim, para que a alegria possa penetrar e me curar. Movimento é alegria, e alegria é resistência. Axé!
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Feira Ecomoda
Hora: 13h às 20h
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Atividade: Guiné Fare – Coletivo Abayomi
Hora: 13h às 13h30
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: Guiné Fare que na tradução da língua malinke quer dizer danças de Guiné é uma apresentação artística do Coletivo Abayomi - grupo de pesquisa em danças e musicalidade de matriz africana, atuante em Florianópolis desde 2009. Guiné fare propõe uma composição artística de dança com percussão ao vivo, inspirada nos balés de tradição de Guiné - da capital Conakry, berço dos grandes balés nacionais africanos. Traz no repertório ritmos tradicionais de origem das aldeias de Alta Guiné que se reconfiguram através das artes da dança e música com coreografias dinâmicas sincopadas aos ritmos específicos da percussão. Composto por 6 bailarinos e 4 músicos do Coletivo Abayomi, Guiné fare apresenta 6 ritmos/danças, aos quais foram vivenciados durante os anos de pesquisa com mestres e mestras africanos(as), e nas práticas semanais das aulas e ensaios do Coletivo Abayomi durante esses mais de 20 anos de jornada, bem quando da ida de alguns integrantes do grupo à Guiné, num processo de recriação constante, considerando o contexto atual no tempo e espaço a que se encontra este coletivo de artistas.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Exposição Modernidade no Itacorubi e a Reitoria da Udesc – Larissa Machado e Letícia Lucietti
Hora: 13h às 18h
Local: Reitoria – Hall
Sinopse: Projetado por Moysés Liz, o edifício-sede da antiga Telesc - atual Reitoria da Udesc - é um dos principais expoentes da Arquitetura Moderna em Florianópolis. Como objeto de estudos e pesquisas acadêmicas, essa obra arquitetônica recebeu uma proposta expográfica interativa. Essa expografia funciona como uma imersão dentro do edifício, elucidando aspectos de seu projeto e da modernidade na capital catarinense em forma de vídeo.
Atividade: Ao Som Ancestral: Espetáculo Interativo Afro Orientado – Show do Maracatu Arrasta Ilha
Hora: 14h às 15h10
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: Ao som ancestral é uma apresentação interativa, de caráter formativo, que canta histórias envolvendo música e dança para narrar e cultivar a cultura do Maracatu de baque virado, manifestação do povo negro que tem suas origens no Brasil colonial do século XVII. O Maracatu chega a Santa Catarina em 2002 com a criação do grupo Maracatu Arrasta Ilha. A história desta manifestação mostra a importância, riqueza e inteligência do povo negro e sua trajetória ao longo dos séculos enfrentando situações adversas a sua existência, sendo assim, um excelente exemplo de superação, de continuidade e de resistência. É nessa batida que levamos o maracatu e sua colaboração em suas estratégias de combate ao racismo e temas vinculados à Educação para as Relações Étnico Raciais (ERER) e valorização da história afro-brasileira. Desde o século XX, o maracatu encontra no Carnaval seu momento de apoteose. É no carnaval de rua, gratuito, que o maracatu Arrasta Ilha desfila com seu todo performático, concatenando todos esses ensinamentos ancestrais. Desde de sua fundação, o Arrasta Ilha integra a agenda de carnaval de bairros em Florianópolis, arrastando multidões pelas ruas da cidade. Nesta apresentação, nosso percurso histórico de pesquisa da linguagem do maracatu será estruturado numa prática pedagógica de fruição artística, que chamamos de Aula Espetáculo: dinâmica formativa em que circulamos, de forma também performática, histórias, narrativas e linhas de debate acerca dessa prática cultural e ancestral que é o Maracatu. Dança, música e percursos históricos, esses são os principais conteúdos que serão partilhados de forma presencial. Para esta apresentação o Maracatu Arrasta Ilha leva seu todo performático, composto por corte real, corpo de dança e orquestra percussiva.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Palestra "Som em Jogo: Experiência de um Músico na Criação de Trilha Sonora para Games" – Fernando Emboaba de Camargo (UFRN)
Hora: 14h às 16h
Local: Bloco Central – Auditório
Sinopse: A palestra apresenta um relato de experiência sobre o desenvolvimento do jogo Torrerrot, criado na disciplina de Projetos de Games do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), a partir da perspectiva de um músico atuando como responsável pela trilha sonora e sonorização do projeto. O foco é discutir as competências e habilidades específicas demandadas ao músico no contexto da produção de áudio para jogos digitais, abordando desde os processos criativos até as ferramentas técnicas utilizadas. Durante a apresentação, serão demonstrados os fluxos de trabalho nos softwares FMOD (middleware de áudio interativo) e Reaper (DAW utilizada para edição e montagem de trilhas), destacando como essas plataformas se integram ao desenvolvimento do jogo e possibilitam maior imersão e interatividade. Serão discutidos conceitos fundamentais que orientam a classificação e função dos sons em um game — como sons diegéticos, extradiegético, metadiegético, transdiegético (interação), ambiente sônico tópico e atópico, músicas adaptativas. A palestra também incluirá a apresentação prática da trilha do jogo Torrerrot em diálogo com sua gameplay, demonstrando como o som contribui para a ambientação, narrativa e dinâmica do jogo. Ao final, serão compartilhados exemplos de outros projetos desenvolvidos na disciplina Áudio para Games, ofertada, por mim, pela Escola de Música e IMD, ambos da UFRN, evidenciando a diversidade de abordagens e soluções criativas adotadas pelos alunos. A proposta visa evidenciar o papel central do som nos games e a importância da atuação musical interdisciplinar no desenvolvimento de trilha sonora nos games.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Estamparia com Cores Naturais – Roberta Kremer
Hora: 14h às 17h (duas turmas)
Local: Bloco Central – Sala 101
Sinopse:
Inscrições: 30 minutos antes, no local
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Upcycling e Moda Autoral – Isadora Dourado
Hora: 14h às 17h
Local: Bloco Central – Ateliê de Costura
Sinopse:
Inscrições: 30 minutos antes, no local
Classificação Etária:
Atividade: Oficina de Cordas Friccionadas na Música Popular
Hora: 14h às 17h
Local: Bloco da Música – Sala 105
Sinopse:
Inscrições: 30 minutos antes, no local
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Matéria de Encontro: Escultura Colaborativa em Argila – Maria Carolina Rocha, Murilo Brogim, Laura Folletto e Helena Silva
Hora: 14h às 18h
Local: Bloco das Artes Visuais – Externo
Sinopse: O projeto propõe um processo artístico-pedagógico colaborativo em duas etapas: uma ativação de residência no FIK Itinerante e uma residência artística aberta para construção coletiva de uma escultura no Campus I da Udesc durante o FIK 2025. Partindo da escuta e da convivência como núcleo metodológico, convida o público a imaginar, intervir e criar junto, transformando o espaço em lugar de encontro e pensamento crítico.
Na ativação, participantes são convidados a colaborar na criação de uma escultura em argila de até 70 × 70 × 70 cm em um único dia, transformando o local temporariamente em ateliê e deixando como resultado um vestígio sensível do encontro. Já na residência, a equipe e o público modelam, detalham e finalizam juntos uma forma maior, de até 1,5 m × 1,5 m, construida em argila com composição autofraguante. Mais que um objeto acabado, a obra resultante será um testemunho material do processo partilhado, da escuta e do gesto coletivo.
Inscrições: 30 minutos antes, no local
Classificação Etária:
Atividade: Oficina de Arte Têxtil e Sustentabilidade – Cristine Bhadram – Turma 1
Hora: 15h às 17h
Local: Bloco das Artes Visuais – Sala de Cerâmica
Sinopse: As oficinas de arte têxtil sustentável têm o intuito de valorizar fazeres manuais e incentivar práticas pró sustentabilidade no campo das artes visuais. São 3 oficinas de estamparia botânica, onde se utiliza de plantas, flores e sementes para criar composições e estampas em tecidos sem a utilização de produtos tóxicos ou poluentes.
Inscrições: 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: 12
Atividade: Tambor de Crioula Puga Baré-SC
Hora: 15h30 às 16h15
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: O grupo Pungabaré‑SC traz ao palco a força ancestral do Tambor de Crioula, manifestação cultural afro-brasileira de raízes maranhenses, em uma apresentação vibrante que une toque, canto e dança. Conduzido por Mestre Castro e sua filha Coreira Ciany Castro, com coreiras e coreiros que expressam a força coletiva e espiritual da tradição, o Grupo Pungabaré‑SC transforma o espaço em roda e convida o público não só a assistir mas também a mergulhar em uma roda de celebração, resistência e afirmação cultural. A apresentação tem também como proposta apresentar, através da oralidade, os elementos que compõem o Tambor de Crioula, bem como convidar as pessoas presentes que queiram experienciar a força que vibra através do movimento, do canto e do som dos tambores que pulsam como batida do coração ancestral que se mantem viva no presente. Pungabaré-SC é tambor que chama, saia que gira, corpo que dança, canto que encanta! Revela a força que veio do quilombo, no toque entrosado e cadenciado, na voz que canta o passado no presente, e no passo firme da herança ancestral que resiste e se transforma. É memória em movimento. É ancestralidade em festa.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Baobá: Contação de Lendas Negras
Hora: 16h às 16h40
Local: Bloco das Artes Cênicas – Laboratório 1
Sinopse: O projeto Baobá: contação de lendas negras é um projeto de contação de histórias que nasceu em 2023 com o objetivo de levar as lendas africanas até as crianças. Como origem do mundo que é, África é também o berço das histórias que, mais tarde, tornaram-se contos de fadas, outras lendas e parlendas. Através do contar contos e lendas, contamos sobre o mundo, o respeito, o caráter e honramos aqueles que vieram antes. No espetáculo de estreia do projeto, o foco está em Angola, através da contação de lendas angolanas e da história da vinda da população angolana para Itajaí fugindo da guerra civil que invadiu Angola na década de 1970. Foram 8 famílias que atravessaram o mar navegando por 19 dias, saídas da Província de Benguela. As famílias chegaram até Itajaí em janeiro de 1976, em quatro barcos, sendo três apenas pequenos barcos de pesca. Uma história de superação, honra e conquista. No oco do Baobá nasceu o mundo. Do oco do Baobá saiu a lenda. De dentro deste Baobá, saem as lendas vindas de África para nos falar sobre a história de um povo que atravessou o mar de Angola até Itajaí, o respeito aos mais velhos e a coragem de colocar o guizo no pescoço dos gatos do caminho.
