Evento ocorreu em Florianópolis - Foto: Divulgação
Resultados parciais de uma pesquisa sobre núcleos de apoio à saúde da família (Nasf) no âmbito da atenção primária em Santa Catarina, coordenada pela professora
Carine Vendruscolo, do curso de
Enfermagem do
Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Unversidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), foram apresentados no
2º Simpósio Internacional de Promoção da Saúde, na semana passada, em Florianópolis.
Os dados do estudo, que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), foram expostos pela aluna de Enfermagem Kátia Jamile da Silva, bolsista de iniciação científica.
Participaram do simpósio as professoras Carine Vendruscolo, Kiciosan Galli, Adriana Gracietti Kuczmainski, Andrea Dall Agnol, Fabiane Portille, Michelle Durand, Francielle Girardy e Graciele Busnello.
O trabalho, que deverá ficar pronto no fim de 2018, reúne quatro instituições parceiras: as universidades do Vale do Itajaí (Univali), Federal de Santa Catarina (Ufsc), Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc). Essas instituições são responsáveis pela coleta e pela análise dos dados em todas as regiões de Santa Catarina.
Além da professora Carine, participam do estudo pela Udesc Oeste as docentes Lucimara Ferraz, Letícia de Lima Andrade, Denise Antunes de Azambuja Zoche, Fernanda Metelski, Édlamar Kátia Adamy e Fernanda Ledra e o professor Samuel Spiegelberg Zuge.
Mapeamento de movimentos
Segundo Carine, a pesquisa busca avaliar o trabalho das equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família a partir do mapeamento dos movimentos da educação permanente em saúde desenvolvidos com os trabalhadores dos núcleos, mediante a realidade social em SC.
De acordo com a professora da Udesc Oeste, os núcleos têm equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento e atuam de maneira integrada com apoio aos profissionais das equipes de saúde da família e atenção básica para populações específicas. O trabalho abrange oito microrregiões em SC.
Como justificativa para a realização da pesquisa, o projeto aponta a existência de "uma recorrente dificuldade entre as equipes de profissionais e trabalhadores que atuam no Sistema Único da Saúde (SUS) em relação à organização do processo de trabalho, visando a superação do modelo biomédico ainda hegemônico em relação a atenção à saúde".
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