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Notícia

04/02/2021-15h02

Artigo da Udesc Lages sobre mapeamento na Coxilha Rica é publicado em revista suíça

Jéssica da Silva Costa, mestre em Engenharia Florestal pela Udesc Lages, é autora do artigo - Foto Divulgação
Um artigo produzido no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, foi publicado na revista científica Remote Sensing, referência na área de Geociências e Sensoriamento Remoto. O trabalho tem como autora Jéssica da Silva Costa, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal.

Intitulado "Benefits of Combining ALOS/PALSAR-2 and Sentinel-2A Data in the Classification of Land Cover Classes in the Santa Catarina Southern Plateau", o artigo avalia o desempenho de um sensor japonês, operando na região das microondas para caracterizar as principais classes de uso da terra na região da Coxilha Rica e mapear, de forma automatizada, a representatividade destas classes na região.

O artigo é fruto da dissertação de mestrado de Jéssica, defendida em 2020, sob orientação dos professores Veraldo Liesenberg e Marcos Benedito Schimalski. Com o título "Uso de Sensores Ópticos e de Micro-Ondas para o Mapeamento da Cobertura da Terra do Planalto Sul do Estado de Santa Catarina", a pesquisa apresentou resultados do mapeamento de diferentes classes de uso da terra, compreendendo parte da Coxilha Rica. 

O trabalho mostra a viabilidade do uso de imagens de radar de abertura sintética da plataforma japonesa e os resultados poderão ajudar órgãos públicos a buscar o aprimoramento do mapeamento regional, onde a incidência de nuvens é extremamente alta. Além de conhecida pela paisagem e corredores de taipas para transporte de gado no período colonial, a Coxilha Rica apresenta importantes fragmentos de remanescentes florestais, banhados entremeados às pastagens, campos nativos, reflorestamentos e agricultura. 

De acordo com Jéssica, em geral, os mapeamentos são realizados com sensores de espectro óptico visível ou infravermelho. Já a microonda, também conhecida como Radar de Abertura Sintética (SAR), usada neste caso, pode obter dados independente das condições de iluminação, operando de dia ou à noite, e em quase todas as condições climáticas. "Os resultados são confrontados com dados ópticos do sensor óptico do Sentinel-2A. Entretanto, diante da frequente cobertura de nuvens na região, é necessário a investigação do desempenho de sensores que podem atravessar as nuvens", salienta.

O trabalho contou, também, com a participação de outros professores da Udesc Lages e de pesquisadores colaboradores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Manchester University, no Reino Unido.

Assessoria de Comunicação da Udesc Lages
Jornalista Tatiane Rosa Machado da Silva
E-mail: tatiane.silva@udesc.br
Telefone: (49) 3289-9130
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