Inscrições: Gratuita e sujeita a lotação máxima, ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: Livre (faixa ideal de 6 a 11 anos)
Atividade: MABI – Música Afro-brasileira Improvisada
Hora: 16h30 às 17h30
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: MABI surge como um potente manifesto sonoro e político protagonizado pelos instrumentistas e compositores Trovão Rocha (baixo elétrico), Lucas Fê(bateria) e Gabriel Barbalho(trompete). O grupo nasce do desejo de trocar experiências, refletir sobre suas presenças no cenário da música improvisada e afirmar uma identidade musical que parte de suas vivências enquanto pessoas pretas atuando profissionalmente no mercado musical no Brasil. O grupo se formou de maneira espontânea, a partir de uma forte identificação estética e afinidade musical percebidas já no primeiro encontro entre os integrantes. Desde então, MABI vem se consolidando como um espaço de criação, liberdade e pertencimento, propondo novas possibilidades sonoras a partir de repertórios autorais e de uma abordagem colaborativa e intuitiva. Mais do que um projeto artístico, MABI é uma afirmação de linguagem, memória e invenção. Um gesto coletivo que contribui com a ampliação do imaginário da música improvisada feita no Brasil atualmente.
Inscrições: Gratuita e sujeita a lotação máxima
Classificação Etária: Livre (faixa ideal de 6 a 11 anos)
Atividade: LivreMente
Hora: 18h às 19h20
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 2
Sinopse: Assista uma apresentação musical feita na total escuridão. O movimento dos músicos no palco, cada ação sendo audiodescrita por um locutor. Solte a sua imaginação com músicas de autoria do duo A Corda em SI. O A Corda em Si, formado por Mateus Costa (contrabaixista, compositor e arranjador) e Fernanda Rosa (cantora e compositora) , ambos deficientes visuais, propõe um show em que o público entra de olhos vendados. O espaço (teatro ou sala) está adaptado para o acesso de deficientes visuais, com marcações táteis indicando a posição das cadeiras, banheiros e saída. Este show conta com uma equipe de 5 pessoas: dois músicos, um audiodescritor e dois monitores de auxílio à mobilidade.
Inscrições: Gratuita e sujeita a lotação máxima, ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: Livre
Atividade: Anis apresenta: Flor de Urucum
Hora: 19h às 20h
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: O novo show FLOR DE URUCUM traz trabalhos já lançados da artista, aliados à novas composições e releituras de trabalhos de outros artistas catarinenses. Anis entrega um espetáculo de encantarias, percussivo e ancestral, regado de sussurros de afeto e gritos de presença. Para isso conta com o acompanhamento do guitarrista e violonista Pedro Germer, o baixista Jeff Nefferkturu, a percussão de Diih Neques, bateria de Gustavo Grillo, teclas de Diego Carqueja e sopros de Pepe de Souza. FLOR DE URUCUM, traz à tona a potência da voz como instrumento e a improvisação através do canto, através da autenticidade e originalidade melódica e de arranjos que seguem a voz como fio condutor. Anis traz suas narrativas afetivas como mulher e artista afro-indígena que vive no Sul do Brasil, e tem como meta COMUNICAR e fazer EMERGIR a reflexão da racialização do afeto na contemporaneidade.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Oficina de Maquiagem Drag King com Paulão Rego – Mystika Ai (Drag King Paulão Rego)
Hora: 19h às 22h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Dança 2
Sinopse: A Oficina de Maquiagem Drag King com Paulão Rego é um processo de experimentação, provocação cênica e de maquiagem através da arte drag king, dividido em quatro aulas, totalizando 12 horas. As aulas abordam as técnicas da maquiagem artística para pessoas a partir de 18 anos, a fim de oferecer mais destaque no mercado de trabalho, bem como ampliar a profissionalização na cena artística da Grande Florianópolis. A oficina, ministrada por Mystika Ai, multiartista por trás do Drag King Paulão Rego, é uma imersão prática no universo da caracterização e maquiagem artística para Drag King. Quatro aulas dinâmicas e interativas que ensinam a construir diferentes estilos de maquiagem, explorando desde técnicas de maquiagem drag king realista até estilos fantasia, navegando por diferentes tipos de masculinidades. A oficina é pensada para todas as pessoas LGBTQIAPN+, independentemente do nível de experiência em maquiagem, e busca oferecer um ambiente acolhedor, inclusivo, acessível e criativo. Tem como objetivos capacitar participantes com técnicas profissionais de maquiagem para construir personas Drag King, desafiando padrões de gênero e expandindo a criatividade; potencializar a capacidade técnica e comunicacional; discutir a construção da maquiagem como canal de expressão a partir de conceitos fundamentais da linguagem cênica; e oportunizar desenvolvimentos culturais, sociais, emocionais, afetivos e educacionais de artistas da Grande Florianópolis.
Inscrições: Gratuita e sujeita a lotação máxima, ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: 18
Atividade: Show Dandara Manoela – Minha Prece Ecoa
Hora: 20h15 às 21h30
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: Minha Prece Ecoa vem cantar a fé no afeto, no amor e na (re)existência. Neste show, Dandara Manoela transita por suas canções autorais, algumas já consolidadas de seu álbum Retrato Falado, bem como seus últimos singles, prenúncios de novas tramas que vêm por aí na carreira da cantora. Mulher negra e lésbica, Dandara vem apresentando canções que propõem uma mudança de perspectiva em relação ao amor. Sua música ecoa cantos de Pretas, Marias e Yabás, desses e de outros tempos, proclamando que às mulheres negras o amor pertence. Tanto em suas temáticas, quanto em suas influências sonoras, o conceito de Música Preta Brasileira, MPB, vem definindo seu trabalho artístico, que cada vez mais intimamente se move rumo aos sons do coração da diáspora africana. Este show apresenta uma composição de banda inédita, com teclado, baixo, guitarra, bateria e percussão. Uma banda experiente e diversa, em suas sonoridades, bem como em seus lugares de fala, que propõe harmonia e irreverência no contratempo. O tambor ganha set e marca o palco de Dandara Manoela com pressão e beat. Com estes novos sons e tecnologias, Minha Prece Ecoa propõe o afrofuturismo ontem e hoje. É importante contar que este espetáculo surge de um encontro sincero entre gente aberta, que dá as mãos na encruzilhada e escolhe seguir junto o caminho. Assim bem amparada, a voz de Dandara ecoa feito prece e “sem ser indelicada e sem pedir licença” se faz forte, como corrente de rio que flui e atravessa. Formação proposta: Voz, teclado, baixo, guitarra, bateria, percussão e produção de campo.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Meus Cabelos Baobá – Convidado Nacional
Hora: 21h às 22h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 1
Sinopse: A temática da peça gira em torno do universo feminino, da experiência das mulheres pretas, ancorando-se nos mitos e histórias ancestrais. Conforme a produção, o espetáculo “Meus Cabelos de Baobá” se desenvolve em torno de diálogos e trilha musical tocada e cantada ao vivo. A história aborda a Rainha Dandaluanda em interação com a árvore milenar de origem africana, o Baobá. A árvore ensina à monarca os valores africanos e desperta sua autoestima: primeiro, como menina; em seguida, como mulher e, finalmente, como rainha, consciente de sua beleza singular, de sua força ancestral e identidade negra. Fernanda Dias é atriz e autora. No ano de 2019 estreou seu espetáculo autoral "Meus Cabelos Baobá", dirigido por Vilma Melo. Pelo projeto foi vencedora do 8º FESTU, recebeu prêmios de melhor atriz, melhor texto e melhor cena. No ano seguinte, a obra foi indicada ao Prêmio Shell de melhor Música. Ao longo de sua carreira, foram mais de dez peças, com apresentações no Brasil, Estados Unidos, Europa e América Latina. No audiovisual atuou em dois curtas-metragens, “Pele Suja Minha Carne” e “Rosas e Espinhos”. Em 2022, fez participação filme Netiflix" Todo dia a mesma noite" e no especial ,," Feliz ano novo de novo", além de diversas campanhas publicitárias.
Inscrições: gratuita e sujeita a lotação máxima de 70 pessoas, ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: 18
21/11/25 (SEX)
Atividade: Ensaio Herz e Orquestra Acadêmica Udesc
Hora: 08h às 11h
Local: Bloco da Música – Sala 105
Atividade: Oficina Restauro e Customização – Ecomoda Udesc
Hora: 08h30 às 11h
Local: Bloco Central – Ateliê de Costura
Atividade: Oficina Imagem pessoal e sustentabilidade – Morango Gomes
Hora: 09h às 11h
Local: Bloco Central – Sala 101
Sinopse:
Inscrições:
lassificação Etária:
Atividade: Oficina Tradições Folclóricas como Ferramentas de Desenvolvimento e Criação da Música Contemporânea – Augusto Baschera – PNAB SC
Hora: 09 às 12h
Local: Bloco da Música – Sala 104
Sinopse: O workshop "Improvisação Musical Inspirada na Música Folclórica", ministrado por Augusto Baschera, terá uma carga horária de 12 horas, distribuídas em 4 dias, com 3 horas de duração cada encontro. As inscrições serão gratuitas e o workshop será aberto a todas as idades. O objetivo do workshop é preservar e reinterpretar as tradições culturais, utilizando-as como uma ferramenta de desenvolvimento e criação musical contemporânea. O workshop buscará inspirar os participantes a explorar e desenvolver suas habilidades de composição e improvisação musical através do estudo e análise da música folclórica açoriana, integrando técnicas composicionais e performáticas. A oficina será realizada na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), um espaço que oferece infraestrutura adequada e acessível para todos os participantes. Além disso, serão garantidas medidas de acessibilidade, incluindo a presença de intérpretes de Libras para promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. Durante o workshop, os participantes serão guiados por Augusto Baschera, um renomado violonista e guitarrista com vasta experiência internacional. Através de uma combinação de teoria e prática, o workshop proporcionará um ambiente de aprendizado colaborativo e criativo, culminando na criação de obras musicais individuais e coletivas. O projeto reforça o compromisso com a democratização do acesso à cultura, oferecendo uma oportunidade única para músicos de todas as idades e níveis de experiência se engajarem em um processo artístico enriquecedor e significativo.
Inscrições: https://forms.gle/BkYL5ivVdJPxkHLN6
Classificação Etária: Livre
Atividade: Branding & Fotografia: Oficina de Retrato para a Construção de Marcas Autênticas – Renato Machry
Hora: 09h às 12h e 14 às 18h
Local: Bloco do Design e Moda – Estúdio de Fotografia
Sinopse: Esta oficina imersiva investiga a relação entre design de identidade visual e fotografia de retrato como ferramenta de construção de imagens com autenticidade, sensibilidade e coerência comunicacional. Muito além dos clichês corporativos e poses ensaiadas, propomos um mergulho na potência do retrato como linguagem capaz de revelar a essência de marcas pessoais e profissionais – sejam elas de médicos, advogados, arquitetos, artistas ou executivos. Durante o processo, iremos construir um olhar mais atento sobre como a imagem fotográfica pode comunicar valores subjetivos, posicionamento e personalidade de marca, integrando práticas de design gráfico com direção fotográfica aplicada. A proposta se desdobra entre teoria e vivência, culminando em uma experiência prática em que cada participante ocupará múltiplos papéis: fotógrafo, designer/diretor de arte e retratado. Ao longo do curso, abordaremos metodologias de briefing humanizado, construção imagética, direção de não-atores e criação de ambientes propícios à espontaneidade – elementos fundamentais para a produção de retratos verdadeiramente conectados com quem está diante da câmera.
Inscrições: https://forms.gle/gcHYHMBR7Z3fregVA
Classificação Etária: 18
Atividade: Traços de Floripa – Laboratório de Representação Fotográfica
Hora: 10h às 20h
Local: Bloco Administrativo – Hall
Sinopse: A exposição "Traços de Floripa" apresenta uma seleção de 20 fotografias realizadas por estudantes da disciplina de Fotografia II do curso de Design Gráfico da Udesc. A atividade, já tradicional na formação, convida os alunos a percorrerem paisagens de Florianópolis por meio de um circuito com dez temas que exploram aspectos únicos da Ilha da Magia.
Atividade: Exposição Rendeiras Eubalaenas – Marion De Martino
Hora: 10h às 22h
Local: Arena
Sinopse: Através de uma poética visual de realismo mágico acerca das cultura marítimas do sul do Brasil. A exposição combinará esculturas cerâmicas vitrificadas, elementos da renda de bilro e objetos relacionais, oferecendo uma experiência reflexiva que homenageará em uma abordagem contemporânea e popular os elementos visuais da cultura ilhoa: o fazer das mulheres rendeiras, o vínculo simbólico com a biodiversidade marinha, especialmente com a baleia-franca-austral, destacando a importância de refletir no campo do sensível, a relação interespécie tanto no patrimônio cultural como nos direitos da natureza.
Atividade: Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive - Desterro - Observatório de Violência em Florianópolis
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central - Corredor Superior
Sinopse: A exposição Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive é resultado de um projeto realizado pelo Desterro - Observatório de Violência em Florianópolis, em parceria com a Associação de Amigos da Casa da Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó (ACAM) e o grupo Jornalismo e Ação Comunitária (JAC/UFSC). Nele, crianças e jovens de 8 a 17 anos participaram de oficinas de letramento digital e fotografia, onde desenvolveram um Mapa Cultural do Morro do Mocotó. O Mapa tem como intuito explorar o olhar dos educandos e suas relações com o entorno – retratando lugares dentro da comunidade que são significativos em suas vivências. O projeto surgiu em 2023 a partir de inquietações dos educandos em relação à representação da comunidade em meios de comunicação tradicionais e resultados de buscas na internet. Todas as etapas de desenvolvimento, da criação do mapa à produção das fotos, foram feitas integralmente pelos educandos. A definição dos trajetos das oficinas de fotografia, assim como o processo curatorial das fotos, também foram protagonizados pelos estudantes. Trabalhando território, pertencimento, negritude e direito à cidade, Favelagrafia resulta na criação de uma tecnologia social construída coletivamente e que valoriza os saberes dos sujeitos envolvidos no processo, ressaltando a importância de considerar as percepções locais em propostas educativas, valorizando a ligação dos moradores com a sua comunidade. A nossa proposta é socializar os resultados da exposição dos materiais produzidos durante dez dias, nos quais estaria incluída a semana da Consciência Negra, com a realização de uma roda de conversa como sessão de abertura.
Atividade: Exposição Floripa Eco Fashion 2025
Coleção: Afrofuturismo – Maria Eduarda Corrêa
Exposição da Coleção Autoral Chaos – Ane Caroline Muller, Pam Ignowski e Roberta Coelho Telles
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central – Hall
Sinopses:
Coleção Afrofuturismo: Se manifestando como um espaço de expressão, a coleção afrotuturismo aborda a ancestralidade como ponto de partida para a construção de um futuro. Um futuro que honra suas origens, culturas e tecnologias ancestrais. Suas criações são atos de conexão com a estética africana, afro-brasileira e negra em sua completude. Com búzios, pérolas, sobreposições de tecido, amarrações e adornos de cabeça, a coleção também se apresenta com os símbolos adinkras, trazendo em formas de símbolos as cosmovisões da África Ocidental. Afrofuturismo é sobre se potencializar com seu próprio poder.
“Chaos” é uma coleção autoral desenvolvida por três alunas da quinta fase do curso de Moda da UDESC, no âmbito da disciplina de Produto de Moda. Nascida a partir de um processo criativo e experimental que utiliza tecidos doados por empresas têxteis – portanto, baseada no reaproveitamento de materiais e na sustentabilidade —, a coleção emerge como um manifesto visual e conceitual sobre a juventude contemporânea. Em um mundo marcado por incertezas, hiperconexão e pressão por produtividade, os jovens se veem forçados a se fragmentar: assumem múltiplos papéis, transitam entre realidades distintas e reinventam suas identidades para ocupar espaços, pertencer e sobreviver. “Chaos” traduz essa experiência por meio de formas desconstruídas, sobreposições, texturas conflitantes e uma paleta de cores que oscila entre o caos e a harmonia. O resultado é uma estética propositalmente instável e ambígua — tal qual a realidade que representa. A proposta é apresentar “Chaos” como mais do que uma coleção de moda: como uma instalação artística que reflita o estado fragmentado da juventude na sociedade contemporânea. A exposição visa criar um espaço de reflexão, identificação e questionamento, ao mesmo tempo que valoriza práticas sustentáveis e o potencial criativo de jovens designers em formação.
Atividade: 2ª Palestra O Impacto da Moda Inclusiva – Samanta Bullock (Internacional)
Hora: 11h às 12h
Local: Bloco Central – Auditório
Atividade: Compositoras Brasileiras – Duo Larissa Galvão e Carla Pronsato
Hora: 12h às 13h
Local: Bloco da Música – Auditório
Sinopse: O duo formado pela flautista Larissa Galvão e pela pianista Carla Pronsato se propõe a explorar a sonoridade do piano e da flauta transversal nos diversos gêneros de música popular brasileira, entre eles o samba, choro, marcha-rancho, baião, frevo e em músicas de compasso ímpar. A escolha do repertório do DUO é focada nas composições de mulheres brasileiras atuantes no cenário da música instrumental e de compositoras que nos inspiraram. São elas: Ivone Lara, Chiquinha Gonzaga, Léa Freire, Maiara Moraes, Luisa Mitre, Natália Livramento, Viviane Pinheiro, Marina Bastos, Daniela Spielmann, Luciana Rabello e composições autorais, explorando improvisações e arranjos próprios.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito a lotação, ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: Livre
Atividade: Oficina Autistar – Patri Pimenta e Arais Bernardo (Turma 1)
Hora: 13h às 16h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Teatro Educação
Sinopse: As oficinas Autistar propõem a realização de duas oficinas teatrais acessíveis voltadas a adultos autistas, cada uma com duração de três horas e com a participação de até 12 pessoas por dia. Ao todo, serão atendidos 24 participantes, distribuídos entre os dois encontros. As oficinas serão ministradas pelos arte-educadores autistas Patri Pimenta e Araís Bernardo. O objetivo é criar um espaço seguro, acolhedor e sensível à neurodivergências, no qual a arte da cena atue como uma estratégia de fortalecimento de vínculos. Através de jogos de improvisação, exercícios de consciência corporal e vocal, e dinâmicas teatrais adaptadas às especificidades autistas, as oficinas buscam ampliar o acesso de pessoas autistas às artes cênicas, promover a valorização de suas singularidades e fomentar redes de apoio. Autistar nasce da necessidade em criar espaços artísticos que pensem a acessibilidade cultural, propondo um teatro que acolhe, representa e transforma. No ato da Inscrições será disponibilizado o planejamento e o cronograma de atividades de cada oficina, a fim de proporcionar previsibilidade aos participantes.
Inscrições: 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: Livre
Atividade: Oficina Deambular em Paisagens Coisais – Zilá Muniz
Hora: 13h às 19h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Dança 1
Sinopse: A oficina Deambular em paisagens coisais é uma proposta de oficina com duração de 6 horas em 2 encontros de 3 horas cada, para pessoas com idade acima de 15 anos, interessados em artes cênicas, teatro e dança, com desejo de pesquisar o movimento a partir da concepção de mundo que a poesia de Manoel de Barros no livro Rupestre sugere, provoca e ativa. Os dois encontros da oficina se configuram como um campo de experiência viva, articulada a partir da poesia de Manoel de Barros em conexão com a improvisação e composição em dança como pesquisa para criar corporalidades de corpo em presença no mundo. Iremos investigar e imaginar o corpo como metaforização da paisagem, pesquisar a partir do movimento as imagens sinestésicas, possíveis de serem elaboradas a partir da linguagem em estado liberto do olhar, sem amarras no contato com o mundo e suas categorizações. As coisas que Manoel de Barros expressa, todas inominadas, são imagens para dar ao corpo estado de sol através de um lirismo do corpo em presença no mundo. Neste sentido, a partiremos de perguntas como: Como as flores ao anoitecer se movem? Como as pedras acordam para a chuva? O vento e seu organismo tem costas? Como o menino pegou visão de pássaro? Se pode dar às pedras o costume de flor?Lagarto bebe sol em copo? A poética da inutilidade, a ignorância e a incompletude são traços predominantes na composição do corpo humano e inumano e também estímulos de inconstantes movimentos que geram uma poesia corporal em relação à poesia de Manoel de Barros. Seria como deambular pela cena, na errância do pensamento movimento em estado de pura imaginação física. Ser dançada pela poesia como uma poética de criação em relação. A ideia para esta proposta de oficina surge a partir do processo de criação da montagem, com o título provisório de Deambular em paisagens coisais, que está em processo de criação com Zilá Muniz na direção, Letícia Martins, Nastaja Brehsan e Talita Corrêa como intérpretes. Como uma forma de compartilhar a pesquisa que estamos desenvolvendo surgiu a vontade de criar a oficina como um outro campo de escuta e fomento agregando ao processo a esfera pedagógica. Os encontros acontecem por meio de técnicas de criação e de proposições advindas da dança contemporânea, que geram pontos de inflexão entre a poesia e o corpo, entre imagem e movimento, entre a palavra e o gesto. A partir de tais experimentações que oportunizam a descobrir, desenvolver e identificar os afetos para começar a se mover e construir um inventário de materiais que serão posteriormente ser transformados, adaptados e ajustados para a criação de cenas individuais e coletivas, que irão compor a mostra do processo da oficina.
Inscrições: 30 minutos antes, no local
Classificação Etária: 15 anos
Atividade: Feira Ecomoda
Hora: 13h às 20h
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Atividade: Oficina Vestes da Ilha: Criação de Figurinos – Valdir Agostinho
Hora: 13h30 às 17h
Local: Bloco Central – Sala 101
Sinopse: A oficina Vestes da Ilha propõe a criação de figurinos autorais a partir de materiais reciclados e reaproveitados, guiada pelo multiartista Valdir Agostinho, reconhecido por sua atuação nas artes visuais, música e por seu compromisso com a reciclagem e a cultura popular da Ilha de Santa Catarina. O processo criativo parte da valorização de saberes tradicionais e da estética do reaproveitamento como linguagem artística, propondo uma moda conectada à memória, à identidade local e à sustentabilidade. Durante a oficina, os participantes serão convidados a transformar resíduos em peças cênicas, investigando formas, texturas e narrativas que emergem da relação entre corpo, vestimenta e meio ambiente. A atividade culmina em uma apresentação aberta ao público com os figurinos produzidos, promovendo a arte como instrumento de educação ambiental, inclusão e expressão coletiva.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Upcycling e Moda Autoral – Thiago Barata
Hora: 14h às 17h
Local: Bloco do Design e Moda – Ateliê de Costura
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Matéria de Encontro: Escultura Colaborativa em Argila – Maria Carolina Rocha, Murilo Brogim, Laura Folletto e Helena Silva
Hora: 14h às 18h
Local: Bloco das Artes Visuais – Externo
Sinopse: O projeto propõe um processo artístico-pedagógico colaborativo em duas etapas: uma ativação de residência no FIK Itinerante e uma residência artística aberta para construção coletiva de uma escultura no Campus I da Udesc durante o FIK 2025. Partindo da escuta e da convivência como núcleo metodológico, convida o público a imaginar, intervir e criar junto, transformando o espaço em lugar de encontro e pensamento crítico. Na ativação, participantes são convidados a colaborar na criação de uma escultura em argila de até 70 x 70 x 70 cm em um único dia, transformando o local temporariamente em ateliê e deixando como resultado um vestígio sensível do encontro. Já na residência, a equipe e o público modelam, detalham e finalizam juntos uma forma maior, de até 1,5 m x 1,5 m, construida em argila com composição autofraguante. Mais que um objeto acabado, a obra resultante será um testemunho material do processo partilhado, da escuta e do gesto coletivo.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Modelagem de Amuletos em Cerâmica Memória e Conexão Ancestral – Sandra Tanhote Sousa
Hora: 14h às 18h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Oficina de Cenografia
Sinopse: Segundo o antropólogo Kabengele Munanga (2019), a cultura brasileira legou elementos culturais africanos que hoje compõem a nossa memória coletiva, independentemente de cor, raça ou religião, a despeito da condição de despersonalização de seus portadores pela escravidão. Esses elementos só sobreviveram porque se fundamentavam em valores muito profundos, concernentes à esfera da espiritualidade e da ancestralidade dos grupos de africanos que aqui chegaram. Quando trazidos à força para o Brasil ou para outros países da América, nas condições que conhecemos, os africanos não puderam carregar em suas bagagens os objetos necessários às atividades cultuais ou os símbolos dos deuses e espíritos ancestrais. No entanto, alguns teriam trazido, possivelmente escondidos, amuletos e pequenos objetos de culto, fragmentos materiais de sua fé e de suas tradições. A partir de referências estéticas africanas, afro-diaspóricas e afro-brasileiras, proponho uma oficina de modelagem em argila voltada à criação de pequenos objetos com significado simbólico. A proposta é que cada participante possa produzir de 1 a 3 amuletos, que posteriormente passarão por uma queima a cerca de 900 graus Celsius, garantindo maior resistência e durabilidade. As peças poderão ser entregues aos participantes caso assim desejem. O prazo para devolução das peças finalizadas será de até 30 dias após a participação na oficina. Serão disponibilizadas 14 vagas, sendo 50% delas destinadas a pessoas negras, quilombolas, indígenas e LGBTQIA+.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficinas de Arte Têxtil e Sustentabilidade – Cristine Bhadram – Turma 1
Hora: 15h às 17h
Local: Bloco das Artes Visuais – Sala de Cerâmica
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Desfile Floripa Eco Fashion – Atividade Neide
Hora: 17h às 18h
Local: Bloco Central – Auditório
Atividade: Floripa Eco Fashion 2025 – Desfile (Moda Inclusiva, Olodum, Rosamaria's e Trama Viva)
Trama Viva do Território – Desfile de Rendas e Rendeiras de Florianópolis. Curadoria: Monica Vieira de Alencar
Hora: 17h às 18h
Local: Bloco Central – Hall
Sinopse: Trama Viva – Rendas e Rendeiras de Florianópolis é um desfile-manifesto que brota do território como um chamado à escuta, à presença e ao pertencimento. A proposta celebra o fazer manual e a força coletiva das rendeiras da Ilha, reunindo criações autorais, peças de acervo e produções colaborativas desenvolvidas com diversos núcleos de artesãs – Rio Vermelho, Ingleses, Campeche, Tapera, Lagoa da Conceição, Forte e Cacupé. Mais do que moda, são superfícies de memória costuradas entre tempos e gerações, gestos e territórios. Cada look carrega a assinatura de uma história, de um saber ancestral que pulsa e se reinventa. Uma mostra sensível e potente, onde a renda de bilro transcende sua função de artesanato e se afirma como linguagem viva, gesto coletivo e arte vestível.
Atividade: Desfile Vestes da Ilha: Criação de Figurinos – Valdir Agostinho
Hora: 18h
Local: Bloco Central – Hall
Sinopse: A oficina Vestes da Ilha propõe a criação de figurinos autorais a partir de materiais reciclados e reaproveitados, guiada pelo multiartista Valdir Agostinho, reconhecido por sua atuação nas artes visuais, música e por seu compromisso com a reciclagem e a cultura popular da Ilha de Santa Catarina. O processo criativo parte da valorização de saberes tradicionais e da estética do reaproveitamento como linguagem artística, propondo uma moda conectada à memória, à identidade local e à sustentabilidade. Durante a oficina, os participantes serão convidados a transformar resíduos em peças cênicas, investigando formas, texturas e narrativas que emergem da relação entre corpo, vestimenta e meio ambiente. A atividade culmina em uma apresentação aberta ao público com os figurinos produzidos, promovendo a arte como instrumento de educação ambiental, inclusão e expressão coletiva.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Banda Filhas de Eva – Filhas e Filhes de Eva
Hora: 18h15 às 19h15
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: Em uma versão reduzida da fanfarra feminista Filhas e Filhes de Eva no Jardim das Delícias, a banda Filhas de Eva traz todo o balanço e alegria dos naipes de sopros e percussão com um repertório variado, que toca desde marchinhas tradicionais, samba reggaes, axés, funks e ritmos latino-americanos. Além disso, homenageia grandes figuras femininas da música brasileira, como Gal Costa e Rita Lee. Por meio da criatividade e encantamento, Filhas de Eva tem o propósito de empoderar e valorizar mulheres e pessoas não-binárias na música instrumental. Com seus gritos e batuques, te convidam para brincar e performar, garantindo uma festa inesquecível!
Atividade: Exibição do Documentário – Resistência 196: Conectando Arte e Conhecimento – Batalha da 196 – Karolyne Gaspar Gabelotto
Hora: 19h às 20h
Local: Bloco Central – Auditório
Sinopse: Exibição do documentário "Resistência 196: Conectando Arte e Conhecimento", o documentário narra a trajetória da Batalha da 196, a primeira batalha de rimas criada na cidade de Biguaçu, que em 2025 completa 10 anos de resistência. A obra destaca os desafios enfrentados e os avanços conquistados, evidenciando o impacto social do hip hop na vida de jovens periféricos. Após exibição, uma roda de conversa mediada com os organizadores da Batalha da 196 sobre a resistência da cultura hip hop (Documentário 30 minutos + 45 minutos de roda de conversa) Link para assistir documentário: https://www.youtube.com/watch?v=cKSSucj0TSk
Inscrições: 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária:
Atividade: Alma na Voz e Mãos no Tambor – Ana Paula da Silva Part. Especial Seu Risca
Hora: 19h15 às 20h15
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: Alma na Voz e Mãos no Tambor é um espetáculo musical de Ana Paula da Silva com participação especial do guardião e líder quilombola Seu Risca. O show é fruto de uma profunda pesquisa sobre as práticas musicais de manifestações populares do sul do Brasil, revelando um repertório autoral construído a partir da tradição oral, dos cantos originários e do encontro com comunidades invisibilizadas pela história oficial. No palco, o diálogo entre gerações – filha, mãe e ancião – evoca as vozes de um território por vezes silenciado, trazendo à tona os tambores, os cantos de trabalho, de fé e de resistência que constituem o patrimônio imaterial de Santa Catarina e do Brasil. A apresentação propõe uma travessia sonora e afetiva, conectando a ancestralidade à música contemporânea, promovendo visibilidade, respeito e valorização de manifestações populares. Circulando nacionalmente pelo projeto Sonora Brasil, este show transcende o palco ao se afirmar como um gesto de afirmação cultural, memória e impacto social. A performance celebra e dá voz à ancestralidade negra, à presença cabocla – de caboclos e caboclas do estado – e aos grupos sociais e culturais historicamente inviabilizados, desvelando uma Santa Catarina profunda, mestiça, plural e ainda pouco reconhecida. Em consonância com os princípios do FIK 2025, a proposta reafirma o compromisso com a diversidade, a equidade e a preservação do patrimônio imaterial brasileiro.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Dondoca Decadence
Hora: 20h às 21h10
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 1
Sinopse: "Dondoca Decadence" retrata a queda de uma aristocrática família brasileira, liderada pela matriarca Tragelina Armando Guerra. Em meio ao luxo decadente, a casa da família está em ruínas, infestada de cupins e traças, enquanto os lucros de uma guerra inventada pelo falecido patriarca, Pacífico, secaram. A filha, Alpistina, encontra consolo em uma gaiola vazia, e a empregada Alucinética, exausta, carrega o peso dos anos de serviço. A chegada inesperada da irmã de Tragelina, Fictícia, traz novos conflitos, à medida que as mulheres oscilam entre delírios e esperanças de resgatar o prestígio perdido, negociando até com o ardiloso Vendedor Barata. Será que o cadáver em cima da mesa será capaz de satisfazer a fome dessa tão nobre família?
Classificação Etária: 14 anos
Atividade: Show Duo Ricardo Herz e Vanille Goovaerts
Hora: 20h
Local: Igreginha da UFSC
Classificação Etária: Livre
Atividade: Natacha Kamila – Projeto Manga – PNAB FCC
Hora: 20h30 às 21h30
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: O projeto "MANGA" propõe a circulação do show autoral da cantora, compositora e multi-instrumentista Natacha Kamila, com quatro apresentações de 60 minutos cada. Com repertório 100% autoral, o show reúne 13 faixas que transitam entre jazz, funk, forró, samba-jazz, reggae, blues, afoxé e funk, com letras em português e forte influência de grandes artistas femininas da música latina e africana. Com uma banda formada por Trovão Rocha, Jeff Nefferkturu, Anélita Nuñez, Neno Moura e Ricardo Lagartixa, o projeto valoriza a presença feminina na composição musical em Santa Catarina e no Brasil. Para garantir a acessibilidade, os shows ocorrerão em espaços com estrutura acessível e contarão com intérpretes de LIBRAS, assegurando a inclusão e democratização do acesso à cultura. Proposta executada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc.
Classificação Etária: Livre
Atividade: Espetáculo Homens Pink
Hora: 21h10 às 22h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 2
Sinopse: Homens Pink é um espetáculo documental criado a partir dos depoimentos de um grupo de senhores gays. Infâncias fora da norma, juventudes à sombra do regime militar, o fervo como resistência, a devastação da AIDS, a passagem do tempo sob o ponto de vista dos sobreviventes. Memórias ameaçadas de apagamento registradas em documentos, objetos, fotos e vídeos de acervos particulares, que misturam-se à lembranças pessoais do ator e compõem um espetáculo que celebra a experiência dos pioneiros e o orgulho das ancestralidades dissidentes.
Inscrições: 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária: 14 anos
22/11/25 (SÁB)
Atividade: Oficina Restauro e Customização – Ecomoda Udesc
Hora: 08h30 às 11h
Local: Bloco Central – Ateliê de Costura
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Ensaio Herz e Orquestra Acadêmica Udesc
Hora: 09h às 12h
Local: Bloco da Música – Auditório
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Mariposa – Oficina de Restauração de Mobiliário urbano e Introdução à Marcenaria – Camila Argenta e Gabriel Scapinelli
Hora: 09h às 12h e 13h às 18h
Local: Bloco das Artes visuais – Sala de Escultura
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Tradições Folclóricas como Ferramentas de Desenvolvimento e Criação da Música Contemporânea – Augusto Baschera – PNAB SC
Hora: 09h às 12h
Local: Bloco da Música – Sala 104
Sinopse: O workshop "Improvisação Musical Inspirada na Música Folclórica", ministrado por Augusto Baschera, terá uma carga horária de 12 horas, distribuídas em 4 dias, com 3 horas de duração cada encontro. As inscrições serão gratuitas e o workshop será aberto a todas as idades. O objetivo do workshop é preservar e reinterpretar as tradições culturais, utilizando-as como uma ferramenta de desenvolvimento e criação musical contemporânea. O workshop buscará inspirar os participantes a explorar e desenvolver suas habilidades de composição e improvisação musical através do estudo e análise da música folclórica açoriana, integrando técnicas composicionais e performáticas. A oficina será realizada na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), um espaço que oferece infraestrutura adequada e acessível para todos os participantes. Além disso, serão garantidas medidas de acessibilidade, incluindo a presença de intérpretes de Libras para promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. Durante o workshop, os participantes serão guiados por Augusto Baschera, um renomado violonista e guitarrista com vasta experiência internacional. Através de uma combinação de teoria e prática, o workshop proporcionará um ambiente de aprendizado colaborativo e criativo, culminando na criação de obras musicais individuais e coletivas. O projeto reforça o compromisso com a democratização do acesso à cultura, oferecendo uma oportunidade única para músicos de todas as idades e níveis de experiência se engajarem em um processo artístico enriquecedor e significativo.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Mulheres Sementes de Resistência. Feminismo Camponês Popular, Plantas Medicinais e Sementes Crioulas – Movimento de Mulheres Camponesas Florianópolis
Hora: 09h às 12h
Local: Bloco Administrativo – Deck de Madeira
Sinopse: "Mulheres: Sementes de Resistência" é uma oficina que propõe a construção de um espaço comunitário de troca de saberes e práticas fundamentadas no feminismo comunitário, entre campo e cidade, acerca da preservação e uso das plantas medicinais e da soberania das sementes crioulas. Compreendemos que as mulheres são guardiãs do conhecimento ancestral, tanto no campo como na cidade, seu protagonismo na defesa da terra, da saúde e da biodiversidade, ou seja, da vida é essencial para a construção de um mundo mais justo e sustentável. Para tanto, propomos um encontro de seis horas em que convidaremos as participantes a trazerem vasos de plantas medicinais que cultivam em casa, para partilhar no coletivo sobre seu cuidado e uso. Também aprimoraremos a conversa, no sentido de reconhecer o que são sementes crioulas, como elas são usadas, como podem ser armazenadas. partilhadas comunitariamente.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina de Maquiagem Drag King – Mystika Ai (Drag King Paulão Rego)
Hora: 10h às 13h e das 14h as 17h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Dança 2
Sinopse:A Oficina de Maquiagem Drag King com Paulão Rego é um processo de experimentação, provocação cênica e de maquiagem através da arte drag king, dividido em quatro aulas, totalizando 12 horas. As aulas abordam as técnicas da maquiagem artística para pessoas a partir de 18 anos, a fim de oferecer mais destaque no mercado de trabalho, bem como ampliar a profissionalização na cena artística da Grande Florianópolis. A oficina, ministrada por Mystika Ai, multiartista por trás do Drag King Paulão Rego, é uma imersão prática no universo da caracterização e maquiagem artística para Drag King. Quatro aulas dinâmicas e interativas que ensinam a construir diferentes estilos de maquiagem, explorando desde técnicas de maquiagem drag king realista até estilos fantasia, navegando por diferentes tipos de masculinidades. A oficina é pensada para todas as pessoas LGBTQIAPN+, independentemente do nível de experiência em maquiagem, e busca oferecer um ambiente acolhedor, inclusivo, acessível e criativo. Tem como objetivos capacitar participantes com técnicas profissionais de maquiagem para construir personas Drag King, desafiando padrões de gênero e expandindo a criatividade; potencializar a capacidade técnica e comunicacional; discutir a construção da maquiagem como canal de expressão a partir de conceitos fundamentais da linguagem cênica; e oportunizar desenvolvimentos culturais, sociais, emocionais, afetivos e educacionais de artistas da Grande Florianópolis.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Traços de Floripa – Laboratório de Representação Fotográfica
Hora: 10h às 20h
Local: Bloco Administrativo – Hall Entrada
Sinopse: A exposição "Traços de Floripa" apresenta uma seleção de 20 fotografias realizadas por estudantes da disciplina de Fotografia II do curso de Design Gráfico da Udesc. A atividade, já tradicional na formação, convida os alunos a percorrerem paisagens de Florianópolis por meio de um circuito com dez temas que exploram aspectos únicos da Ilha da Magia.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Exposição da Coleção Autoral Chaos – Ane Caroline Muller, Pam Ignowski e Roberta Coelho Telles
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central – Auditório
Sinopse: “Chaos” é uma coleção autoral desenvolvida por três alunas da quinta fase do curso de Moda da UDESC, no âmbito da disciplina de Produto de Moda. Nascida a partir de um processo criativo e experimental que utiliza tecidos doados por empresas têxteis – portanto, baseada no reaproveitamento de materiais e na sustentabilidade –, a coleção emerge como um manifesto visual e conceitual sobre a juventude contemporânea. Em um mundo marcado por incertezas, hiperconexão e pressão por produtividade, os jovens se veem forçados a se fragmentar: assumem múltiplos papéis, transitam entre realidades distintas e reinventam suas identidades para ocupar espaços, pertencer e sobreviver. “Chaos” traduz essa experiência por meio de formas desconstruídas, sobreposições, texturas conflitantes e uma paleta de cores que oscila entre o caos e a harmonia. O resultado é uma estética propositalmente instável e ambígua – tal qual a realidade que representa. Objetivo da Exposição: A proposta é apresentar “Chaos” como mais do que uma coleção de moda: como uma instalação artística que reflita o estado fragmentado da juventude na sociedade contemporânea. A exposição visa criar um espaço de reflexão, identificação e questionamento, ao mesmo tempo que valoriza práticas sustentáveis e o potencial criativo de jovens designers em formação.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive – Desterro – Observatório de Violência em Florianópolis
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central - Corredor Superior
Sinopse: A exposição Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive é resultado de um projeto realizado pelo Desterro - Observatório de Violência em Florianópolis, em parceria com a Associação de Amigos da Casa da Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó (ACAM) e o grupo Jornalismo e Ação Comunitária (JAC/UFSC). Nele, crianças e jovens de 8 a 17 anos participaram de oficinas de letramento digital e fotografia, onde desenvolveram um Mapa Cultural do Morro do Mocotó. O Mapa tem como intuito explorar o olhar dos educandos e suas relações com o entorno – retratando lugares dentro da comunidade que são significativos em suas vivências. O projeto surgiu em 2023 a partir de inquietações dos educandos em relação à representação da comunidade em meios de comunicação tradicionais e resultados de buscas na internet. Todas as etapas de desenvolvimento, da criação do mapa à produção das fotos, foram feitas integralmente pelos educandos. A definição dos trajetos das oficinas de fotografia, assim como o processo curatorial das fotos, também foram protagonizados pelos estudantes. Trabalhando território, pertencimento, negritude e direito à cidade, Favelagrafia resulta na criação de uma tecnologia social construída coletivamente e que valoriza os saberes dos sujeitos envolvidos no processo, ressaltando a importância de considerar as percepções locais em propostas educativas, valorizando a ligação dos moradores com a sua comunidade. A nossa proposta é socializar os resultados da exposição dos materiais produzidos durante dez dias, nos quais estaria incluída a semana da Consciência Negra, com a realização de uma roda de conversa como sessão de abertura.
Atividade: Exposição Rendeiras Eubalaenas – Marion De Martino
Hora: 10h às 22h
Local: Arena
Sinopse: Através de uma poética visual de realismo mágico acerca das cultura marítimas do sul do Brasil. A exposição combinará esculturas cerâmicas vitrificadas, elementos da renda de bilro e objetos relacionais, oferecendo uma experiência reflexiva que homenageará em uma abordagem contemporânea e popular os elementos visuais da cultura ilhoa: o fazer das mulheres rendeiras, o vínculo simbólico com a biodiversidade marinha, especialmente com a baleia-franca-austral, destacando a importância de refletir no campo do sensível, a relação interespécie tanto no patrimônio cultural como nos direitos da natureza.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Fitogramas: Impressões Botânicas Sobre Película – Duo Strangloscope
Hora: 10h às 13h e 16h às 19h
Local: Laboratório de Fotografia Ceart
Sinopse:A oficina “Fitogramas: Impressões botânicas sobre película” propõe uma imersão sensorial e poética nas fronteiras entre cinema experimental, práticas ecológicas e artes visuais. Através da criação de fitogramas — impressões diretas de plantas e flores sobre película fílmica — a atividade oferece aos participantes a oportunidade de explorar uma abordagem não convencional da imagem em movimento, utilizando a natureza como meio expressivo e a luz como linguagem. O processo, que se estrutura em duas etapas (impressão e revelação), propõe um diálogo entre técnica e intuição, ciência e arte, matéria e gesto. Partindo de um embasamento histórico que conecta o surgimento dos fitogramas a experiências fotográficas e cinematográficas do início do século XX, os participantes são convidados a interagir com a materialidade da película analógica, compreendendo sua fisicalidade e possibilidades plásticas. As plantas e flores utilizadas são coletadas de forma consciente no entorno da própria oficina, reforçando o vínculo com o território e com os ciclos naturais. Mais do que uma experiência técnica, a proposta é uma vivência artística e coletiva, onde o gesto de imprimir imagens botânicas diretamente sobre o filme se torna ato de criação sensível, colaborativo e ambientalmente responsável. A oficina valoriza o processo como forma de construção estética, em um fluxo que atravessa o fazer manual, o pensamento ecológico e a criação expandida no campo das imagens em movimento. O resultado da oficina culmina em uma projeção pública ao ar livre, na área externa da UDESC, acompanhada por improvisação sonora ao vivo, transformando o gesto pedagógico em um momento de partilha artística — um acontecimento expandido de cinema, som e natureza. Essa apresentação final reforça a proposta de um cinema performativo, relacional e sensorial, profundamente alinhado aos debates contemporâneos da arte. Com foco na acessibilidade e inclusão, o projeto também dialoga com práticas educativas desenvolvidas previamente com públicos diversos, como pessoas cegas, surdas e frequentadoras de centros de atenção psicossocial, evidenciando seu compromisso com ações afirmativas e com a democratização do acesso aos saberes e processos artísticos.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: 3ª Palestra Design Upcycling e Economia Circular – Agustina Comas SP (Nacional) e Carina Zagonel
Hora: 11h às 12h
Local: Bloco Central – Auditório
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Gruve–se: O Corpo Precisa Dançar
Hora: 12h às 13h
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: As artistas Duda Movimenta e Emi Índigo convidam músicos, poetas e dançarines de Florianópolis para construir uma cultura de rua democrática e improvisada. Gruve-se traz a força do Teatro Hip-Hop, conectando corpos dissidentes através das culturas Hip Hop e Ballroom, reforçando a importância da dança como depoimento da nossa vida. A performance é permeada com influências das danças urbanas como Breaking, House, Hip Hop Freestyle, Popping e Voguing, e influências sonoras como R&B, Boom Bap, Jazz, Vogue Beat, House, Funk Brasileiro e Funk Norte-americano. A dramaturgia do trabalho resgata a dinâmica das batalhas de poesia (slams) e rimas cantadas (chants) dos bailes da Cultura Ballroom. O elenco que é protagonizado por corporeidades pretas e LGBTQIAPN+ traz jogos de improviso entre música, voz e corpo, delineando suas existências políticas no agora e resgatando memórias da origem das culturas Hip Hop e Ballroom.
Classificação Etária: Livre
Atividade: Oficina Autistar – Patri Pimenta e Arais Bernardo (Turma 2)
Hora: 13h às 16h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Teatro Educação
Sinopse: As oficinas Autistar propõem a realização de duas oficinas teatrais acessíveis voltadas a adultos autistas, cada uma com duração de três horas e com a participação de até 12 pessoas por dia. Ao todo, serão atendidos 24 participantes, distribuídos entre os dois encontros. As oficinas serão ministradas pelos arte-educadores autistas Patri Pimenta e Araís Bernardo. O objetivo é criar um espaço seguro, acolhedor e sensível à neurodivergências, no qual a arte da cena atue como uma estratégia de fortalecimento de vínculos. Através de jogos de improvisação, exercícios de consciência corporal e vocal, e dinâmicas teatrais adaptadas às especificidades autistas, as oficinas buscam ampliar o acesso de pessoas autistas às artes cênicas, promover a valorização de suas singularidades e fomentar redes de apoio. Autistar nasce da necessidade em criar espaços artísticos que pensem a acessibilidade cultural, propondo um teatro que acolhe, representa e transforma. No ato da Inscrições será disponibilizado o planejamento e o cronograma de atividades de cada oficina, a fim de proporcionar previsibilidade aos participantes.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Espetáculo Arandua
Hora: 13h30 as 14h15
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 1
Sinopse:A história da criação contada através da cosmovisão Guarani. A dramaturgia revela-se a partir dos elementos que compõe o cotidiano Guarani. Tudo, objetos, roupas, instrumentos, adornos, animais e natureza, têm uma história e um porque, nada está fora do seu lugar de poder dentro da cultura. Embarque no som do tambor sinta o chamado da natureza. Depois de sonhar com um beija-flor sagrado, Djatchuká sai em busca de uma terra não muito longe, lá ela encontra a tchedjaryi (anciã), que nos conta as histórias ao redor do fogo e aponta os caminhos de Arandua, a sabedoria ancestral. Reviver as histórias é uma das práticas do nhandereko, o sistema de vida Guarani, que renova e fortalece a cultura através de gerações.
Inscrições: Ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Viadoplanta – O Teatro da Néctarpolítica
Hora: 14h às 19h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Dança 1
Sinopse: Após duas edições consecutivas, realizadas em dois estados diferentes, primeiramente em Manaus/AM, no ano de 2023, e em 2024 na cidade de Florianópolis/SC, o curso VIADOPLANTA – o teatro da NÉCTARPOLÍTICA se mantém no princípio de continuidade dos estudos e pesquisas. Este projeto surge do interesse em fazer interagir corpos sexo-gênero dissidentes, indígenas e negros com as plantas, para, por meio disso, pensar/mover cena, pedagogias, narrativas estéticas e construção de comunidades. No contexto da presente proposição, o curso ocorrerá no período de 2 dias, com a carga horária de 16 horas, e selecionará 20 artistas abarcados pelos recortes minoritários já referidos, com idade a partir de 18 anos, para o desenvolvimento da 3ª ação deste projeto artístico-formativo. A ideia do projeto nasceu no ano de 2022, com a entrada do proponente, Saile Moura Farias, no curso de Doutorado em Artes Cênicas (UDESC-PPGT). Com o interesse de estudar Artes Cênicas e a ecologia, havia o desejo primário de articular conceitualmente tais universos, pensando as noções de Ética bixa (Vidarte, 2019) e Sistema radicular (Mancuso, 2019), como matriz de investigação. Para o aprofundamento da pesquisa, o curso VIADOPLANTA foi sendo desenhado, sobretudo pela compreensão de que seria na relação com outras corporeidades não hegemônicas que a pesquisa poderia ser incorporada e manuseada realmente, através de experimentações práticas, análises, diálogos e outros delineamentos no coletivo. Após duas edições, a proposta se institui como uma pedagogia sólida, logo que por meio dela pôde-se reunir diversos artistas, inclusive pessoas que não estavam no contexto acadêmico, para ampliar perspectivas de mundo, fortalecer discursos decoloniais e produzir cena contemporânea. Na edição de Florianópolis (2024), a oficina VIADOPLANTA ocorreu vinculada a um evento cultural denominado de MOSTRA CPF DAS CÊNICAS, com o intuito de compartilhar com a comunidade, vídeo-performances construídas pelos/as estudantes com base nos estudos em sala de aula. Para a 3ª edição, pretende-se um trabalho imersivo, concentrado em 3 dias, com o interesse de que na finalização tenhamos como documento uma série de foto-performances. Além do mais, como direcionamento metodológico a oficina estará contemplada na cartografia como veículo de prática e produção, estabelecendo as criações e os estudos teóricos como mecanismos de potencialização da experiência de ensino-aprendizagem, ponderando a escuta sensível do corpo, consciência do movimento, expressividade e repertórios individuais e coletivos.
Inscrições:
Classificação Etária:18
Atividade: Oficina Criação com Upcycling – Agustina Comas
Hora: 14h às 17h30
Local: Bloco Central – Ateliê de Costura
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Modelagem de Amuletos em Cerâmica Memória e Conexão Ancestral – Sandra Tanhote Sousa
Hora: 14h às 18h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Oficina de Cenografia
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina Matéria de Encontro: Escultura Colaborativa em Argila – Maria Carolina Rocha, Murilo Brogim, Laura Folletto e Helena Silva
Hora: 14h às 18h
Local: Bloco das Artes Visuais – Externo
Sinopse:O projeto propõe um processo artístico-pedagógico colaborativo em duas etapas: uma ativação de residência no FIK Itinerante e uma residência artística aberta para construção coletiva de uma escultura no Campus I da Udesc durante o FIK 2025. Partindo da escuta e da convivência como núcleo metodológico, convida o público a imaginar, intervir e criar junto, transformando o espaço em lugar de encontro e pensamento crítico. Na ativação, participantes são convidados a colaborar na criação de uma escultura em argila de até 70 x 70 x 70 cm em um único dia, transformando o local temporariamente em ateliê e deixando como resultado um vestígio sensível do encontro. Já na residência, a equipe e o público modelam, detalham e finalizam juntos uma forma maior, de até 1,5 m x 1,5 m, construida em argila com composição autofraguante. Mais que um objeto acabado, a obra resultante será um testemunho material do processo partilhado, da escuta e do gesto coletivo.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficina de Produção Musical: Produzir com o que se Tem, Criar com o que se É – Monalicia Knob
Hora: 14h às 18h
Local: Bloco da Música – Sala 105
Sinopse: Esta oficina propõe uma imersão na produção musical como ferramenta de autonomia, fortalecimento e resistência, especialmente voltada para pessoas dissidentes que enfrentam inúmeras barreiras no acesso a conhecimentos técnicos na área da música. Em um cenário em que o fazer artístico é frequentemente condicionado por estruturas excludentes, como o alto custo de formação, a exigência de equipamentos caros, a imposição de padrões estéticos e de visibilidade, e a predominância de conteúdos técnicos em língua inglesa, esta proposta parte do princípio de que a arte não precisa de permissão para existir, e que é possível sobreviver com sua própria arte. Nessa perspectiva, a produção musical é compreendida como um instrumento de sobrevivência, uma prática de liberdade e uma linguagem poderosa para narrar vivências, fortalecer identidades e alcançar autonomia, inclusive financeira. A oficina oferece conteúdos práticos como a introdução aos equipamentos necessários, formas acessíveis de utilizá-los, uso de softwares gratuitos, princípios de composição, mixagem e masterização, além de promover reflexões políticas sobre o atual mercado da música para que cada participante possa se apropriar do som como meio legítimo e emancipador de expressão — mesmo com recursos limitados.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Oficinas de Arte Têxtil e Sustentabilidade – Cristine Bhadram – Turma 1
Hora: 15h às 17h
Local: Bloco das Artes Visuais – Sala de Cerâmica
Sinopse:
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Fanfa da Ponte Show
Hora: 17h às 18h
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: A Fanfa da Ponte Show é um desdobramento da Fanfarra da Ponte, grupo constituído por mais de 80 pessoas e que vem firmando um laço forte com as representações culturais da região, tanto na abertura do carnaval como na formação de mais de 200 novos musicistas. As apresentações da Fanfa da Ponte Show levam essa energia do encanto pela música e traz um lindo repertório de músicas conhecidas pelo público através de arranjos próprios, com um número reduzido de integrantes, a fim de ser mais viável estar em diferentes espaços. Através da iniciação e desenvolvimento da linguagem musical a pessoa está mais apta a compreender o mundo. A linguagem musical permite desenvolver uma dimensão lógica como também lúdica da capacidade do ser humano. Muitas vezes esse contato é mais raro e difícil, fazendo com que se torne uma linguagem distante e desconhecida.
A apresentação pode ser no palco e com microfonação, mas também pode ser no chão, sem microfonação, por serem instumentos de sopro e percussão e ter uma dinâmica de encontro próximo com o público, contempalndo de perto e fluindo junto.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Show Gota do Oceano – Tom Bueno
Hora: 18h às 19h
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: O show “Gota do Oceano” traz músicas do álbum musical de mesmo nome, do multiartista Tom Bueno. Lançado em 2025, o trabalho já foi apresentado na cidade de São José em duas ocasiões: 24 de agosto de 2024 (Theatro Adolpho Mello) e 7 de junho de 2025 (Teatro do CEU). O álbum foi produzido ao longo de 2024 através de projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo. Tom Bueno é compositor, cantor, produtor musical, ator, artista de voz e dublador. Em 2015, iniciou sua trajetória como cantor solista no espetáculo “Eu Sou Maria - Nativitaten”, do Natal Luz de Gramado, maior evento de natal da América do Sul. A partir de então, participou de diversas produções no teatro musical, circulando entre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás. Desde 2017, é integrante do elenco de Korvatunturi, um dos espetáculos que por mais tempo esteve em cartaz na cidade de Gramado. Também em 2017, co-produziu o álbum musical Paralelo Útil, de Gustavo Cavalheiro e Lucas Furtado; e em 2019 fundou a produtora de áudio Metelkova Estúdio. Em 2024, inaugura seu trabalho autoral com a produção de “Gota do oceano”. As escolhas musicais, arranjos e instrumentação presentes ao longo de “Gota do oceano” revelam a influência de artistas da cena internacional como Jorge Drexler, 5 a seco, Milton Nascimento, Vitor Ramil, e também da cena musical independente do sul do país, como Pônei Xamânico, Expresso Livre, Orquidália, entre outros. Mixado e masterizado por Gustavo Cavalheiro e Vinícius Borges, o álbum navega entre a MPB e o Rock, e conta com a participação de artistas da Grande Florianópolis. As gravações foram realizadas nos estúdios JP, em São José, e Metelkova, em Florianópolis. Em novembro de 2024, a canção “Fila do pão”, que integra o trabalho, esteve entre as finalistas no Festival da Canção de Camboriú.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Show Banda Tran
Hora: 19h15 às 20h15
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse:No próximo dia 22/11, a Udesc será palco do FIK 2025 - Festival Internacional de Arte e Cultura José Luiz Kinceler. Na programação a banda TRAN fará show ao vivo com músicas em português inéditas marcando o lançamento do EP “Escuro Iridescente”; trabalho viabilizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc 2024 (Edital Circuito Catarinense de Cultura da Fundação Catarinense de Cultura). O repertório inclui todas as 5 faixas do EP em arranjos exclusivos para o show ao vivo. A apresentação contará com intérprete de Libras e traz como convidada a tecladista Cassini Piffer. Criada em Florianópolis em 2023, a banda TRAN surge do ímpeto dos integrantes de construir uma sonoridade única. Misturando metal progressivo com os gêneros de nu metal e shoegaze, utilizam-se de métricas complexas, compassos atravessados, melodias reverberantes e atmosferas densas, propondo uma experiência de escuta imersiva, visando atingir emoções catárticas. Abordando temáticas introspectivas, com lírica suave e outrora agressiva, as letras conversam com a complexidade emocional humana, descrevendo tramas de isolamento, tristeza, fúria, nojo mas também, esperança e vislumbre onírico. A participação da banda TRAN no FIK 2025 representa uma oportunidade estratégica de valorização da produção cultural independente desenvolvida por estudantes da universidade e por artistas atuantes na cena underground catarinense. Em um cenário musical frequentemente marcado por estéticas homogêneas, iniciativas como esta ampliam a diversidade sonora do evento, fortalecem a representatividade de vozes emergentes e reafirmam o papel da universidade pública como agente ativo na formação, fomento e difusão da cultura contemporânea.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: 10
Atividade: Contestados
Hora: 20h às 20h55
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 1
Sinopse: Uma extensa área de terra. Milhares de pessoas envolvidas. Interesses econômicos internacionais. Questões religiosas. Interferência de forças do estado. Conflito armado. Mortes. Muitas mortes. Uma narrativa oficial. Lembranças que aos poucos são apagadas. Com elementos comuns a tantas tragédias, o Sul do Brasil foi palco de uma das mais dramáticas guerras que já aconteceram em solo brasileiro. Santa Catarina. Início do século XX. Uma história que precisa ser revisitada.
Inscrições: Ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária: 12
Atividade: Flor ET – Brazapunk
Hora: 20h30 às 21h30
Local: Estacionamento Ceart – Palco Externo
Sinopse: É tudo plástico! No ar, na comida, nos oceanos. É tudo plástico! Nas relações, nas invenções, na arte. É tudo plástico! Algoritmos em absoluta dominação. Estamos fartos de tanto plástico! BRAZAPUNK é movimento. É grito que reverbera no asfalto. É esperança que brota na fissura do concreto. Mistura gêneros como quem dança sobre a brasa, incomoda os cabeça rasa. É como manifesto que nasce o segundo disco da FLOR ET. Sempre reverenciando a musicalidade brasileira, mas agora com mais peso e potência. Letras urgentes, arte libertária, estética vibrante num tropicalismo punkeado que permeia o show por completo. De Porto Alegre (RS), agora sediada em São Paulo (SP), a nave floreteana converge na sua identidade riffs de guitarra e sax, sintetizadores imersivos e grooves que balançam até headbangers. Em oito anos de estrada, com os discos FUTUROTRÓPICA e BRAZAPUNK lançados, a FLOR ET passou por palcos relevantes como: Circo Voador (RJ), Palco Ultra (MG), SP ROCK FEST (SP), Festival Timbre (MG), Marte Festival (MG), HackTown SRS (MG), CCBB BH (MG) Festival da Lua Cheia (SP), Festival Pop Up (MG), Maratona Cultural (SC), FIMS (PR), Formemus (ES), TUM (SC), Psicodália (SC) e Morrostock (RS).
Inscrições: Aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: 10
Atividade: Coração em Chagas – Grupo de Teatro Científico da UEPG
Hora: 21h05 às 22h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 2
Sinopse: "Coração em Chagas" é uma peça de teatro, de temática científica, criada para palco italiano, mas que funciona muito bem em qualquer espaço exceto arena completa. A sinopse do espetáculo é a seguinte: "Coração em Chagas" apresenta, por meio de um olhar histórico, artístico, científico e, acima de tudo, humano, um cientista (Carlos Chagas) e suas descobertas. O contexto social e a vida cotidiana são a fonte de conhecimento para cientistas que amam, acima de tudo, as pessoas. Na trama, a temática da doença de Chagas é apresentada, também, por meio de pesquisas de mulheres cientistas que investigam esse tema na UEPG. Através da peça teatral, o conhecimento científico sobre a doença de Chagas é apresentado, enfatizando aspectos sociais e culturais que podem desencadear novas doenças.
Inscrições: Ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária: 12
23/11/25 (DOM)
Atividade: Traços de Floripa – Laboratório de Representação Fotográfica
Hora: 10h às 20h
Local: Bloco Administrativo – Hall
Sinopse: A exposição "Traços de Floripa" apresenta uma seleção de 20 fotografias realizadas por estudantes da disciplina de Fotografia II do curso de Design Gráfico da Udesc. A atividade, já tradicional na formação, convida os alunos a percorrerem paisagens de Florianópolis por meio de um circuito com dez temas que exploram aspectos únicos da Ilha da Magia.
Atividade: Coleção Afrofuturismo – Maria Eduarda Corrêa
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Amarelo – Hall
Sinopse: Se manifestando como um espaço de expressão, a coleção afrotuturismo aborda a ancestralidade como ponto de partida para a construção de um futuro. Um futuro que honra suas origens, culturas e tecnologias ancestrais. Suas criações são atos de conexão com a estética africana, afro-brasileira e negra em sua completude. Com búzios, pérolas, sobreposições de tecido, amarrações e adornos de cabeça, a coleção também se apresenta com os símbolos adinkras, trazendo em formas de símbolos as cosmovisões da África Ocidental. Afrofuturismo é sobre se potencializar com seu próprio poder.
Atividade: Oficina Tradições Folclóricas como ferramenta de desenvolvimento e criação da música contemporânea – Augusto Baschera – PNAB SC
Hora: 09h às 12h
Local: Bloco da Música – Sala 104
Sinopse: O workshop "Improvisação Musical Inspirada na Música Folclórica", ministrado por Augusto Baschera, terá uma carga horária de 12 horas, distribuídas em 4 dias, com 3 horas de duração cada encontro. As inscrições serão gratuitas e o workshop será aberto a todas as idades. O objetivo do workshop é preservar e reinterpretar as tradições culturais, utilizando-as como uma ferramenta de desenvolvimento e criação musical contemporânea. O workshop buscará inspirar os participantes a explorar e desenvolver suas habilidades de composição e improvisação musical através do estudo e análise da música folclórica açoriana, integrando técnicas composicionais e performáticas. A oficina será realizada na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), um espaço que oferece infraestrutura adequada e acessível para todos os participantes. Além disso, serão garantidas medidas de acessibilidade, incluindo a presença de intérpretes de Libras para promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. Durante o workshop, os participantes serão guiados por Augusto Baschera, um renomado violonista e guitarrista com vasta experiência internacional. Através de uma combinação de teoria e prática, o workshop proporcionará um ambiente de aprendizado colaborativo e criativo, culminando na criação de obras musicais individuais e coletivas. O projeto reforça o compromisso com a democratização do acesso à cultura, oferecendo uma oportunidade única para músicos de todas as idades e níveis de experiência se engajarem em um processo artístico enriquecedor e significativo.
Inscrições:
Classificação Etária: Livre
Atividade: Exposição: Rendeiras Eubalaenas – Marion De Martino
Hora: 10h às 22h
Local: Arena
Sinopse: Através de uma poética visual de realismo mágico acerca das cultura marítimas do sul do Brasil. A exposição combinará esculturas cerâmicas vitrificadas, elementos da renda de bilro e objetos relacionais, oferecendo uma experiência reflexiva que homenageará em uma abordagem contemporânea e popular os elementos visuais da cultura ilhoa: o fazer das mulheres rendeiras, o vínculo simbólico com a biodiversidade marinha, especialmente com a baleia-franca-austral, destacando a importância de refletir no campo do sensível, a relação interespécie tanto no patrimônio cultural como nos direitos da natureza.
Atividade: Exposição Coleção Autoral Chaos – Ane Caroline Muller, Pam Ignowski e Roberta Coelho Telles
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Amarelo – Hall
Sinopse: “Chaos” é uma coleção autoral desenvolvida por três alunas da quinta fase do curso de Moda da UDESC, no âmbito da disciplina de Produto de Moda. Nascida a partir de um processo criativo e experimental que utiliza tecidos doados por empresas têxteis – portanto, baseada no reaproveitamento de materiais e na sustentabilidade –, a coleção emerge como um manifesto visual e conceitual sobre a juventude contemporânea. Em um mundo marcado por incertezas, hiperconexão e pressão por produtividade, os jovens se veem forçados a se fragmentar: assumem múltiplos papéis, transitam entre realidades distintas e reinventam suas identidades para ocupar espaços, pertencer e sobreviver. “Chaos” traduz essa experiência por meio de formas desconstruídas, sobreposições, texturas conflitantes e uma paleta de cores que oscila entre o caos e a harmonia. O resultado é uma estética propositalmente instável e ambígua – tal qual a realidade que representa. Objetivo da Exposição: A proposta é apresentar “Chaos” como mais do que uma coleção de moda: como uma instalação artística que reflita o estado fragmentado da juventude na sociedade contemporânea. A exposição visa criar um espaço de reflexão, identificação e questionamento, ao mesmo tempo que valoriza práticas sustentáveis e o potencial criativo de jovens designers em formação.
Atividade: Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive - Desterro - Observatório de Violência em Florianópolis
Hora: 10h às 22h
Local: Bloco Central - Corredor Superior
Sinopse: A exposição Favelagrafia: a comunidade pelos olhos de quem a vive é resultado de um projeto realizado pelo Desterro - Observatório de Violência em Florianópolis, em parceria com a Associação de Amigos da Casa da Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó (ACAM) e o grupo Jornalismo e Ação Comunitária (JAC/UFSC). Nele, crianças e jovens de 8 a 17 anos participaram de oficinas de letramento digital e fotografia, onde desenvolveram um Mapa Cultural do Morro do Mocotó. O Mapa tem como intuito explorar o olhar dos educandos e suas relações com o entorno – retratando lugares dentro da comunidade que são significativos em suas vivências. O projeto surgiu em 2023 a partir de inquietações dos educandos em relação à representação da comunidade em meios de comunicação tradicionais e resultados de buscas na internet. Todas as etapas de desenvolvimento, da criação do mapa à produção das fotos, foram feitas integralmente pelos educandos. A definição dos trajetos das oficinas de fotografia, assim como o processo curatorial das fotos, também foram protagonizados pelos estudantes. Trabalhando território, pertencimento, negritude e direito à cidade, Favelagrafia resulta na criação de uma tecnologia social construída coletivamente e que valoriza os saberes dos sujeitos envolvidos no processo, ressaltando a importância de considerar as percepções locais em propostas educativas, valorizando a ligação dos moradores com a sua comunidade. A nossa proposta é socializar os resultados da exposição dos materiais produzidos durante dez dias, nos quais estaria incluída a semana da Consciência Negra, com a realização de uma roda de conversa como sessão de abertura.
Atividade: Oficina Bloco Cores de Aidê em Movimento
Hora: 13h às 13h40
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: O bloco Cores de Aidê está em movimento e é Formado por uma diversidade de mulheres e pessoas não binárias, fazendo ecoar o samba reggae pelas ruas de Florianópolis desde 2016. As apresentações do grupo trazem a dança, o canto e a percussão, mas para além disso, o engajamento na luta por justiça social e transformação por meio da arte, da música e do carnaval. Dessa forma, o grupo vem se apresentando com um projeto chamado Festa de Aidê, que tem o objetivo de levar essa potência até mais pessoas, principalmente aquelas com deficiência, com a inclusão de recursos de acessibilidade como interpretação para Libras e abafadores de ruído.
Inscrições: Aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Viadoplanta – O Teatro da Néctarpolítica
Hora: 14h às 19h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Dança 1
Sinopse: Após duas edições consecutivas, realizadas em dois estados diferentes, primeiramente em Manaus/AM, no ano de 2023, e em 2024 na cidade de Florianópolis/SC, o curso VIADOPLANTA – o teatro da NÉCTARPOLÍTICA se mantém no princípio de continuidade dos estudos e pesquisas. Este projeto surge do interesse em fazer interagir corpos sexo-gênero dissidentes, indígenas e negros com as plantas, para, por meio disso, pensar/mover cena, pedagogias, narrativas estéticas e construção de comunidades. No contexto da presente proposição, o curso ocorrerá no período de 2 dias, com a carga horária de 16 horas, e selecionará 20 artistas abarcados pelos recortes minoritários já referidos, com idade a partir de 18 anos, para o desenvolvimento da 3ª ação deste projeto artístico-formativo. A ideia do projeto nasceu no ano de 2022, com a entrada do proponente, Saile Moura Farias, no curso de Doutorado em Artes Cênicas (UDESC-PPGT). Com o interesse de estudar Artes Cênicas e a ecologia, havia o desejo primário de articular conceitualmente tais universos, pensando as noções de Ética bixa (Vidarte, 2019) e Sistema radicular (Mancuso, 2019), como matriz de investigação. Para o aprofundamento da pesquisa, o curso VIADOPLANTA foi sendo desenhado, sobretudo pela compreensão de que seria na relação com outras corporeidades não hegemônicas que a pesquisa poderia ser incorporada e manuseada realmente, através de experimentações práticas, análises, diálogos e outros delineamentos no coletivo. Após duas edições, a proposta se institui como uma pedagogia sólida, logo que por meio dela pôde-se reunir diversos artistas, inclusive pessoas que não estavam no contexto acadêmico, para ampliar perspectivas de mundo, fortalecer discursos decoloniais e produzir cena contemporânea. Na edição de Florianópolis (2024), a oficina VIADOPLANTA ocorreu vinculada a um evento cultural denominado de MOSTRA CPF DAS CÊNICAS, com o intuito de compartilhar com a comunidade, vídeo-performances construídas pelos/as estudantes com base nos estudos em sala de aula. Para a 3ª edição, pretende-se um trabalho imersivo, concentrado em 3 dias, com o interesse de que na finalização tenhamos como documento uma série de foto-performances. Além do mais, como direcionamento metodológico a oficina estará contemplada na cartografia como veículo de prática e produção, estabelecendo as criações e os estudos teóricos como mecanismos de potencialização da experiência de ensino-aprendizagem, ponderando a escuta sensível do corpo, consciência do movimento, expressividade e repertórios individuais e coletivos.
Inscrições:
Classificação Etária: 18
Atividade: Stop com Suzaninha: 60 anos da Udesc
Hora: 14h às 15h
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: Stop com Suzaninha: 60 Anos da Udesc é uma edição especial e comemorativa inspirada no sucesso Stop the Night, show-jogo apresentado por Suzaninha desde 2023, que já reuniu mais de 15 mil pessoas. Para celebrar as seis décadas da Universidade do Estado de Santa Catarina, Suzaninha – drag queen, comunicadora e ícone da cena cultural catarinense (ganhadora da medalha Cruz e Sousa 2023) – comanda o show repleto de diversão, memória e homenagens em forma de jogo. Com categorias criativas que atravessam a história, os cursos e o cotidiano da Udesc, o público é convidado a jogar, se emocionar, rir e relembrar momentos marcantes da instituição. Uma experiência interativa, afetuosa e irreverente que une passado, presente e futuro com brilho, inteligência e performance.
Inscrições:
Classificação Etária:
Atividade: Espetáculo Não Corre, Menino!
Hora: 15h às 15h45
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 1
Sinopse:Não Corre, Menino! é a história de Eduardo da Silva Santos, menino negro, de 11 anos, nos conta como que ele foi alvo de uma bala perdida. O monólogo denuncia a violência contra as crianças negras e periféricas e faz uma crítica ao racismo e à violência desproporcional que é utilizada pelas forças armadas nas periferias do Brasil. A peça traz uma reflexão sobre futuros possíveis. Futuros onde meninos negros possam correr livremente, sem serem alvos de balas perdidas.
Inscrições: Ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária:12
Atividade: Mostra no Meio do Caminho, uma Rua: Redesenho Urbano Sensível a Infância no Entorno Escolar – Gabriela Torres
Hora: 15h às 16h30
Local: Bloco das Artes Cênicas – Sala 105
Sinopse: A exposição composta pelo Projeto Ecoa – Recortando a Dor reverbera, em forma visual, os impactos da violência doméstica contra a mulher. Através de obras compostas por frases reais relatadas por vítimas, sobrepostas e recortadas em papel, a artista propõe uma narrativa sensível e profunda. Cada obra é confeccionada com bisturi em papel branco, evocando bordados, que no lugar de linhas, são definidas por incisões que sugerem lacunas e feridas emocionais. O espectador se vê diante de fragmentos de relatos que se entrelaçam em silêncio. A instalação permite que cada visitante trace sua própria rota de interpretação, criando ressonância reflexiva. A personagem anônima representada nos recortes encontra espelhamento em outras histórias, ativando um processo de reconhecimento e conscientização coletiva.
Atividade: Telecoteco de Parquinho – Silvio Mansani e grupo
Hora: 16h às 17h
Local: Estacionamento Ceart – Pavilhão das Feiras
Sinopse: Espetáculo musical para o público infantil, baseado em canções autorais de Silvio Mansani, que tematiza brincadeiras infantis, tais como: Amarelinha, Passa-anel, Telefone-sem-fio, Pega-pega, esconde-esconde e Ciranda. Além disso, o repertório ainda conta com canções do antigo trabalho "No dorso do Rinoceronte", de Silvio Mansani e Emilio Pagotto.
Inscrições: aberto ao público, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Cantigas de Boi – Pense com Arte
Hora: 17h às 17h45
Local: Bloco das Artes Cênicas – Laboratório 1
Sinopse: Espetáculo teatral que envolve brincantes, música ao vivo e teatro de bonecos inspirado nos mestres mamulengueiros. Tem como objetivo fazer um resgate dos festejos de Boi do país, apresentando diversas facetas e referências como Boi de Mamão, Boi Bumbá, Bumba meu Boi, Boi de Janeiro e outras manifestações das diversas regiões brasileiras. Seus bonecos e adereços são confeccionados através do reaproveitamento de sucatas e materiais orgânicos. "Cantigas de Boi" conta a história da chegada de Pai Francisco e Catirina nas terras do fazendeiro Tião, dono do Boi Mimoso. Mas Mimoso morreu! E agora, para ajudar a reviver esse boi virão personagens de todo canto do Brasil.
Um espetáculo que resgata músicas de diversos folguedos brasileiros com a estrutura cênica do teatro de mamulengo.
Inscrições: Ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária: Livre
Atividade: Quimera – Um Espetáculo Muito Drag – A Nova Hera
Hora: 19h às 21h
Local: Bloco das Artes Cênicas – Espaço 2
Sinopse: "Quimera - Um espetáculo muito drag" é um show inovador e imersivo que une teatro, audiovisual, música e arte drag, criando uma experiência sensorial e emocional para o público. O espetáculo é protagonizado pela drag queen "A Nova Hera" e leva o espectador a uma jornada de autoconhecimento, autenticidade e auto expressão. A história se desdobra em três atos (I. Tudo o que quero ser; II. Preciso me encontrar; III. Sou o que sou) através de performances que transitam entre a musica popular brasileira, clássicos do teatro e cultura pop. O espetáculo conta com mais de dez performances que combinam projeções mapeadas, coreografias originais, videoclipes, interlúdios audiovisuais em formato documental e interações com o público. As projeções mapeadas e personalizadas transformam o palco, transportando os espectadores para um universo visualmente dinâmico e profundamente reflexivo.
Inscrições: Ingressos distribuídos 30 minutos antes, no local, sujeito à lotação
Classificação Etária:
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